quarta-feira, 23 de julho de 2008

Livro de Gonçalo Amaral sobre o caso Maddie com revelações polémicas


Gonçalo Amaral diz que quer "repor o bom nome que ficou enxovalhado na praça pública" sem que a Polícia Judiciária lhe permitisse a defesa. Nas primeiras páginas da obra, o autor realça desde logo o tratamento pouco habitual dado ao casal McCann, que nas palavras do inspector foi tratado com "pinças". Muito se falou também das atitudes de Gerry e Kate McCann e Gonçalo Amaral relata várias situações em que estranhou a frieza do casal perante a tensão das investigações. Numa das situações o inspector fala na mãe da criança, Kate, que perante a possibilidade de encontrar a filha se mostra incomodada com a velocidade atingida pelo carro da polícia. Noutro caso foi o pai quem despertou a atenção dos inspectores: no meio de uma negociação, com um possível raptor, o médico "chupava descontraidamente um chupa-chupa enquanto lia banalidades em sites da internet e discutia rugby e futebol com um dos polícias ingleses." Gonçalo Amaral acredita que "Madeleine morreu no apartamento 5-A do Ocean Clube, no dia a 3 de Maio de 2007, mas não descarta a hipótese de ter sido acidental."


Excertos do livro "A Verdade da Mentira"

Pág. 11 “Este livro surge da necessidade que senti de repor o meu bom nome que foi enxovalhado na praça pública sem que a PJ tenha permitido que me defendesse”.


Pág. 19 “O erro foi termos tratado o casal 'com pinças'. Eles foram tratados com privilégios. Isso é que não é normal”.


Pág. 26 “A Polícia Judiciária parece ser madrasta para com os seus servidores, nunca os soube defender”.


Pág. 38 “Era pertinente saber se Madeleine era filha biológica do casal McCann, não chega a informação pedida, mas já aí está a chegar o embaixador inglês. Não é normal esta preocupação da diplomacia inglesa”.


Pág. 48 “Uma impressão palmar foi encontrada na janela de sacada das traseiras. Correspondia a um dos elementos policiais”. (falta protocolo de procedimentos)


Pág. 54 Avistamentos: “Kate mostra-se enfadada por ter sido obrigada a regressar e incomodada com a velocidade atingida pelo carro da polícia. Estranhámos que não se mostrasse esperançada com a possibilidade de a menina see recuperada”.


Pág. 67 “A PJ devia ter tido pessoas para analisar todas as notícias, preocupando-se com aquilo que os pais e amigos iriam começar a dizer para a opinião pública. O que não aconteceu”.


Pág. 68 “Não é normal que comuns cidadãos a quem uma filha acabou de desaparecer nomeiem assessores de imprensa”


Pág. 71 “Os serviço secretos ingleses já teriam, depois dos factos, o casal e o grupo de amigos sob escuta. Se assim foi tal informação nunca foi acedida pela polícia portuguesa”


Pág. 81 “Os registos médicos (de Madeleine) pedidos com insistência não nos foram facultados, devido a grandes dificuldades levantadas em Inglaterra”.


Pág. 92 Tentativa de extorsão "Gerry McCann chupava descontraidamente um chupa-chupa enquanto lia banalidades em sites da internet e discutia rugby e futebol com um dos polícias ingleses.” Frase dos polícias ingleses “Não se esqueçam que ele começa a abrir pessoas ao meio logo depois do pequeno-almoço”.


Pág. 165 “Existiam sinais de morte no apartamento. Concluiu-se que aquele odor a cadáver só poderia ser proveniente de Madeleine McCann”.


Pág. 168 “O boneco tinha odor a cadáver”


Pág. 214 Conclusões “Madeleine morreu no apartamento 5 A a 3 de Maio de 2007 Ocorreu uma simulação de rapto Kate e Gerry são suspeitos de ocultação de cadáver A morte pode ter sobrevindo em resultado de acidente Existem indícios de negligência na guarda e segurança dos filhos”

Fonte (SIC)

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