segunda-feira, 21 de julho de 2008

PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO


Seja qual for o tema — diferença religiosa, racial, sexual, social —,
os debates sobre preconceito e discriminação são sempre polémicos.
Em Portugal não é diferente. Apesar do direito de igualdade garantido
pela Constituição, é consenso que a prática discriminatória, mesmo
velada, existe.
Negros, brancos, pobres, ricos, mulheres, analfabetos,
Homossexuais, mães solteiras, desempregados. Qualquer um pode
ser vítima dela. Mas, no geral, o que é considerado preconceito e
discriminação em Portugal?
Qual a diferença entre um e outro?
O que acontece com quem pratica este crime?
De acordo com um dicionário, preconceito é “conceito
ou opinião formados antecipadamente, sem maior
ponderação ou conhecimento dos fatos; ideia preconcebida”.
Ou ainda: “julgamento ou opinião formada sem se levar em conta
o fato que os conteste; prejuízo” e “suspeita, intolerância,
ódio irracional ou aversão a outras raças, credos, religiões”.
Traduzindo: uma pessoa preconceituosa tem sentimentos
e opiniões sobre alguém, geralmente intolerantes;
é algo abstracto.
A discriminação, por sua vez, é definida como “acto de distinguir,
estabelecer diferença, separar”. Ou seja, a discriminação é a
materialização do preconceito. Quando se pensa que
um homem é menos capacitado do que outro por causa
de sua cor, está se praticando o preconceito; mas quando
se rotula esse homem de incapaz, deixando expresso
que a ofensa foi motivada por conta da cor da pele diferente, ou opção sexual
está-se exercendo a discriminação.
A diferença efectiva entre discriminação e preconceito
é que a primeira se configura quando você, efectivamente,
trata com diferença uma pessoa de outra cor, ou deficiente físico,
por exemplo. Agora o preconceito é algo que alguém
carrega consigo. Uma pessoa pode ser preconceituosa e,
nem por isso, praticar a discriminação.

(pesquisa na net)

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