sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

NA MINHA MEALHADA....



Todas as pessoas à minha volta são pessoas perfeitamente normais. Pelo menos, aparentemente. Levantam copos, pousam copos, mexem nos talheres enquanto mastigam pedaços de carne de animais mortos, mexem nas batatas fritas oleosas com as mãos, limpam-se a guardanapos amarrotados, olham sem atenção para a televisão gigantesca no tecto, dizem coisas uns aos outros fazendo um burburinho irritante e ensudecedor que se mistura com a música que sai das colunas espalhadas pela ampla galeria de paredes de vidro, montras de lojas, antros de consumo, pessoas sorridentes lá dentro a tentarem vender alguma coisa.Todas as pessoas à minha volta riem agora do inesperado trambolhão da senhora que cai tosca no asfalto. largam os talheres, as chavenas de café e os copos de coca-cola e riem, olham uns para os outros a verificar que estão todos a rir, mostram os dentes uns aos outros e sorriem cumplices como se conhececem há muito tempo, fazem caras horriveis para mostrarem que estão a rir.A senhora levanta-se ainda tosca e ri-se também, vermelha, envergonhada, encarnada, com pouca vontade de rir e depois pára de rir colocando uma cara séria e os outros todos à minha volta param de rir também, voltam a pegar nos talheres, nas chavenas, nos copos e nos guardanapos e voltam a parecer pessoas perfeitamente normais, normais de mais, tão normais que chegam a parecer gente triste à procura de um motivo para rir.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

MEALHADA 76º LUGAR NA QUALIDADE DE VIDA!


Num estudo efectuado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior, acerca da qualidade de vida de todos os municípios de Portugal continental. Num total de 278 concelhos, a Mealhada aparece em 76º posição. Num lugar bem simpático, embora possamos fazer melhor mas já é muito bom! com melhor qualidade de vida aqui na nossa Bairrada só Oliveira do Bairro nos supera. Cantanhede ficou em 114º lugar, Anadia em 134º lugar e Mortágua 169ºlugar.

Parabéns, Mealhada!

MAR AMIGO!!!


Num Mar envolto de revolta
Procuro nas tuas ondas Paz
No teu barulho constante, o silêncio
Na imensidão, o horizonte
Horizontes tantas vezes perdidos
Mar, a tua revolta, acalma a minha revolta...
A tua água purifica-me
Dás-me a liberdade de pensar...
Dás-me a ousadia!
Gosto das ondas revoltas, envoltas em espuma
És lindo, és puro.
Consegues ser doce também, fazem-te muitos atentados!...
Vejo em ti temperamentos...
Aqueles, que não vejo nas pessoas...
Dizes sempre o que pensas!...
Deitas fora tudo o que não gostas
O Homem não têm coragem para tal...
Obrigado por seres meu Amigo!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

GRITO

Trago um grito preso no peito,
Refém duma dor que assaltou o meu ser,
Uma força centrífuga a sugar-me o espectro
Da sinergia vital que já foi o meu querer.
Trago ferres grilhetas a tolher-me o âmago
Preso num cárcere de fria escuridão
E o meu grito acossado que nasce espontâneo
Morre num nó de cega aflição.
Trago um peso de insuportável ardor
A esmagar-me a ferida da alma doente
E o dilacerante gemido de que sinto pavor
Amordaço-o com cordas de força indigente...
Preciso encontrar um sítio
Onde soltar o meu grito!
Dêem-me ar puro, espaço,
Preciso desatar o laço!
Quero enterrar o meu grito
Soltando-o do meu peito aflito!
Encontrem-me mar alto, ravina,
Onde possa recompor minha sina,
Sacudir o meu grito,
Lavar meu espírito!
Deixem-me gritar!!!

OS PROFESSORES TÊM MEDO...

Os professores porque têm medo de ser avaliados?
Será que sabem que em quase todas as profissões já existem avaliações de desempenho.
A avaliação só nos faz bem!
Faz-nos melhorar, ter qualidade no trabalho prestado...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

MULHER!


