quarta-feira, 30 de setembro de 2009

RESUMO DA INTERVENÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA!




1 - Eu nunca disse nada sobre as escutas. Provem que eu disse alguma coisa sobre as escutas, vá lá! Provem!

2 - Primeiro vieram-me chatear com a merda do programa do PSD quando eu tava de férias, que tinha de falar e assim...

3 - Eu falei mas o PS continuou a melgar-me. Obviamente isto era para desviar as atenções. Suponho que do escândalo Carolina Patrocinio.

4 - Depois começaram com umas conversas sobre umas conversas que putativamente um senhor que talvez até já tenha visto em qualquer lado e que se calhar até trabalhou para mim, teve ou não teve com uns jornalistas quaisquer ... não sei.
Claramente o PS estava desesperado para calar o horrível escândalo que fez tremer o país (Carolina Patrocinio).

5 - Até foram buscar uma história velhissima de uma ida à Madeira que nem me lembro, sobre um assessor que não conheço onde aconteceram coisas que não recordo. Mas se recordasse provavelmente seriam falsas.

6 - Mas porque é que se lembraram desta merda agora? Perguntei-me eu? Carolina Patrocino! Foi a conclusão inevitavel a que cheguei.
Além de que não é crime ser desconfiado, como aquela pessoa que não conheço, e que dizem que trabalhou para mim poderá ter sido em relação a um assessor que ignoro e do seu comportamente numa viagem a um arquipélago que não me lembra o nome.

7 - Mas como essa história (totalmente falsa, disseram-me) punha em causa quem fala pela presidência, se seria Eu! Ou outra pessoa qualquer; achei por bem despedir essa pessoa que disse algo que me disseram que era falso e que eu não conheço lá muito bem.
Só para que as coisas fiquem claras.

8 - Fui à Chip7 e comprei o Norton para saber se andam a mexer no meu Outlook.

9 - Ser PR é fodido porque às vezes estás mesmo a rebentar para mandar um gajo aquela parte, mas não podes porque tens de manter a postura. E eu, por Portugal, calei-me a muito custo.
Espero que compreendam que a merda desta história (que desconheço completamente os seus contornos e para a qual fui chamado a despropósito) me obrigou a fazer algo que me enoja.

Falar com vocês.

Texto Original da Intervenção do Presidente da República
Erecções 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

AVANÇAR PORTUGAL



Na MEALHADA o AVANÇAR PORTUGAL mais uma vez é o eleito.
Por isso fico satisfeito, que se pode acrescentar ao que disse a Sofia e ao que disse o Luís? Ocorre-me apenas que me sinto satisfeito novamente. Porque a proposta política que se defendeu e explicou neste espaço saiu vencedora destas eleições. O manifesto com que se iniciou esta campanha foi cumprido, e o programa do PS foi o mais votado nestas eleições. Por uma margem inequívoca.
Isso deixa-me feliz, em primeiro lugar, por Portugal. Um projecto de modernidade, solidariedade, crescimento e emprego está em continuação. Não foi parado por Velhos do Restelo que insistiram em desfraldar bandeiras de medo. O PS percebeu a mensagem da crise e renovou o seu compromisso com o crescimento baseado na liberdade de iniciativa e na propriedade privada, mas também na política de redistribuição e de compromisso social. O PS percebeu que o atraso estrutural do país não era compatível com o adiar da modernidade em nome dos receios de sempre. E comprometeu-se a continuar a aposta na tecnologia, na I&D, no investimento público modernizador e no desafio energético.
Com o perdão do pleonasmo, o discurso derrotista foi derrotado. E isso é um sinal de maturidade civilizacional. O reforço do Estado Social como núcleo da coexão é outro. José Sócrates disse-o de forma clara: "Nem Estado Mínimo, nem Estado Total!".
Sinto-me feliz, por outro lado, por ter feito parte deste projecto. E hoje ter recebido o melhor dos testemunhos, quando alguém me disse que foi pelo SIMplex que votou PS. Deixo esse cumprimento a todos os amigos que participaram comigo nesta jornada. Na certeza, de que todos demos o melhor pela defesa do que acreditamos.

As análises e futurologias ficam para depois. Hoje, Portugal merece festejar.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MARIZA: HÁ UMA MÚSICA DO POVO

LOUÇÃ: OS PROFESSORES...


Há minutos, fora do pregão do culto que tanto o caracteriza, perante as câmaras de televisão e depois de acossado com a pergunta, de Louçã lá veio a resposta fatal.
"O BE defende uma avaliação de professores formulada por entidades externas, por institutos".
Finalmente caiu a máscara ao líder do BE. Os professores ficam agora a saber que o dr Louçã não defende a auto-avaliação como os professores e as suas associações de classe pretendem. O dr Louçã defende o essencial do modelo do PSD, uma avaliação externa à escola, feita por entidades contratadas para o efeito. Estou certo que´este é o último modelo de avaliação que os professores podem vir a querer. Outsourcing, nunca, é o que sempre tenho ouvido dos professores.
Mas ainda é tempo das organizações sindicais se pronunciarem sobre esta proposta de Louçã. Se o interesse e o esclarecimento dos professores valer, claro está, mais que o interesse partidário das organizações políticas em que alguns militam.

AMOR A PORTUGAL - DULCE PONTES


Ninguém se recordou mas não é a primeira vez que Cavaco Silva trama um dos seus para salvar a sua própria pele, já o tinha feito com Fernando Nogueira. Desta vez foi para tentar abafar uma conspiração que parece ter sido ele a promover, da outra vez deixou cair Fernando Nogueira por estar convencido de que não ganharia as presidenciais se Nogueira vencesse as legislativas.

