Olhai! Nasceu agora a madrugada!
Na curvatura dos longínquos montes, a luz, ainda um pouco estremunhada
Abre os largos portões aos horizontes!
Esmaia o lume astral. Envergonhada, a noite a pouco e pouco galga as pontes
Que a separam de casa. A passarada gorjeia ao desafio com as fontes!
Aí! Quem me dera que diversa aurora nos envolvesse na serenidade
Da luz bendita e redentora!
E cobrisse de amor a humanidade
Que em todo o mundo e em vão implora
Na curvatura dos longínquos montes, a luz, ainda um pouco estremunhada
Abre os largos portões aos horizontes!
Esmaia o lume astral. Envergonhada, a noite a pouco e pouco galga as pontes
Que a separam de casa. A passarada gorjeia ao desafio com as fontes!
Aí! Quem me dera que diversa aurora nos envolvesse na serenidade
Da luz bendita e redentora!
E cobrisse de amor a humanidade
Que em todo o mundo e em vão implora
Pão e trabalho, paz e liberdade!
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