sábado, 17 de maio de 2008

LUTA!...


Corre vento, amarfanha-me a fúria, deixa-me isento de sofrer a amargura do momento.
Sai. Sai pela janela e encara o Vento do Norte. Resiste-lhe como talude, mas escuta-o como confidente.
Perdi-me, na contemplação do reflexo da felicidade no espelho de água do aquário das sereias. Antropomórficas de aparência; terríveis banshees de essência. Começam por cativar o olhar, para tomarem tudo com gula. Vai-se a vontade, esvai-se o sangue da liberdade.
Atira-te ao vento como papagaio de papel, frágil mas com toda a desenvoltura para sugar a sua magnifica força e dela fazer chão seguro nos patamares do etéreo. Revolta-te e luta…

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