É assim o homem de Boliqueime, primeiro está ele, a seguir está ele e depois está ele, não são só os que se atravessam, no caminho da sua ambição pessoal a serem atropelados, os que o apoiam também não se escapam. Tramou Nogueira da mesma forma que desta vez tramou o Fernando Lima e a própria Manuela Ferreira Leite.

Com amigos destes ninguém precisa de inimigos, é este o homem que hoje é presidente da República.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

UMA MULHER DE FIBRA EM ANADIA!


Eu conheço Maria do Céu, por isso digo que é uma mulher de fibra, com garra pela sua terra, sei que lutará pela sua terra.

Maria do Céu Castelo-Branco, candidato-me às eleições autárquicas de 2009, com o apoio de cidadãos e dos candidatos do CDS/PP, que com empenho e competência pretendem servir o concelho, porque é hora de dizer BASTA!
Nos últimos quatro anos, pelo concelho de Anadia, realizei uma cidadania activa denunciando as más práticas, ao contrário de outros com representação na Câmara que, 2º o actual Presidente, não fizeram mossa.
Anadia é um concelho que merece MUITO MAIS. Sempre que olho pela minha janela e vejo Anadia, penso que aqui o relógio parou.
Até dia 11 de Outubro, a minha tarefa será sobretudo dizer que o CDS é a alternativa aos poderes instalados e dignificar a acção política.
As freguesias do concelho têm sido postas à margem nos últimos quatro anos. Situação que pretendo inverter. Se eu vencer as eleições, no que respeita às freguesias, esforçar-me-ei para que participem nas Grandes Opções do Plano. Mas isto é princípio básico na democracia, ou não? O que me interessará verdadeiramente daqui em diante é que os Munícipes exerçam, sem medo, os seus direitos de cidadania.
A primeira coisa que farei enquanto presidente do município será REVER O PDM que terá de estar ratificado no prazo máximo de 2 anos, porque pensar que é absolutamente essencial que se solucionem questões sociais e financeiras graves, criadas pelo “cunho pessoal” do actual Presidente, não descurando o desenvolvimento socioeconómico sustentável. Sou humana, portanto também terei em grande atenção os problemas identificados nas freguesias, realidades inaceitáveis num concelho cheio de obras mas distante das reais necessidades da população.
Independentemente de quem ganhe as eleições legislativas, espero que a Administração Central apoie a Câmara, sem olhar à cor política, valorizando propostas realistas, já que Anadia tem múltiplas carências. Até porque, do meu programa para o município, destaco as áreas: Gestão Urbanística; Educação; Acção Social; Turismo; Saúde; Economia; Património e Cultura; Ambiente.
Quanto aos serviços básicos de saneamento de Anadia, tenho a dizer que vou analisar o que está feito, corrigir anomalias e alargá-lo a todo o concelho, e daqui a quatro anos espero que seja mais agradável viver em Anadia.
Quanto à divulgação cultural do concelho, dou nota baixa, porque não há um Programa Cultural plurianual. O Cineteatro é o exemplo de uma má gestão e localização peri-urbana de uma função urbana. O actual Executivo continua a bipolarizar o centro de Anadia ao localizar novos equipamentos na periferia enquanto vai demolindo velhos ícones do concelho. Vou lutar para que o mesmo não aconteça ao antigo Mercado Municipal!
Considero que Anadia tem potencialidades para ser um concelho atractivo tanto no ponto de vista urbano como paisagístico. As zonas industriais são um aglomerado de construções + ou - ordenadas. E pergunto se não será possível dotá-las de infra-estruturas?
Vou estar disponível, como sempre estive, para o contacto com os eleitores e com os cidadãos. A minha janela para a comunicação com os anadienses vai ser através dos blogues http://mariadoceucastelobranco.blogspot.com/ e http://cds-pp-concelhiadeanadia.blogspot.com/. Aguardo contribuições e ideias para ter uma visão ainda mais global do concelho.
Nos próximos 4 anos, no pouco tempo que tiver livre, espero poder pintar, revisitar lugares do concelho e ir ao novo canil/gatil municipal, o tal que foi prometido há anos, porque a vida não é só política e trabalho. Com a azáfama de presidente da Câmara, a minha paixão pela escrita vai diminuir, embora a utilize SEMPRE para responder aos Munícipes.
Do ponto de vista físico, aos 57 anos, uma campanha destas é um desafio. Psicologicamente, com a pressão adequada nos pneus do meu carro:) e o stress da agenda, a campanha será uma enorme mais-valia. O aspecto mais gratificante desta correria pelo concelho será reforçar o conhecimento das dificuldades da população e orgulho-me de conhecer munícipes com uma visão real do que é desenvolvimento.
Para terminar, tenho a dizer que a blogosfera anadiense está on. Para melhorar, sugiro que se dote o LM das ferramentas informáticas necessárias, pois só assim poderá participar numa verdadeira info-democracia.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MARCELO: FALOU E CAVACO DESPEDIU, AGORA MANUELA? COMO FICAMOS? AS DESCULPAS A SÓCRATES...

Cavaco Silva afasta Fernando Lima do cargo!...

