domingo, 26 de junho de 2011

NOVO GOVERNO VELHO GOVERNO!

O novo governo da direita representa o triunfo do radicalismo ideológico liberal. As finanças e a economia estão entregues a dois universitários teóricos e militantes do liberalismo económico mais radical.

A saúde ao melhor gestor dos interesses dos seguros médicos, a pessoa indicada para destruir com eficiência o Serviço Nacional de Saúde.

Dizem-se gente nova, mas não são.

São gente bem velha, apenas cópias daqueles Chicago boys que dirigiram o Chile durante a ditadura de Pinochet, e conduziram o Chile a uma miséria e a um sofrimento da esmagadora maioria da população nunca antes vistos, tudo isso a par de um enriquecimento escandaloso da clique económica e político-militar, levado a cabo pelo NORMAL FUNCIONAMENTO DO MERCADO e pela PILHAGEM.

O novo governo é a clique que irá impor a miséria e o sofrimento à maioria esmagadora da população através do mercado puro e duro ( isto é, do triunfo dos porcos, perdão, dos fortes) e da pilhagem.

Surpreende-me apenas a presença no meio deles de NUNO CRATO. Já não de Francisco José Viegas, um medíocre escritor menor, porque a política é o destino natural de um escritor falhado.

Cavaco diz que o governo merece respeito de todos.

Confesso que não tenho respeito por Cavaco, cuja mediocridade só tem paralelo na sua arrogância.

E os respeito que tenho por Cavaco é o mesmo que o novo governo velho me merece.

UMA SEMANA E PERAS...

A semana passada foi marcada pelo sucesso internacional de Pedro Passos Coelho que parece ter conseguido de uma penada o reconhecimento internacional, tudo isto viajando em classe económica dando um exemplo de franciscanismo, só que este franciscanismo revelou-se mais intelectual do que económico, o primeiro-ministro desconhecia que a TAP não lhe cobra bilhete e de pouco serviu ficarem vazios os lugares das filas da frente.

Aliás, parece que este franciscanismo intelectual está a tornar-se moda, até o brilhante professor vindo do Canadá o melhor que conseguiu durante esta semana foi perguntar numa feira de artesanato pela bandeirinha nos produtos portugueses, dizer aos jornalistas que o tratem por Álvaro e sugerir que Portugal poderia ser a Flórida da Europa. Estava a referir-se aos velhos pois o boom da construção civil do sucesso da Flórida não recebeu apenas o dinheiro das pensões, beneficiou muito da lavagem do dinheiro da cocaína no tempo em que essa lavagem ainda não era crime nos EUA.

Igualmentem com tiques franciscanas anda Assunção Esteve, depois de eleita presidente do parlamento dispensou a segurança pessoal. Ficamos sem saber um fraquinho por bdoy guards, se lhe irrita a presença ou se apenas quer poupar os trocos. A verdade é que em vez de poupar ou deixar de ter segurança criou uma dor de cabeça às autoridades, vão ter de gastar mais recursos pagos pelos contribuintes para lhe garantir segurança enquanto a senhora faz de conta que a dispensou.
Jumento

segunda-feira, 13 de junho de 2011

OS DOIS DESAFIOS DO NOVO PS.

São dois os principais desafios do novo PS. O desafio de assumir um compromisso com o passado e com o legado do PS de José Sócrates, para lá do fanatismo acrítico, discutindo os excessos e os erros. E o desafio de assumir um compromisso com o futuro fazendo das pessoas a razão da acção política assente num novo contrato de transparência e credibilidade entre os Partidos e os Portugueses.

Não são desafios fáceis. Vivemos ainda nos dias da emoção que efervesce sobre uma derrota duríssima, em que muitos são responsáveis para lá do Secretário-Geral. Os Barões da Derrota devem ser humildes e dignos, tal como o foi José Sócrates. Mas não podem expurgar-se em poucos dias da responsabilidade do declínio. O PS tem perdido eleitorado, de forma consistente, desde 2005, em todas as eleições (Legislativas, Presidenciais, Europeia e Autárquicas). A sua experiência é útil mas deve estar ao serviço do Partido e não servir-se do Partido e das últimas horas de gabinetes com secretariados – precipitação de procedimentos e ajustamento das regras ao interesse de um grupo seria um grave atentado à história do Partido.

