terça-feira, 25 de novembro de 2008

CERTAS MANHÃS


Certas manhãs chegava

esmagado pela luz

longo, frívolo, ofensivo

qualquer gesto aludia

a uma espécie de temor

a tristeza daqueles que pertencem

a lugar nenhum


Vivia tudo num instante

a solidão, os rancores

as alegrias dos outros
o silêncio do outono


Nunca o amor tocara o seu corpo

com a intensidade do medo

tornou-se parte de um rio

nem perto, nem longe

da palavra justa


Ele só pedia

"não me digam nada"


José Tolentino Mendonça

1 comentário:

Anónimo disse...

Anónimo disse:
Já agora Sr. Peixoto, não é você um dependente do partido socialista?
Critica aqueles que subiram a pulso e não dependem da política ou dos politicos para o seu ganha pão?
O senhor não passa dum assalariadozeco do partido socialista.
25 de Novembro de 2008 16:41


Caro anónimo das 16.41h,
o excelentíssimo e digníssimo “senhor”não passa de um insultuoso contra os assalariados, quando diz,”assalariadozeco”, isto porque a maioria dos Portugueses são assalariados e são dignos, porque trabalham, produzem, cumprem objectivos, são avaliados pelo seu desempenho, pagam impostos, sustentam Portugal com os mesmos, e tem gosto de ser assalariados, no qual eu também me incluo há mais de 27 anos sempre a contribuir para a melhoria de Portugal, e de certeza a encher a “pança” do digníssimo, que mais não deve ser que um parasita da sociedade!
O Trabalho dignifica o homem, coisa que o digníssimo e excelentíssimo senhor com toda a certeza o não deve conhecer. Talvez possa ser mais um daqueles “empresários”que atrofião a economia Portuguesa com a subsidio dependência.

Quanto ao ser dependente do PS, digo-lhe que não, não sou dependente nem do PS nem de partido nenhum, sou livre, gostei de ver o 25 de Abril de 74 como tal guio-me pela minha liberdade de pensamento, por isso tanto me revejo com o PS como com o PSD.
Pensará o digníssimo – porque critica ele Ferreira Leite?
Pois a resposta seta no post em que o digníssimo excelentíssimo “cavalheiro”me teve a honra de “insultar.

Subir a pulso e não depender da política, outro exemplo que encaixa em mim que nem uma luva. Não devo nada à política e a politica nada me deve. Todo o meu “ganha-pão” é conseguido por mérito próprio, nunca dependi de terceiros, nasci numa família humilde mas honesta, casei com quem amava e amo e também de uma família humilde e honesta. Portanto a família que construi continua a ser uma família humilde e honesta, e a honestidade é um valor que levamos muito a sério, e tudo que temos foi construído com muito trabalho e dedicação sem ajudas de ninguém, porque infelizmente já não tenho pais nem sogros à muitos anos. Por isso tudo foi a pulso com suor e lágrimas pelo meio, mas somos felizes e fazemos gente feliz e isso é o que mais nos orgulha!

Mesmo não lhe devendo dar explicações da minha vida, aqui está a prova do que me move e que não sou parasita, quanto si Digníssimo e Excelentíssimo Senhor não sei, mas com uma certeza porém fico não é senhor de trabalho, o que me acusou é minha certeza do que é, vive na sombra, no encosto de uma organização para que consiga ter o pão, o vinho, a roupa, a vaidade do indigno!...