O Presidente da República afastou Fernando Lima do cargo de responsável pela assessoria para a Comunicação Social, que passará a ser desempenhado por José Carlos Vieira.Segundo disse à Lusa uma fonte oficial da Presidência da República, trata-se de uma "decisão do Presidente da República". No site da Presidência da República o nome de José Carlos Vieira já se encontra como o assessor para a Comunicação Social.
Então Manuela Ferreira Leite e Paulo Rangel, a tecla que tanto tocaram ultimamente, a asfixia democrática está nas mãos de quem?
Não serão vocês os asfixiadores? Então Cavaco, Nesta ficou muito mal, mesmo muito mal jogou uma grande cartada de suspeição para com o primeiro-ministro e afinal o senhor cavaco e a sua senhora MFL, é que ficaram mal e não conseguiram chegar ao fim com esta cavala…

Pois... E a culpa era do Sócrates mais uma vez, não é verdade? Que venham agora acusar o Sócrates de mais esta bronca! E já agora, será que a Ferreira Leite vai pedir desculpa pelo que disse relativamente às escutas do SIS e à manipulação da comunicação social? Quem é que afinal andou a manipular a comunicação social?

Repare-se num dado importantíssimo...Cavaco não reagiu nem investigou perante as revelações do Público em Agosto, preferiu que a dúvida se instalasse. Conhecendo-se o homem alguém dúvida que Fernando Lima tivesse agido por conta própria?
Em suma, temos um PR que fomenta intriga e semeia instabilidade. Mais ainda, não tem qualquer pejo de o fazer em plena crise económica e financeira. Perante "equívocos" destes os "chifres" de Pinho são gigantescamente insignificantes...resta saber de que tamanho será a indignação. No meu caso é enorme! Demita-se...a bem da Nação!

Agora onde param os críticos de Sócrates?
Então não era mais uma cabala?
E que Presidente é este que anda a mando do Marcelo Rebelo de Sousa que ontem lhe recomendava um puxão de orelhas ao Lima?
E a Manuela o que vai dizer agora?
E o "anafadinho europeu"?
Ainda dizem que há asfixia?
Já prevejo que Cavaco vai ser o primeiro presidente a não renovar o mandato. Por mim, vade retro ! Saiu-lhes o tiro pela culatra! Acabou-se o facto político

Esta história continua muito mal contada. Se o Cavaco não sabia de nada nem deu instruções ao Lima para ir falar com o Público, porque é que o Cavaco não desmentiu de forma clara e cabal a notícia do Público de 18 e 19 de Agosto, tendo aí sim demitido a pseudo -"Fonte Anónima" que toda a gente sabia, Será que menos o Cavaco? Para mim o Cavaco foi apanhado em flagrante e resolveu Matar o Mensageiro para salvar a face...

Como já decidi que não volto a comprar o jornal enquanto JMF for o director, confesso que sou parte interessada. Mas, independentemente, o Sr. Director não achará que, depois de ter manchado irremediavelmente a reputação daquele que já foi o melhor jornal português, está mais que na hora de se demitir? Nem depois de ter sido desmascarado e enxovalhado pelo próprio provedor do jornal...?!
Não há mesmo ponta de vergonha?
Só resta dar os parabéns ao DN!...

Agora seria a vez da administração do Publico fazer o mesmo com o JMF (RUA), mas só depois das eleições sff, senão a culpa é também do Sócrates.

domingo, 20 de setembro de 2009

SÓCRATES NA MEALHADA


O secretário-geral do PS deixou hoje um protesto face à forma como está a ocorrer o debate político, dizendo que "já chega de ataques" nesta campanha, num discurso que dedicou sobretudo ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Já chega de ataques, já chega de críticas e de maledicência nesta campanha. Venho aqui pedir o voto no PS, em nome do fortalecimento do Estado social", declarou José Sócrates no jantar comício da Mealhada.

Falando a seguir à cabeça-de-lista do PS por Aveiro, Maria de Belém, Sócrates deixou contudo algumas críticas indirectas ao PSD.

"No nosso programa eleitoral, o SNS é citado 17 vezes. Nós não temos vergonha do SNS", disse, antes de também comparar a evolução do salário mínimo entre três anos do seu Governo e os três anos do executivo PSD/CDS-PP.

"Connosco subiu três por cento, mas nos três anos anteriores foi zero por cento: dez a zero portanto", comentou, recebendo palmas.

Na sua intervenção, o secretário-geral do PS fez também, alusões a medidas polémicas tomadas pelo seu Governo na área da saúde no tempo em que Correia de Campos tutelou esta pasta.

Na Mealhada, concelho vizinho de Anadia, que foi palco de violentos protestos contra o encerramento do serviço de urgências da vila, Sócrates advertiu que o PS defende o SNS, mas não tem uma perspectiva "estática" deste serviço público.

"Fizemos reformas, porventura mal compreendidas no início, mas que agora começam a ter aceitação. O SNS tinha que mudar e tinha que se modernizar", justificou.

In DD

sábado, 19 de setembro de 2009

TANTO QUE O SOL NOS CONTA...


O SOL diz tudo sobre a estratégia desesperada do PSD, lança a ideia de que pode haver um governo PS_BE pondo Louçã a dizer que é essa a solução que deseja, lança a nova estratégia do PSD a lançar o medo do fantasma de um governo com a extrema esquerda e coloca a solução desejada na boca de Paulo Portas. Por outras palavras, faz a festa, atira os foguetes e apanha as canas.
Até parece que o Povo Livre deu lugar ao SOL como órgão oficial do PSD, o que até poderia ser um cenário razoável, afinal o semanário, que lançou o famoso DVD numa tentativa de acabar com Sócrates, pertence a um conhecido dirigente do PSD.
Estou enganado ou Manuela Ferreira Leite está mesmo desorientada?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PÚBLICO: NÃO É MELHOR FECHAR A PORTA?

