segunda-feira, 14 de julho de 2008

É COM ELA QUE PARTILHO!...


Neste cântico silencioso
De palavras doridas, magoadas pelo tempo
De musicas estafadas…
Onde o murmurinho dói, fere como lanças…
As chagas sangram como as lágrimas que pelo meu rosto caiem!
Choro num silêncio ensurdecedor
Em que sinto que nem as paredes me podem escutar!
Mas afinal são elas que se abraçam a mim e escutam!
Numa atenção desmedida…
Talvez estas paredes sejam pessoas,
Sim pessoas! Que sabem ouvir como ninguém!
Ó não? Estarei louco…não! São elas que me aturam…
É com elas que me divido, e encontro!
Neste desencontro que por vezes é a vida!...

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