O puro tacticismo ideológico levou-nos a um beco. Vai ser difícil fazer oposição a um memorando, assinado por nós, que pretende destruir o Estado Social – por cuja defesa foram eleitos os nossos deputados, os que estarão na primeira linha da bancada parlamentar. O calculismo político poderia aconselhar que se deixasse os Barões da Derrota dar a cara na oposição. Seria uma questão de tempo para o PS se desintegrar ou cair no colo de quem “avisou”. Mas a responsabilidade política exige que se construa um novo projecto político que agregue, que some e que inclua também os Barões da Derrota no papel que lhes será adequado. Citando José Sócrates, num comício em 2009, “neste PS, todos têm o seu espaço, em função do seu mérito”.

O segundo desafio distancia-se do que Paulo Pedroso e Ana Gomes pretendem – refundar a esquerda. Há questões prévias. A questão da credibilidade da política, dos políticos e dos partidos. Com um instrumento musical podre não há música que agrade. Eu concordo que a esquerda deve reencontrar os nós sociais e apresentar uma estratégia para os desatar. Mas antes disso deve haver um intenso debate sobre os instrumentos que assegurem legitimidade ao contrato social: a credibilidade dos partidos e a forma de fazer política. Esse é o grande desafio: regras claras, justas; a noção clara de quem nem todos os fins justificam todos os meios; estruturas independentes; menos personalização; procedimentos correctos que garantam a igualdade de acesso à informação; fazer dentro do partido o que se apregoa para o País (contas transparentes, recrutamentos transparentes, gestão participada, discussão dos conteúdos em pormenor, usar a forma e o folclore como complemento e não como essência). Daí, com força, com tranquilidade ética e moral, partimos para o sonho de transformar Portugal numa sociedade mais justa e equitativa.

Sem resolver essa questão prévia será uma questão de tempo para voltarmos a ter um debate com "profundas reflexões" sobre a derrota.

JR

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A PERESTROIKA DE DANIEL OLIVEIRA

Segundo o Daniel, os últimos seis anos representaram o culminar de um processo de descaracterização e esvaziamento ideológico do PS. Para além de um fascínio pela tecnologia, Sócrates terá governado sem destino, terá alimentado o discurso anti-serviços públicos e terá enfraquecido o Estado Social. Para o Daniel, a governação de Sócrates terá aberto a porta à direita porque não foi suficientemente de esquerda.

O maior problema do post do Daniel é o de avaliar o PS partindo exclusivamente da perspectiva que o Bloco tem da esquerda. É irónico que, num texto sobre a necessidade do PS repensar toda a sua estratégia, o Daniel se limite repetir a estratégia com que a extrema esquerda insiste em abordar o PS há mais de 30 anos. O Daniel não quer que o PS se reencontre (seja lá o que isso for); quer que o PS se transforme naquilo que o Daniel deseja para o Bloco. Como é óbvio, o PS tem de reflectir sobre esta derrota eleitoral, mas não se afigura provável que venha a ter um secretário-geral que abandone o projecto de modernizar Portugal, através da qualificação dos seus cidadãos, das suas empresas e do seu território; que considere que avaliar professores é um ataque à escola pública; que recue na reforma do sistema de pensões, porque esta coisa da sustentabilidade é uma invenção da direita. Nem provável, nem desejável, acrescento eu.

Por muitas críticas que o Daniel faça aos governos de Sócrates, é inquestionável que se investiu como nunca na escola pública, tendo-se reabilitado e modernizado o parque escolar, instituído a escola a tempo inteiro, etc; que foram criadas novas prestações sociais, como abono pré-natal e o complemento solidário para idosos; que se mostrou como é possível reconhecer o problema da sustentabilidade, rejeitando as soluções da direita: na segurança social, com a reforma de Vieira da Silva; no SNS, que, após as reformas iniciadas por Correia de Campos, é hoje mais eficaz e mais eficiente, sem que se tenha alterado a sua natureza universal, geral e tendencialmente gratuita; no Código do Trabalho, que, ao contrário da reforma de Bagão Félix, privilegiou a flexibilidade interna (banco de horas) e reforçou a negociação colectiva.