O mail, da verdade ou não? clik para ver melhor!





Esta é a pergunta que faço a Belmiro de Azevedo!



A redacção do público está a ficar com a mania da perseguição!



O que eles publicam e investigam é sério, o que os outros investigam e publicam é obra de conspiradores!



Esta de desconfiar do SIS é de loucos! Mas porque não haviam de desconfiar, se o SIS depende do gabinete do Primeiro-Ministro!


Só vos digo, o director do público está senil ou está cego pelo ódio que tem ao Primeiro-Ministro. Pelas declarações do jornalista do Público essa senilidade ou cegueira já passou para alguns elementos da redacção!

JÁ VIROU DESESPERO, TUDO CORRE MAL.


Afinal quem cria os casos para a campanha eleitoral como afirma Ferreira Leite, é o próprio PSD.

Compra de votos ontem denunciada por uma militante do PSD é a prova mais do que evidente que mais ninguém tem a ver com este caso. Hoje surgiu no DN a notícia que o assessor de Cavaco Silva, Fernando Lima foi que encomendou as ditas escutas em Belém. Se é certo que o PR não foi muito criterioso na escolha do seu “staff” se tivermos em conta por exemplo a inclusão nos conselheiros de Estado de Dias Loureiro, que está fortemente implicado nas negociatas do BPN que o levaram à falência e obrigaram o governo a privatizá-lo, com o consequente prejuízo de milhões de euros para o erário público e agora com a revelação destas escutas forjadas pelos próprios militantes do PSD, lançando a suspeita no partido do governo, são provas provadas, que este partido cuja líder tem por bandeira a “política da verdade”, não possuindo argumentos para canalizar votos para esta força política, se servem dos mais variados expedientes, nomeadamente o chamado jogo sujo para denegrirem o seu principal adversário. Obviamente que o somatório destes procedimentos que só servem para conspurcar o PSD, não contribuirão em nada para a sua vitória eleitoral.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A COMPRA DE MILITANTES: ANADIA TAMBÉM É CAPITAL...


Segundo a revista "Sábado", nas disputas internas havidas nos últimos anos no partido laranja houve quem incorresse no crime de compra de votos a militantes angariados em bairros sociais, a quem eram pagas as quotas. António Preto e Helena Lopes da Costa são acusados de serem coniventes com estas práticas, muitas vezes apontadas como habituais no interior do PSD, mas também do PS e do CDS, os três partidos que têm ocupado o poder e empobrecem Portugal há 35 anos. Eis aqui uma das vantagens possíveis.
Ainda segundo aquela publicação, uma das estratégias de angariação de inscritos no PSD passaria pela contratação de avençados em juntas de freguesia que, para manterem os empregos, garantiriam a manutenção do poder ao presidente da sua secção. Troca de militância por trabalhos precários no sector público. Também é crime e também não é nada que surpreenda quem conheça o país onde vive. E em Anadia é mesmo igual, pois todos se lembram de Litério e as propostas de militantes que todos eles eram colaboradores da câmara municipal, é mera vassalagem ao seu “patrão”.
Conclusão, Anadia que sempre quis ser a capital da Bairrada comporta-se como a capital do país… e viva Litério, olé!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A GUERRA DAS LARANJAS


Ao contrário do que por aí se anda a dizer eu partilho da desconfiança de Manuela Ferreira Leite em relação aos “nuestros hermanos”, desde que nos levaram Olivença na sequência da famosa Guerra das Laranjas”. Aliás, essa de os Espanhóis nos terem ganho a Guerra das Laranjas é uma ofensa que nenhum militante do PSD que se preze pode perdoar.
Dizem as más-línguas que Manuela Ferreira Leite é incoerente ao agitar o espantalho espanhol, que tendo trabalhado para o Banco Santander não terá autoridade para usar as vestes de Padeira do TGV. Errado, antes de mais Ferreira Leite não trabalhou “para” o Santander, trabalhou “no” Santander, é uma coisa muito diferente, usou as instalações confortáveis do banco Espanhol para gerir o seu pequeno grupo de restauradores cavaquistas do PSD. Além disso, uma coisa é trabalhar e outra é ter emprego, Ferreira Leite era administradora “não executiva” do banco, ou seja, ganhava o dela e não fazia a ponta de um corno. Quantos portugueses se podem gabar se sacar mais de dois mil contos aos espanhóis sem mexer uma palha! Imaginem o que seria esta arte ao serviço dos negócios ibéricos, quando os espanhóis dessem por ela já estavam a pagar a despesa da Madeira sem darem por ela…

ESMIÚÇA OS SUFRÁGIOS COM A MANUELA

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ESMIÚÇA OS SUFRÁGIOS COM SÓCRATES!

Correu até muito bem... Sócrates e Ricardo estão de parabéns. Hoje vamos ver como corre com a Manuela FL.
Porreiro Pá!...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A DEMOCRACIA METE-LHE MEDO.


Reacção da Dra. Manuela às tomadas de posição favoráveis ao TGV, dentro e fora de fronteiras:

Começa a ser um padrão.

Para a Dra. Manuela, quem a critica está a "intimidar" ou a "amedrontar".

A crítica, o debate, o confronto de ideias - coisas basilares da democracia - são, para a Dra. Manuela, coisas de meter medo. Daí à asfixia vai um passo. Quem a critica asfixia-a.