Num cansaço conveniente…
Duma tranquilidade quase dormente
Onde as revoltas constantes
Num amor envolto em gemidos sofridos
Num riso triste, como que marcado no medo
Numa libertação aclamada, mas não conseguida
Consegues chorar, ser humilhada e parecer que és feliz…
Dia novo, letra nova, como se não houve-se dor
Cor nova, riso novo, aparência conta…
O medo atrofia, a denúncia atropela-te!
Pensa que talvez, tenhas de dar um pequeno passo
Para que algo mude
Numa mudança para melhor!
O melhor de todos…

sábado, 23 de fevereiro de 2008

PS MEALHADA PRECISA...!


O PS Mealhada precisa que lhe abram as portas para circular gente “Nova”, para que não se volte atrás, mas sim, se siga em frente com metas, oportunidades.
Não se pode sempre olhar para trás e procurar o passado, quando no presente temos gente cheia de energia e garra, com vontade de trabalhar.
O passado já vimos, fez obra, mas quando teve oportunidade foi para a Assembleia da Republica, o tempo foi pouco infelizmente então regressou e foi bem-vindo, mas querer ser sempre o “Saudoso”…
Não, não pode ser Mealhada, há mais, á que dar lugar a outros militantes, num Partido tão grande há capacidades de liderança.
Os Socialistas têm de ter coragem para eleger uma boa comissão politica, de rotura com o passado e de olho no Futuro…
Força á lista alternativa.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

DIZ-ME MEALHADA...


Triste parti, caminhei sem horas, sem ponto de encontro
Não tinha nada para ver nem para ser visto
Só via o pesadelo da morte, mas que morte seria
Fumei como se uma chaminé ambulante fosse
Mas a morte não podia ser, mas sim um ego destruído...
Quem o destruiu? Isso tentava eu procurar…talvez no caminho
Neste caminho maldito, caminho sem fim sem respostas!
Feito, talhado de incertezas, pergunto a mim mesmo que mal cometi
Mas não encontro resposta, nem saída parece que entrei num labirinto
Onde estou…estou só, embora eu sinta que estou rodeado de gente
É que estou na minha terra...
Mas tu Mealhada não tens culpa, culpados são quem agora me esqueci...!
Porque não merecem que pronuncie os seus nomes!?
Não, apetece-me fumar mais cigarro, para não me lembrar de gente ignávia.
Prefiro pensar que fico bem e tu também
Diz-me Mealhada, se não é melhor assim.

DIRE STRAITS-BROTHERS IN ARMS

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

COM VERDADE!!


Por favor quando estiveres comigo fala verdade
Não me embales em mentiras
Não tentes transformar pão em rosas
Tu não és quem pensas, mas sim o que os outros pensam
Chega de mentiras…por uma vez que seja fala, mas fala verdade
Não te iludas na tua verdade quando todos já acreditam na tua mentira
Eu quero ser teu companheiro mas só sei viver da verdade
Perca o que perder serei sempre fiel, amante da razão
Na razão encontro estímulos, amigos
Porque ainda há amigos que gostam da honestidade
Este mundo arcaico, ainda se convive com gente boa!
Pensa…na mentira tudo se perde
Com a verdade pode-se não ganhar quase nada
Dizem alguns…mas ganha-se uma paz
Uma vida cheia de afectos
De respeito
De humanidade
De amor.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

OLHAI!


Olhai! Nasceu agora a madrugada!
Na curvatura dos longínquos montes, a luz, ainda um pouco estremunhada
Abre os largos portões aos horizontes!
Esmaia o lume astral. Envergonhada, a noite a pouco e pouco galga as pontes
Que a separam de casa. A passarada gorjeia ao desafio com as fontes!
Aí! Quem me dera que diversa aurora nos envolvesse na serenidade
Da luz bendita e redentora!
E cobrisse de amor a humanidade
Que em todo o mundo e em vão implora
Pão e trabalho, paz e liberdade!