Admito que se pudesse ter ido mais longe em matéria fiscal (mais-valias imobiliárias), mas nunca ao ponto de satisfazer o Daniel, porque grande parte do que ele defende, sobretudo no que diz respeito reforço da tributação sobre o capital, só pode de ser feito ao nível europeu.O mesmo vale para a política de austeridade, que eu também considero errada, mas que, dado o actual enquadramento europeu, é, infelizmente, necessária. Aqui reside talvez o maior erro de Sócrates: não por ter posto em prática uma política de austeridade, como afirma o Daniel, mas por ter sempre assumido a austeridade como sua, como se fosse um projecto em tudo semelhante, por exemplo, ao investimento na escola pública ou à aposta nas energias renováveis . Se é verdade que a personalidade de Sócrates pode explicar este modo de actuação, não é menos verdade que o mais relevante não são as suas características pessoais, mas o facto de ser primeiro-ministro de um pequeno país numa zona euro que institucionalizou a austeridade. Aqui devemos criticar Sócrates mais pelo discurso do que pela prática.
João Galamba

terça-feira, 7 de junho de 2011

MAIORIA DE DIREITA NO PARLAMENTO

Antes de mais uma referencia aos comentários no post anterior " Parabéns", em que pelo código de fonte é sempre o meu amigo de estimação que comenta, em menos comentário pelo que se denota que o dito comentador não deve ter muito que fazer ou então será um dos novos boys do PSD.

depois deste à parte vamos ao que interessa:

O PS perdeu as eleições legislativas e com valores muitíssimo expressivos. O PSD ganhou com bastante diferença, pelo que o próximo governo será um governo de maioria de direita. A derrota do BE também foi um dos perdedores, tal como o CDS que ficou aquém do que se esperava.

Assim quis o povo, assim será. A democracia é exactamente o cumprimento da vontade da maioria.

Para a História ficará certamente o excelente discurso de José Sócrates. Foi um discurso de um grande homem, de quem Portugal se deve orgulhar. Esteve à frente de dois governos, um que foi o melhor governo de há muitos anos, em democracia, o outro que remou contra correntes e marés e não conseguiu o seu objectivo. Erros teve, mas teve muito mais acertos.

Fica também para a História a vergonhosa pergunta que lhe foi feita por um jornalista, não sei de que meio de comunicação, em que se sugeria que Sócrates, deixando de ter poder político, passaria a ser alvo de mais processos judiciais, nomeadamente no Face Oculta.

O PS terá agora a tarefa de iniciar outro ciclo político, de eleger outro líder. O país precisa de um PS revigorado na oposição, para uma oposição esclarecida e responsável, o exacto contrário do que foi a oposição ao último governo do PS.

Há uma maioria de direita, esperemos que estável. A Passos Coelho deseja-se sorte. Precisa ele e precisamos nós.

Sofia Loureiro dos Santos

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PARABÉNS

Aos laranjinhas que não tardam muito estão azedas e bem azedas com PPC.
E o ultimo a rir é o que ri melhor...
O estado de graça vai ser de um mês se tanto depois da posse, o meu amigo de estimação depois me dirá, por agora que seja feliz deite os foguetes e apanhe as canas, para mais tarde chorar...
Como tenho pena de gente triste e infeliz.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

GOVERNAR BEM!...


De pouco serve aos que votem num governo de direita ou num governo de Sócrates se esse governo não governar bem, de pouco serve ao país um bom projecto se for mal conduzido ou se o país for mal governado. O país pode correr com Sócrates e escolher Passos Coelho de olhos fechados ou confiar em Sócrates e rejeitar a revolução liberal se for mal governado, a situação em que a crise financeira o deixou é má e a que resultou de uma crise política desnecessária é ainda pior.

Governar bem exige competência, capacidade de decisão, coragem política, saber escolher os governantes e as suas equipas e, acima de tudo, governar para, com e pensando nos portugueses. Segundo este critério o actual governo esteve aquém das minhas expectativas como o disse pouco depois de ter sido constituído, nunca confiei na competência do ministério das Finanças como o disse aqui muitas vezes, também segundo esse critério não posso confiar em Passos Coelho, não me convenceu de que tm qualidades para primeiro-ministro e algumas personagens que o acompanham fazem-me sentir calafrios na espinha.

Sempre aqui defendi orçamentos equilibrados, por vezes chego mesmo a pensar que sou dos poucos portugueses que considera que os défices orçamentais devem ser uma excepção e não uma regra. Mas para ter orçamentos equilibrados não é necessário acrescentar à miséria e às brutais assimetrias na distribuição de rendimento um SNS e um sistema educativo público para pobres. É necessário sim gastar menos e com mais critério, combater a evasão fiscal e fechar a torneira a uma imensidão de esquemas de evasão fiscal legalizada, como é o caso da zona franca da Madeira ou a imensidão de ofshores e de fundações privadas oportunistas.