Estranha concepção de democracia.

domingo, 13 de setembro de 2009

VENCEU A ARROGÂNCIA DE MFL!...


Dizem que os debates se decidem entra a imagem, o estilo e o conteúdo. Em proporções variáveis consoante o ouvinte. A imagem de Manuela Ferreira Leite podia favorecê-la: apesar de tudo não exerce funções governativas desde 2004, e a memória colectiva sobre quem ela foi como Ministra das Finanças e Ministra da Educação podia estar enfraquecida. Por isso, me parece, que na imagem esteve o 1º erro de Manuela Ferreira Leite. Por alguma razão ela decidiu mostrar um ar antipático e agressivo, que era estratégia do PSD associar a José Sócrates.Um olhar vale muito. Manuela Ferreira Leite tinha dificuldade em olhar para o seu adversário. Passou uma imagem de desprezo pessoal que cai mal em política. McCain pagou-o caro ao recusar-se a tratar Obama pelo nome. Usualmente, os líderes fracos caem no erro de confundir força com manifestações de desprezo. Os portugueses já achavam, segundo a sondagem da Católica, que Ferreira Leite era mais fraca como líder. Ela só robusteceu essa ideia. E nesse ponto perdeu.O estilo autoritário, de quem não admitia certas expressões, como "falta de seriedade", ajudou a compor a figura. No mau sentido. Os portugueses viram que arrogância afinal tinha outro nome. Quem conferiu a Manuela Ferreira Leite o direito de se furtar aos qualificativos de que não gosta? Não foi o eleitorado. E quando eles são merecidos, pela inúmeras contradições em que cai face ao seu programa e ao que disse noutras ocasiões, tenho dificuldade em perceber se ela acha de facto que recebeu a unção divina da Verdade? Podia marcar pontos e não marcou. Para quem não acredita na humildade de José Sócrates, para quem não gosta de maiorias absolutas, para quem achava Maria de Lurdes Rodrigues arrogante, Manuela Ferreira Leite deve hoje ter sido um susto. Grave.
Em síntese, Manuela Ferreira Leite cometeu gaffes. Contradições. Foi arrogante na postura e caiu no erro de mostrar falta de cordialidade com o adversário. Para quem esteve na Administração do Santander, mostrou um estranho sentimento anti-espanhol, inspirado em Paulo Rangel. E foi fraca na defesa das suas ideias e no apontar de debilidades ao governo.A mais grave das mentiras disse-a a respeito da Segurança Social. Quando é reconhecido que o PS conseguiu a sustentabilidade do sistema, ela lançou um falso medo sobre as pessoas verem reformas reduzidas. Porque se o medo é verdadeiro, porque diz ela que não agirá sobre a segurança social se for primeira ministra?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

CUIDADO COM ALGUNS DELES!...


A essência do fanatismo que se vive nesta Mealhada em particular, consiste em considerar determinado problema como tão importante que ultrapasse qualquer outro. Os que opõem objecções ideológicas à não limitação dos "nascimentos" de servidores de erário público, consentem que a mentira, a falsidade e as "guerras" persistam até ao fim dos tempos de extinguir empresas porque não podem esquecer um texto, mal interpretado.
Os partidários entusiastas da social-democracia, tal como os seus maiores admiradores, preferem ver os habitantes da Mealhada exterminados pela hipocrisia do que chegar a um compromisso com a verdade. Tudo isto são exemplos de fanatismo local, sectarismo segundo uns, medo segundo outros. Em cada comunidade há um certo número de fanáticos por temperamento. Alguns desses fanáticos são essencialmente inofensivos e os outros não fazem mal enquanto os seus partidários forem pouco numerosos ou estiverem afastados do poder. Para curar o fanatismo - salvo nas aberrações dos indivíduos excêntricos - são necessárias quatro condições essenciais: segurança, prosperidade, educação e eleições livres.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

AGUARDO COM EXPECTATIVA... AS FESTANÇAS!


Depois de o comunista “arrependido”, Pina Moura, ter vindo enaltecer o programa do PSD, na defesa dos seus legítimos interesses pessoais, algumas figuras do PSD entraram em transe e, esquecendo as críticas outrora formuladas, apressaram-se a apontar o exemplo de uma pessoa com pouca credibilidade política e nula convicção democrática como exemplo de um socialista (num ápice o PSD de MFL transforma gente imprestável em heróis) defensor da política económica do PSD. Aconselharia o bom senso que esta aproximação de Pina Moura fosse silenciada, mas como esse predicado está, hoje em dia, ausente das práticas dos laranjinhas, abriram as garrafas de champagne e propagandearam a missiva do ex-comunista convertido às delícias do neo-liberalismo. Fizeram mal. Estas declarações de Paulo Mendo, ex-ministro da saúde de Cavaco, devem ter refreado os ânimos laranjas e retirado um trunfo a MFL, para o seu confronto com Sócrates no próximo sábado.Aguardo, com alguma curiosidade, as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

ZANGAM-SE AS COMADRES, DESCOBREM-SE AS VERDADES...

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Finalmente acabou esta forma suja de fazer jornalismo e curiosamente agora que se zangaram as comadres começam-se a conhecer algumas verdades.