MEU POBRE PAÍS


Os que usam laçarote
E lá estão nos camarotes
Com sua maquilhagem
São repórteres de viagem
Pelo mundo inteiro
E nós tristes sem dinheiro
Para aguentar tal evolução
E como será meu irmão
Aquele que for pobre como eu
Tem que apertar o cinto
Com furos que não tenham conta
Mas não fiquem muito zangados
Porque não vão andar carregados
Ficam leves como o vento
E depois serão uns homens fortes
Nem precisam de transportes
Serão como o foguetão
Nem poisam o pé no chão
E aí estão os homens fortes.

(Olinda Alves Simões)

É DE VERDADE...


Numa esperança contida de olhares incrédulos
Onde não queres olhar as mentiras que pensas verdades
Verdades são as mentiras em que vives
Porque para ti é mais fácil lidar com a mentira
Sentes menos, talvez acordes melhor
Mas a verdade talvez te descansa-se mais, te alivia-se a alma
No descanso, para poderes teres planos, amor dar amor
Não fugires do mundo encontrares o teu mundo
Sem violentares o mundo dos outros, sem invadires a alma alheia
Pensa no sentimento que devemos ter pelos outros
A pureza, do olhar, a verdade das palavras e actos
Para poderes vir por bem para quebrar o gelo
Aquecer o coração, o teu, o nosso
É de verdade que precisas
É de verdade que precisamos.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

SERENIDADE!


Caminha placidamente entre o ruído e a pressa. Lembra-te de que a paz pode residir no silêncio.
Sem renunciares a ti mesmo, esforça-te por seres amigo de todos.
Diz a tua verdade quietamente, claramente.
Escuta os outros, ainda que sejam torpes e ignorantes; cada um deles tem também uma vida que contar.
Evita os ruidosos e os agressivos, porque eles denigrem o espírito.
Se te comparares com os outros, podes converter-te num homem vão e amargurado: sempre haverá perto de ti alguém melhor ou pior do que tu.
Alegra-te tanto com as tuas realizações como com os teus projectos.
Ama o teu trabalho, mesmo que ele seja humilde; pois é o tesouro da tua vida.
Sê prudente nos teus negócios, porque no mundo abundam pessoas sem escrúpulos.
Mas que esta convicção não te impeça de reconhecer a virtude; há muitas pessoas que lutam por ideais formosos e, em toda a parte, a vida está cheia de heroísmo.
Sê tu mesmo. Sobretudo, não pretendas dissimular as tuas inclinações. Não sejas cínico no amor, porque quando aparecem a aridez e o desencanto no rosto, isso converte-se em algo tão perene como a erva.
Aceita com serenidade o cortejo dos anos, e renuncia sem reservas aos dons da juventude.
Fortalece o teu espírito, para que não te destruam desgraças inesperadas.
Mas não inventes falsos infortúnios.
Muitas vezes o medo é resultado da fadiga e da solidão.
Sem esqueceres uma justa disciplina, sê benigno para ti mesmo. Não és mais do que uma criatura no universo, mas não és menos que as árvores ou as estrelas: tens direito a estar aqui.
Vive em paz com Deus, seja como for que O imagines; entre os teus trabalhos e aspirações, mantém-te em paz com a tua alma, apesar da ruidosa confusão da vida.
Apesar das tuas falsidades, das tuas lutas penosas e dos sonhos arruinados, a Terra continua a ser bela.
Sê cuidadoso.
Luta por seres feliz.

LÍGIA

Na bondade transparente, num brotar de amizade
Conseguiste sempre dar amor, palavras de estímulo
Ouviste, respeitaste, sofreste calada.
Mostraste sempre o teu sorriso
A amizade foi sempre uma constate na vida, sacrificaste-te pelos outros, mas para ti nunca foi sacrifício, foi sempre bom por ajudar.
Há poucas pessoas que possam ser dignas como tu.
Hoje lutas por ti com certezas e incertezas mas mostras que nada te é estranho.
A tua coragem surpreende-me, acho que tudo em ti me surpreende.
És a mãe que muitos gostariam de ter.
A senhora que todos queremos como amiga, porque és e serás a verdadeira amizade em pessoa.
O que passas hoje para nós injusto, para ti parece que não, porque mais uma vez tu olhas o lado positivo da vida.
Só peço que continues com esse teu belo sorriso.
Porque nós precisamos dele Lígia.
Obrigada por existires LIGIA

MANUEL ALEGRE

PAÍS EM inho
Não é possível suportar tanta água benta
Tantos infernos tantos paraísos
Tanta alma a salvar-se. Não é possível
Tanto salvador vestido de absoluto
Neste país de pouco. Neste país de muito.