Governar significa restabelecer ou impor a concorrência nos mercados e adoptar a meritocracia nas instituições do Estado e nas empresas públicas, acabar com a criação de empresas municipais para empregar as clientelas partidárias ou usar os cargos no topo do Estado e das Empresas Públicas para colocar os amigos. Os prejuízos que a burocracia instalada pelos partidos em todos os níveis do Estado nos últimos trinta anos provocaram prejuízos incalculáveis, tal como um mercado onde impera o oportunismo impediu o aparecimento de milhares de empresas competitivas que hoje poderiam ser projectos empresariais de dimensão internacional, mas que nem chegaram a nascer ou morreram precocemente, asfixiadas pela concorrência desleal, pelos abusos do poder, pela corrupção e pela burocracia.

Sócrates cometeu erros, talvez o mais dramático e elementar foi ter nacionalizado o BPN em vez de nacionalizar a SLN, talvez um dia possamos conhecer tudo o que nos bastidores levou a esta decisão, mas por agora é Sócrates que se arrisca a ver a direita ganhar, a mesma direita que defraudou o país com o BPN. Mas financiar uma descida brutal da TSU com os dinheiros da segurança social ou com um aumento do IVA sobre o cabaz de compras dos mais carenciados não será um erro, será um crime premeditado. Sócrates errou e foram os portugueses a pagar esse erro com impostos enquanto os senhores da SLN ficaram com o património e daqui a uns dias até poderão rir de Sócrates e dos portugueses. Mas financiar os lucros das grandes empresas com a desculpa de criar alguns empregos não será um erro, será uma manobra premeditada de enriquecimento dos que já são ricos à custa dos que ficaram mais pobres. Governar bem é na actual situação pensar acima de tudo nos mais carenciados e proteger a classe média, os problemas da economia não resultam da falta de ricos ,resulta sim do número crescente de pobres e da destruição da classe média.

Governar bem é pensar no país, tudo fazer para que exista um projecto que consiga unir os portugueses em torno de um projecto que os mobilizes, é fazer do programa do próximo governo um verdadeiro contrato social com todos os portugueses, um contrato capaz de conciliar as necessidades das empresas com a esperança dos mais pobres e da classe média que ainda resta. Governar bem é governar para o país e não para testar ideologias, o país não está em condições para servir de laboratório para a reencarnação de Milton Friedman, até porque em Portugal vive-se em democracia e não se conta com os algozes de Pinochet para implementar a receita de Chicago. Governar bem é ser capaz de garantir aos que fazem os sacrifícios de que serão ressarcidos do que perderam e não o que sucedeu ao longo dos últimos trinta anos em que todos os programas de austeridade levaram a que os ricos ficassem mais ricos e todos os outros ficassem mais pobres.

Sempre aqui defendem maiorias absolutas, sou mesmo partidário de um sistema maioritário ponde fim a um sistema utópico que tem conduzido ao empobrecimento do país. Mas governar com uma maioria absoluta obriga a que quem governa tenha a capacidade de governar para uma maioria mais vasta do que a maioria parlamentar de que dispõe. Isso não significa soçobrar aos interesses corporativos ou aceitar que sejam esses mesmos interesses a gerir uma boa parte do Estado, á margem da vontade dos portugueses

Neste último dia de campanha eleitoral confesso que tenho dúvidas, de que sinto receios, de que não tenho certezas. Não acredito nos programas eleitorais, a única garantia que tenho é o acordo com a troika mas qualquer governo pode e deve fazer muito mais do que transformar aquele programa em programa de governo, seria como se o departamento de contabilidade de uma empresa se substituísse a todos os outros e o contabilista passasse a substituir todos os outros administradores e directores da empresa. No programa da troika não se fala de questões fundamentais como o ambiente, a agricultura, a investigação científica, a qualificação de várias gerações que com ou sem habilitações académicas não tem qualificações profissionais, das universidade, da qualidade do ensino ou da taxa de natalidade e da protecção da infância. E há muito Portugal, há mesmo muito mais Portugal para além do défice público, da dívida soberana ou da competitividade das empresas mal geridas e que apostam na mão de obra intensiva pois foi o encerramento ou deslocalização dessas empresas que conduziu o desemprego aos actuais níveis.

E se alguém não tiver dúvida ainda que como eu tenham a certeza quanto ao partido onde vai votar que me digam, que me ajudem, a mim e a muitos portugueses, a termos certezas.