A forma como for resolvida a situação de Manuela Moura Guedes pode ser decisiva para a continuidade de João Maia Abreu e Mário Moura, que podem ser reconduzidos pela Administração da Media Capital, empresa proprietária da TVI, como director e director adjunto, respectivamente. No entanto, caso não seja alcançado um acordo que resolva sem conflito a situação de Manuela Moura Guedes, "a solução poderá mesmo recair sobre uma solução externa à redacção da TVI", assegurou ao DN uma fonte da estação de Queluz. Alguns jornalistas contactados pelo DN asseguram que existem "alternativas internas de qualidade" e os nomes de Júlio Magalhães, Pedro Pinto e José Carlos Castro são os mais referidos.


Num aspecto todos estão de acordo: a Administração deve apresentar uma solução o mais rápido possível havendo mesmo alguma expectativa que a alternativa pode ser apresentada hoje ou amanhã.


Júlio Magalhães, que assegurou ao DN não ter sido convidado para director de Informação, defende que "nesta fase, é preciso que o bom senso e a serenidade voltem à redacção" e, para que isso aconteça, "é importante haver rapidamente uma decisão da administração para acabar com a instabilidade que a Redacção está a viver". Aludindo às várias histórias reveladas aos meios de comunicação social e na blogosfera sobre a vida interna da Redacção, o pivô alertou para a necessidade de as pessoas se acalmarem e pensarem que esta discussão na praça pública é prejudicial para a empresa, "podendo mesmo pôr em causa os postos de trabalho".


"Há todo um trabalho de onze anos de José Eduardo Moniz, que tornou a TVI líder de audiências, que está a ser posto em causa", afirmou. "É evidente que ao longo dos últimos onze anos aconteceram algumas situações mais desagradáveis, como em qualquer empresa. Mas a grande maioria das pessoas sente-se bem", concluiu.


Na edição de ontem o 24 Horas publicou o testemunho de vários jornalistas da TVI a denunciaram situações em que Manuela Moura Guedes terá tratado com prepotência e arrogância alguns colegas. E ao DN foi relatado um verdadeiro ambiente de guerra sem quartel instalado na Redacção, em que se contam espingardas pró e contra Manuela Moura Guedes. "Até amizades de anos já foram terminadas com um simples sms", confidenciou uma fonte.


Na blogosfera circulam muitas outras histórias. No blogue de Carlos Enes, jornalista que pertence à equipa do Jornal Nacional de 6.ª Feira, o tom dos post`s publicados e os episódios relatados mostram o que se vive neste momento na Redacção. E, para além de situações mais recentes, há quem chegue mesmo a lembrar o suicídio de Miguel Ganhão Pereira, alegando que o jornalista não terá aguentado a forma como era tratado e, por isso, pôs termo à vida…

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A TEORIA DA SUSPEIÇÃO... LEIAM UMBERTO ECO




