Certas manhãs chegava
esmagado pela luz
longo, frívolo, ofensivo
qualquer gesto aludia
a uma espécie de temor
a tristeza daqueles que pertencem
a lugar nenhum
Vivia tudo num instante
a solidão, os rancores
as alegrias dos outros
o silêncio do outono
Nunca o amor tocara o seu corpo
com a intensidade do medo
tornou-se parte de um rio
nem perto, nem longe
da palavra justa
Ele só pedia
"não me digam nada"
José Tolentino Mendonça
1 comentário:
Anónimo disse:
Já agora Sr. Peixoto, não é você um dependente do partido socialista?
Critica aqueles que subiram a pulso e não dependem da política ou dos politicos para o seu ganha pão?
O senhor não passa dum assalariadozeco do partido socialista.
25 de Novembro de 2008 16:41
Caro anónimo das 16.41h,
o excelentíssimo e digníssimo “senhor”não passa de um insultuoso contra os assalariados, quando diz,”assalariadozeco”, isto porque a maioria dos Portugueses são assalariados e são dignos, porque trabalham, produzem, cumprem objectivos, são avaliados pelo seu desempenho, pagam impostos, sustentam Portugal com os mesmos, e tem gosto de ser assalariados, no qual eu também me incluo há mais de 27 anos sempre a contribuir para a melhoria de Portugal, e de certeza a encher a “pança” do digníssimo, que mais não deve ser que um parasita da sociedade!
O Trabalho dignifica o homem, coisa que o digníssimo e excelentíssimo senhor com toda a certeza o não deve conhecer. Talvez possa ser mais um daqueles “empresários”que atrofião a economia Portuguesa com a subsidio dependência.
Quanto ao ser dependente do PS, digo-lhe que não, não sou dependente nem do PS nem de partido nenhum, sou livre, gostei de ver o 25 de Abril de 74 como tal guio-me pela minha liberdade de pensamento, por isso tanto me revejo com o PS como com o PSD.
Pensará o digníssimo – porque critica ele Ferreira Leite?
Pois a resposta seta no post em que o digníssimo excelentíssimo “cavalheiro”me teve a honra de “insultar.
Subir a pulso e não depender da política, outro exemplo que encaixa em mim que nem uma luva. Não devo nada à política e a politica nada me deve. Todo o meu “ganha-pão” é conseguido por mérito próprio, nunca dependi de terceiros, nasci numa família humilde mas honesta, casei com quem amava e amo e também de uma família humilde e honesta. Portanto a família que construi continua a ser uma família humilde e honesta, e a honestidade é um valor que levamos muito a sério, e tudo que temos foi construído com muito trabalho e dedicação sem ajudas de ninguém, porque infelizmente já não tenho pais nem sogros à muitos anos. Por isso tudo foi a pulso com suor e lágrimas pelo meio, mas somos felizes e fazemos gente feliz e isso é o que mais nos orgulha!
Mesmo não lhe devendo dar explicações da minha vida, aqui está a prova do que me move e que não sou parasita, quanto si Digníssimo e Excelentíssimo Senhor não sei, mas com uma certeza porém fico não é senhor de trabalho, o que me acusou é minha certeza do que é, vive na sombra, no encosto de uma organização para que consiga ter o pão, o vinho, a roupa, a vaidade do indigno!...
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