Teixeira dos Santos e Vítor Constâncio não deixaram margem para dúvidas: a nacionalização do BPN não fica a dever-se à crise financeira internacional, mas às irregularidades (digamos assim) praticadas pelos responsáveis do banco.Paulo Rangel quer esclarecimentos adicionais por parte do Governo. Sabendo-se que, dos accionistas aos órgãos de gestão, o BPN foi sempre um banco muito ligado ao PSD, não teria sido preferível que Paulo Rangel fizesse um telefonema para o conselheiro de Estado Dias Loureiro? Ou para o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Oliveira e Costa? Ou para Rui Manchete, presidente da Mesa do Congresso do PSD? Ou para os ex-ministros Amílcar Theias, Daniel Sanches e Arlindo de Carvalho? Ou para o conselheiro nacional do PSD Joaquim Coimbra? Ou… ou…?Bem vistas as coisas, bastava Manuela Ferreira Leite solicitar a convocação dos órgãos nacionais do PSD para ficar a saber, em primeira-mão, o que está a ser investigado.
2 comentários:
Lindo, um banco que era gerido por quadros do PSD, se nos Bancos fazem isto, que credibilidade tem para gerir a economia nacional... mais, dinheiro desviado, pouca-vergonha, o PSD está de rastos...
Este Cadilhe sempre tentou dar lições de finanças. agora que vai fazer, dar lições de desvio de capitais. ò PSD...
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