Nestes momentos sinto a existência de um governo sombra, de um conjunto de forças que são invisíveis aos olhos do português comum, mas que determinam as intenções de voto e comandam a orientação política do país. Falo em conjunto porque desconheço se trata apenas da comunicação social e dos seus patrões ou dos grandes grupos empresariais sediados em Portugal, ou das organizações não-governamentais, da maçonaria, do conclave de bildeberg, aquele clube (des) conhecido que reúne pós lados de Cascais e lança militantes anónimos no estrelato da política activa... trata-se da percepção de que um grupo restrito de cidadãos portugueses conseguem um espectro de influência mais amplo e prolongado do que o do primeiro-ministro. Soa a teoria da conspiração, mas para mim é mais fácil de acreditar. Simpatizo com o Partido Socialista por acreditar que se trata da instituição com maior capacidade de afastar as desigualdades sociais existentes em Portugal, nivelando a qualidade de vida de todos os cidadãos pela fasquia mais alta, estudando e apresentando soluções políticas e económicas que confiram a igualdade de oportunidades a fim de gerar uma sociedade mais justa, mais livre e mais aceitadora, mais capaz de processar e resolver problemas individuais impedindo a formalização de problemas de um todo; uma sociedade de futuro. E simpatizo com convicção.No entanto, por vezes atiram-me à cara que me enganei por ser simpatizante, pois os altos dirigentes do Partido aparecem, quase sempre em períodos pré-eleitorais, associados a escândalos maciços de corrupção ou pedofilia ou de tráfico de armas. É então mais fácil para mim acreditar que existe muita história mal contada, e muita verdade que ao povo português é propositadamente ocultada sobre o que está verdadeiramente em causa em vésperas de eleições. Parece que não é a verdade que mais ordena.
É lembramo-nos da carta anónima do militante do CDS-PP, em 2005, contra Sócrates, outra, acerca da liberdade de informação, não terá sido tudo outra armadilha bem montada para esta campanha eleitoral das eleições de 27 de Setembro, de alguns ditos sérios, que logo na primeira hora já tinham palanque montado e discurso feito para a situação? E mais, foi logo o senhor que no último governo PSD - CSD-PP, era ministro da Justiça (Aguiar Branco) e, expulsou da mesma estação televisiva o Pr. Marcelo Rebelo de Sousa e, lembrem-se de Pacheco Pereira o mais liberal do PSD que no ano da graça de 1993, José Pacheco Pereira era vice-presidente da bancada parlamentar do PSD. Cavaco Silva ia no seu terceiro mandato como Primeiro-Ministro, e a contestação era grande em muitos sectores sociais: dos "secos e molhados" (famosa manifestação que colocou polícias contra polícias), aos inarráveis episódios na educação, onde a Prova Geral de Acesso, as provas globais do 10º ano introduzidos dois meses antes do fim do ano lectivo, e o pagamento de propinas no ensino superior provocavam manifestações atrás de manifestações. Que geralmente terminavam com cargas policiais sobre estudantes, como tristemente veio a suceder na própria escadaria da Assembleia da República!
Então Pacheco Pereira zeloso como sempre do mito do cavaquismo, decidiu mudar as regras de circulação dos jornalistas no Parlamento para os impedir de recolherem imagens e declarações. O homem que veio da extrema-esquerda limitou efectivamente a liberdade de circulação nos corredores parlamentares. Era uma maçada incomodar os deputados e ministros da maioria. E uma maçada maior ter as declarações das oposições no prime time televisivo.
Mais, o que Aníbal Cavaco Silva quis dizer foi "que espera que a liberdade de expressão não tenha sido posta em causa no caso do cancelamento do Jornal Nacional de Sexta apresentado por Manuela Moura Guedes da mesma forma que foi aquando da mordaça que Manuela Ferreira Leite colocou a todos os professores quando era Ministra da Educação e quando Marques Mendes fazia os alinhamentos do Telejornal da RTP com José Eduardo Moniz.
Agora leiam, porque tudo se pode virar! E se calhar não leram “O Pêndulo de Foucault”, de Umberto Eco uma das imortais obras de literatura do século XX, este conhecido ensaísta e escritor italiano, labora sobre três amigos, Casaubon, Jacopo Belpo e Diotallevi, fascinados pelo submundo da literatura das teorias conspirativas históricas, e do papel das sociedades secretas nesse universo. Fascina-os, sobretudo, a crendice popular e o número de pessoas que compram tais livrinhos nas catacumbas do Metro de Paris. Histórias que cruzam a emergência dos Templários para tomar conta do mundo, a eterna busca do Graal que estaria nas mãos de grupos ocultos, os Rosa Cruzes e a sua luta perene com outras sociedades para dominar o fim dos tempos. Pelejadas de indícios circunstanciais, mas que lhes pretendem conferir credibilidade.
Casaubon, Belpo e Diotallevi decidem embarcar na maior das sagas: escrever eles próprios uma teoria conspirativa. Tão credível que arrastasse multidões e produzisse um sucesso de vendas. Considerando-se mais inteligentes que os restantes ficcionistas de pacotilha, criam uma história plena de indícios verificáveis que vai dos ritos brasileiros aos misteriosamente extintos Cavaleiros da Ordem da Cruz. Alegando estar o segredo no famoso Pêndulo de Foucault, que na Abadia de St. Martin des Champs, em Paris, exerce um fascínio místico sobre quem o vê. E que projectaria, no solstício de Verão, a determinada hora, a sua sombra na direcção do centro do mundo.
O problema com a criação de Belpo e dos seus amigos é que é demasiado bem sucedida. Demasiadas pessoas começam a acreditar. O que se inicia como uma mentira, para desmascarar os demais fantasistas, acaba por ir convencendo progressivamente o próprio Jacopo Belpo. E a tragédia que se abate sobre quem tentou manipular as multidões num determinado sentido é acabar por morrer às mãos da história que criaram. Porque já ninguém acreditou que fosse mentira, quando os tentaram convencer.

Os criativos do não-caso Moura Guedes cometeram o mesmo erro de Cavaco Silva, que no início dos anos 90 confessava não ter paciência para ler o Pêndulo de Foucault. Fazia-lhes bem. A manobra de diversão, a tentativa de prejudicar o PS e o Governo criando a ilusão, em que as pessoas podem cair, de que os suspeitos do costume são culpados, acarreta sempre o risco, como magistralmente demonstrou Eco, de se virar contra eles. Abrindo a caixa de Pandora das teorias cabalísticas, abala-se a democracia e os alicerces da III República. Mina-se a confiança nas instituições. E cria-se um exército de perigosos iniciados, que com a mesma facilidade com que hoje gritam contra o PS, poderão com igual fúria, em poucas horas ou dias gritar, contra quem montou a história.
E, tal como com Jacopo Belpo, será tarde de mais. Belpo morreu às mãos dos iniciados que criou quando lhes tentou explicar a mentira que tinha imaginado.

O mal, como se diz no Pêndulo, é que os iniciados num culto se tornam perigosos pelo seu fervor. Quem pensou nisto devia ter lido esse pormenor. E deveria ter tido presente que o Pêndulo sucede a outro estupendo romance de Eco. Em que a uma noite fortuita de paixão na Abadia dos vários crimes, onde o pecado era o riso, o jovem frade acaba por partir sem saber quem era a mulher que amou. Sem saber o seu nome. Sem saber o nome daquela rosa!
Na semiótica de Eco, a rosa é o símbolo do amor desconhecido. Do belo. Quem tentou matar a rosa com uma história conspirativa, arrisca-se a pagar o preço de não ter lido o romance que retrata aquilo de que é capaz uma multidão que acredita numa mentira.

