quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

DIZ-ME MEALHADA...


Triste parti, caminhei sem horas, sem ponto de encontro
Não tinha nada para ver nem para ser visto
Só via o pesadelo da morte, mas que morte seria
Fumei como se uma chaminé ambulante fosse
Mas a morte não podia ser, mas sim um ego destruído...
Quem o destruiu? Isso tentava eu procurar…talvez no caminho
Neste caminho maldito, caminho sem fim sem respostas!
Feito, talhado de incertezas, pergunto a mim mesmo que mal cometi
Mas não encontro resposta, nem saída parece que entrei num labirinto
Onde estou…estou só, embora eu sinta que estou rodeado de gente
É que estou na minha terra...
Mas tu Mealhada não tens culpa, culpados são quem agora me esqueci...!
Porque não merecem que pronuncie os seus nomes!?
Não, apetece-me fumar mais cigarro, para não me lembrar de gente ignávia.
Prefiro pensar que fico bem e tu também
Diz-me Mealhada, se não é melhor assim.

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