Não é possível suportar tanta sebenta
Tanta batina tanto sebo tanta cela.
Até Marx vestiram de sotaina
Ó Antero: há um jesuíta fanático um beato.
Neste país abstracto. Neste país abstracto.

Não é possível suportar tanta ideia cinzenta
Tanto bolor de caserna e de convento
Lages lírios lágrimas. E os círios
Tanto 1º de Novembro e tanto Império
Neste país tão sério. Neste país tão sério.

Não haverá por aí outra ferramenta?
Não haverá ideias armas que não sejam
Bentas? Um grande ponto de interrogação?
Um amor laico. Um revolucionário ateu
Nas tintas para o inferno e para o céu?

Não é possível suportar tanta agonia
Tanta nódoa de cera tanta mancha de sangue
Tanto xaile a cheirar a sacristia.
(Que eu vi lá longe um homem crucificado por este país fardado.

Por este país fardado.) E já não posso suportar tanta doença
Tanta cebola a fazer de flor tanta mezinha
Tanta Zita Santa Zita tanto rito

Tanto guisado e catecismo.
Tantas coisas em inho
Neste país quietinho ò Pascoais.
Neste país quietinho.

É preciso (como diz o Torga) correntes de ar
Pois falta ó Cesariny é verdade que falta
Por aqui uma grande razão
(Que não seja só uma palavra). Falta uma fúria.
Neste país lamúria. Neste país lamúria.

Um pouco mais de brasa. Ou se preferem
(como diria Mário Sá-Carneiro)
um pouco mais de golpe de asa. Pois falta ó Breton
um amor louco (laico e louco)
Neste país de pouco. Nesta país de pouco.

Falta o porquê de António Sérgio. Falta o porquê.
Faltam concelhos realmente municipais.
Que não é possível suportar tanta gordura
Tanta tristeza magra tanta rodilha tantos cestos
Neste país de restos. Neste país de restos.

Não é possível suportar tanto chicharro
Tanta espinha na alma tanta côdea
Tanta azeitona miudinha tanta malha
Tanta mágoa apanhada uma a uma (Que é tudo
O que se apanha.) Neste país tão mudo. Neste país tão mudo.

Um pouco um pouco de ternura
(Que não seja só uma canja de galinha)
Um pouco um pouco de clareza
(Que não seja só o sol. Que não seja só o sul).
Neste país azul. Neste país azul.

Que não é possível suportar tanta mentira
Tanta gente de esquerda a viver à direita
Tanta apagada e vil baixeza tanta reza
Tanto cochicho onde é preciso falar alto.
Neste país a salto. Neste país a salto.

Não é possível suportar tanto cotim
Tanta manga de alpaca tanta canga
Tanta ganga suada tanta lixívia
Tanta lezíria tanto corno tanto chouriço
Neste país castiço. Neste país castiço.

Não é possível tanto macho tanta fêmea
Tanta faca e alguidar tanto magala
Tanta santa tanta puta tanta infanta
Tanta saca tanta faca tanto fraque
Neste país a saque. Neste país a saque.

Pois falta aqui o verbo ser. E sobra o ter.
Falta a sobra e sobra a falta. Ó proletários da tristeza
Falta a ciência mais exacta: a poesia.
E há muito já que um poeta disse: É a hora.
Neste país daqui. Neste país de agora.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

ENAMORADO POR TI MEALHADA!!