Diz-se no Pêndulo, "Mas o mal, é que estes perigosos iniciados tomam por certo que estão na luz:"
Quase sempre o feitiço vira-se contra o feiticeiro, não se esqueçam, nem os que tem feito e lançado estas suspeições. Para se ganhar é preciso honestidade, e propostas diferentes inovadoras em que o povo acredite, não descredibilizar pela calúnia, o povo até pode acreditar, mas será sempre por pouco tempo, porque a verdade vem sempre a de cimo, como diz o povo. Já agora então a vossa política de verdade baseia-se na mentira mascarada de “careto”?

sábado, 5 de setembro de 2009

"SEM FUNDAMENTOS” DIZ PJ, DA CARTA QUE IMPLICA O PRIMO DE SÓCRATES


"O Dr. Almeida Rodrigues, afirmou que "tudo aponta para que o conteúdo da carta anónima" que implica um primo de José Sócrates na entrega de subornos para obter o licenciamento do Freeport "seja destituído de fundamento". "A ser assim, como tudo indica que seja, terão de ser extraídas as necessárias consequências jurídico-penais", no que pode ser entendido como uma possibilidade de ser aberto um inquérito para averiguar um crime de denúncia caluniosa e os seus autores.
Sabendo-se que esta carta esteve na base da última peça transmitida na TVI, da autoria de MMG, e de notícia no semanário O Sol, pergunta-se: Porquê continuar a privilegiar este assunto? A quem beneficia? Que interesses estão por trás? Será, de novo, uma carta anónima combinada? Era bom que a Justiça fizesse depressa o seu trabalho. Há 5 anos sucedeu qualquer coisa parecida também em véspera de legislativas e sabe-se quem estava envolvido.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ISTO DA TVI DÁ MESMO JEITO…


Porquê acusar Sócrates e o PS?
Tudo indica que todo este caso está mal explicado e dá um jeitinho a...
Está mesmo a dar um jeitão ao PSD esta história da TVI, Ou não?
Claro que sim, se o PS tivesse algo a ver com esta história, então tinha dado um grande tiro no pé…
O PS teve todas as oportunidades, caso isso fosse possível, não agora, não, nesta altura do campeonato.
Agora a verdade é só uma, todo este caso dá um jeitão ao PSD e não só…
BE, CDS, PSD e PCP contestam, sem ambiguidade, a golpada de hoje na TVI. Muito bem.
O Sindicato dos Jornalistas critica, sem rodeios, a "ingerência ilegítima" da administração da TVI numa área da estrita competência da Direcção de Informação. Muito bem.
A ERC anuncia a abertura imediata de um processo de averiguações. Muito bem.
O ministro Santos Silva considera "absolutamente incompreensível" a decisão do Grupo Prisa de afastar Manuela Moura Guedes dos ecrãs e pôr fim ao polémico Jornal Nacional. Muito bem.
A redacção da TVI repudia "quaisquer actos que ponham em causa a sua dignidade profissional e independência jornalística, bem como a liberdade de imprensa em geral", contestando a supressão do Jornal Nacional. Muito bem.
A administração da TVI, em comunicado, atreve-se a dizer que defende a "independência, o rigor e o profissionalismo" da estação. Muito mal. É preciso não ter um pingo de vergonha para vir agora com uma arenga destas.

MAIS UMA DAQUELAS QUE CÉSAR NÃO ESPERARIA!...



Gonçalo Breda deu uma excelente entrevista ao RB.

Para quem não soubesse que o Gonçalo é do PSD, pensaria que ele está a fazer campanha pelo Cabral.
Vasta passar os olhos só neste pequeno apanhado, mas, tentem ler tudo no RB e, fica-se de boca aberta...não percam!

"Um desperdício de energias em assuntos pontuais”. É este o balanço feito por Gonçalo Breda Marques, acerca da campanha do seu próprio partido às eleições autárquicas que se avizinham. Depois de ter sido o candidato em 2001 e 2005, o ainda vereador da Câmara Municipal da Mealhada, eleito pelo PSD, não vai integrar qualquer lista. Admite ter sido convidado para a Assembleia Municipal, pela actual Concelhia, já depois de lhe terem retirado a confiança política. Mas garante: “até julguei tratar-se de uma brincadeira”.
In Região Bairradina

terça-feira, 1 de setembro de 2009

VEJAM SE EU NÃO FALO BEM DA MFL!...


Concordo com MFL na análise que faz aos comícios. Embora se perca uma das vertentes mais picaresca das campanhas, a verdade é que os comícios – embora sirvam para animar o comércio local, com a venda de couratos e bandeiras - só atraem os militantes dos partidos que os organizam. Não creio que sirvam para ganhar votos...

MFL também quer acabar com os outdoors e, mais uma vez, dou-lhe razão. Seria uma obra de caridade começar por retirar o outdoor que pendurou em frente à janela do meu quarto, responsável pelo meu mau humor nos últimos dias.

Embora num momento de crise a distribuição de toda aquela tralha de propaganda partidária ajudasse à sobrevivência de algumas “piquenas” e médias empresas, também concordo quando a líder laranja diz que aquilo é dinheiro deitado fora.

É certo que as campanhas eleitorais ficam mais tristes, mas a animação está assegurada pelas tiradas de alguns líderes.

MFL não disse que seria melhor acabar com os debates entre os líderes mas, se for eleita, daqui a dois anos estará certamente a defender a sua extinção, alegando que são uma perda de tempo. Não digam, pois, que estou sempre a desancar em MFL. Acabo de concordar com ela em três situações. Mas, como não posso concordar com tudo, há um pequeno pormenor em que discordo. É quando ela diz que "Em funerais, missas de sétimo dia e acções de campanha vai quem quer".

Na verdade, não é bem assim. Não irei de livre vontade ao funeral da democracia que ela preconiza, para fazer as reformas de que o país necessita. Por isso, talvez fosse melhor ressuscitar os comícios, distribuir a tralha panfletária e manter os outdoors, mesmo com o mau gosto patenteado por todos os partidos nos seus slogans. A democracia vale esse sacrifício.