Mesmo que o próximo governo governe bem não á garantias de sucesso e a verdade é que são poucos os indicadores de que o próximo governo, seja ele qual for, será um bom governo. Nos últimos anos muitas manifestações usaram figurantes que diziam estarem arrependidos de ter votado num determinado partido, receio que daqui a dois anos em vez de figurantes sejam eleitores de verdade a fazê-lo. E quando isso suceder a democracia portuguesa terá fracassado e os portugueses terão de repensar seriamente o seu modelo constitucional.

Jumento



quinta-feira, 2 de junho de 2011

TODA A VERDADE II

O que se tem dito sobre José Sócrates e Paulo Portas? Muita coisa.


E sobre Passos Coelho, nada. Funciona como uma espécie de apagão na imprensa portuguesa o escrutínio sobre o passado profissional do líder do PSD que se a Primeiro-Ministro. E afinal que passado? Pedro Passos Coelho tem vários processos de execução, como administrador do Grupo Fomentinvest Ambiente, SGPS viu-se envolvido em mais de 10 processos de contra-ordenação, a nível pessoal vários processos fiscais por frequentes apresentações de declarações fora de prazo e algumas condenações nas empresas que administrou.


Outra curiosidade. A empresa de tratamento e valorização de resíduos industriais, RibTejo, do grupo Fomentinvest, de Ângelo Correia, e que teve como presidente do Conselho de Administração, Pedro Passos Coelho, actual líder do PSD, foi obrigada pelo Tribunal da Relação de Évora a pagar uma coima de 60 mil euros por infracções às normas ambientais. Esta sentença surge depois do Tribunal Judicial da Golegã ter confirmado, em Novembro de 2009, que a empresa presidida por Pedro Passos Coelho estava a infringir normas na área do ambiente. Esta decisão, confirmada em dois tribunais diferentes, leva a perguntar porque será que Pedro Passos Coelho tanto defende a privatização de serviços públicos.


Conheça todos estes episódios aqui.


Passos Coelho gaba-se, também, da sua experiência como administrador, mas esta é um desastre. Senão vejamos, o Grupo Fomentinvest de que Passos Coelho era administrador executivo geria, por exemplo, o “New Energy Fund” que integra vários projectos empresariais (com resultados desastrosos desde a sua constituição com uma desvalorização acumulada de 17% em apenas 15 meses e diversas empresas do Grupo sobre suspeita).


É esta a sua experiência!


Consulte aqui todos os investimentos do "New Energy Fund".


Um dos projectos a Albaidas de que Pedro Passos Coelho era administrador executivo, na sequência de uma denúncia sobre gestão danosa durante os anos de 2008 e 2009 em que referem ter havido um desvio de cerca de 1 milhão de euros, foi objecto de uma deliberação da Comissão Executiva do Banif para que se procedesse a uma investigação exaustiva desses graves factos culminando com a realização de um memorando da Cuatrecasas.


Podem ver e fazer download das cartas do Banif à Fomentinvest, a denúncia da gestão danosa, a carta do Banif à MCO2-SGFIM e o memorando da Cuatrocasas.


Da apreciação do Comité de investimentos da NIF foi detectado, entre outras coisas, que “em 2009, as contas apresentadas não reflectiam sequer os saldos que o NEF tinha desembolsado a título do financiamento do projecto”, bem como, outras irregularidades.


Este fundo “NEF” tem participação de diversas instituições financeiras e estão neste momento completamente desvalorizados e descapitalizados em relação ao investimento inicial nele feito.


Podem ver este quadro que comprova essa desvalorização.


Existe, também, a intenção de caso o PSD ganhe as eleições integrar este fundo do Grupo Fomentinvest na CGD de forma a diluir o enorme buraco financeiro acumulado e assim compensar os diversos accionistas que passam por diversas instituições financeiras.


PPC que trouxe à campanha a sua capacidade de gestão empresarial como economista podia explicar o que tem a dizer à apreciação demolidora na sua gestão na Albaidas e se pode garantir que caso ganhe as eleições o fundo das energias e também o fundo do carbono (outro altamente desvalorizado) da Fomentinvest do seu amigo Ângelo Correia não será adquirido pela CGD.


Encontre aqui, disponível para consulta, um ponto de situação sobre o projecto Albaida.


Outro projecto com gravíssimos problemas de irregularidades na sua gestão foi MARL Energia.


Análises que podem, igualmente, ser aqui consultadas.


Pergunto eu: É isto que queremos para Portugal?


Consulte em (http://verdadeirolapisazul.blogspot.com/) e partilhe com os seus amigos por mail e nas redes sociais.