Namorei, amei, casei, tu és linda, tens cheiro,vês o Buçaco…
O amor paira sempre no ar dás tudo sem te pedir nada és terra de gente linda…mas, onde tens gente, oportunista, cínica, fria onde gente egoísta ao ponto de mastigar outros, em proveito próprio sem carácter, que em teu nome destroem, fuzilam pessoas como se de bons actos se tratassem em nome da terra.
Que pena meu amor, tenho pena de ti por estares rodeada de parasitas. Mas eu amo-te Mealhada e digo, Mealhada linda!
E continuo, enamorado por ti… mas hei-de te ajudar a libertar desses teus falsos Namorados… traidores!... não mais do que isso, por tudo lutarei MEALHADA!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A COR DA VIDA...


Na minha paleta da vida… onde as pinceladas têm cores acinzentadas. Numa vida deprimente onde só o negro parece me satisfazer, não queria estar deprimido, mas olhando as pessoas garridas, como se o arco-íris lhes pousa-se em cima, quando o atropelo é constante, as pessoas são números, são meras brochuras descartáveis.
Não, não suporto a indiferença.
Onde tu vens e não procuras dar cor á vida dos que te rodeiam.
Porquê? Será que só o preto fica bem nos outros, claro que te enganas eu no preto fico bem, não preciso do vermelho, sou ou tento ser feliz dentro de qualquer que seja a cor.
Embora a vida tenha cor! Somos nós que lhe damos a devida, a verdadeira cor…

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

DEIXEM-ME...


Deixem-me… preciso de paz.
Já que nada mais tenho, pelo menos que tenha paz.
Sinto-me rodeado de falsidades, muito longe de alcançar verdades.
Pareço abatido… embora não me tenham conseguido derrotar.
Embora pareça derrotista estão enganados, a força da razão faz-me lutar, lutar até vencer e tenho a certeza de que vou conseguir.
Engane-se quem pensa o contrário… sempre me cruzarei nas lutas para defender os meus ideais…

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

PENSAS...


Pensas… que não pensas, talvez porque penses que muitos não pensam.
Mas pensam o mesmo que tu pensas, só que tem no pensamento realidades, aquelas que tu não tens, aquelas que tu não abranges...
Eles ao contrário de ti não vivem de utopias, sim de lucidez.
O pensamento não tem dono, tem formas de pensar, todas são válidas, embora tu penses não, que quem tem menos cultura, tem pensamentos menos sustentáveis.
Todos e tu se enganam, porque numa sociedade pluralista todos os contributos são poucos para melhorar os nossos “Pensamentos”… a nossa Sociedade.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

MEALHADA (vídeo)

AMOR!




Amo-te, quero-te
Sim jamais te vou perder
Perder, não tu és a minha tentação
Algo de que não vou conseguir ter …
Sempre te tive mas quero-te muito, muito mais …
Sem ti na minha vida não conseguiria ser o homem que quero ser.
O pai, que sou, que tanto anseio …
Por melhor, aquele que vai dar sem nada pedir, e vai dar…
Hoje sei, que nasci para ti, para te dar embora te tenha tirado.
Mas fica com o meu amor, esse eu nunca te o tirei.
Eu sim pensei que o tivesse perdido, hoje penso que me tens amor como eu tenho por ti.
Merecias que eu nunca fosse ausente mas…olha Amor…Amo-te

UM DIA!...


Um dia!
Dia de calor, dia de cor.
Tenho uma sensação uma dor, mas que será? Só o presságio do Verão, ou mesmo da dor.
Não, não estou farto de sofrer, de fazer doer, tenho que ser um pouco mais…mais, sim mas não sei como, procuro não sei se vou encontrar.
Mas encontrei-me é maravilhoso com dor, sem dor, quando damos o que conta é que somos nós próprios, é tão bom!
Sofrer também faz crescer e no crescimento, cada marca tem um nome, tem explicação.
Nesta sociedade de marcas eu então tenho muitas, posso dizer que sou especialista em “marketing”, sabendo tudo pelo que passei, o que me marcou no bem, no mal e estou pronto para refazer tudo, se for preciso começar de novo, por vezes é necessário, é encontrarmo-nos para poder assim viver…
Viver não só bem, mas com tudo o que a vida nos oferece, ou nós procuramos.
Mas vos digo encontrei-me e no bem e no mal, estou feliz.
Tão apenas porque sou eu…