sábado, 31 de maio de 2008

VEJO GENTE POR AÍ...


E a gente que vejo por aí

Envolta no vazio da tristeza...

Traz na cara a resignação

Da esperança castrada

São autómatos da vida

Máquinas controladas

Presos por ela

E por si próprios

Numa corrida incontida...

Sulcos profundos

Em cada rosto

Dão mostra

Da miséria

E do desgosto

De quem

Porque pode

Ou não quer, ou vice-versa

Cai no frio encosto do perder

Desta vida

Que de tão boa

Também é tão perversa...

Sem comentários: