segunda-feira, 28 de setembro de 2009
AVANÇAR PORTUGAL
Na MEALHADA o AVANÇAR PORTUGAL mais uma vez é o eleito.
Por isso fico satisfeito, que se pode acrescentar ao que disse a Sofia e ao que disse o Luís? Ocorre-me apenas que me sinto satisfeito novamente. Porque a proposta política que se defendeu e explicou neste espaço saiu vencedora destas eleições. O manifesto com que se iniciou esta campanha foi cumprido, e o programa do PS foi o mais votado nestas eleições. Por uma margem inequívoca.
Isso deixa-me feliz, em primeiro lugar, por Portugal. Um projecto de modernidade, solidariedade, crescimento e emprego está em continuação. Não foi parado por Velhos do Restelo que insistiram em desfraldar bandeiras de medo. O PS percebeu a mensagem da crise e renovou o seu compromisso com o crescimento baseado na liberdade de iniciativa e na propriedade privada, mas também na política de redistribuição e de compromisso social. O PS percebeu que o atraso estrutural do país não era compatível com o adiar da modernidade em nome dos receios de sempre. E comprometeu-se a continuar a aposta na tecnologia, na I&D, no investimento público modernizador e no desafio energético.
Com o perdão do pleonasmo, o discurso derrotista foi derrotado. E isso é um sinal de maturidade civilizacional. O reforço do Estado Social como núcleo da coexão é outro. José Sócrates disse-o de forma clara: "Nem Estado Mínimo, nem Estado Total!".
Sinto-me feliz, por outro lado, por ter feito parte deste projecto. E hoje ter recebido o melhor dos testemunhos, quando alguém me disse que foi pelo SIMplex que votou PS. Deixo esse cumprimento a todos os amigos que participaram comigo nesta jornada. Na certeza, de que todos demos o melhor pela defesa do que acreditamos.
As análises e futurologias ficam para depois. Hoje, Portugal merece festejar.
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5 comentários:
Ganhou, é um facto.
Mas, desceu o número de votantes. Embora com a campanha difamatória montada contra Sócrates. Não sendo eu votante do PS, este senhor conseguiu o quase inimaginável, que foi uma vitória, que por um lado é bom para calar os da asfixia, bem como alguns difamadores. Também Sócrates agora terá de ser mais dialogante...
Mas, espero que exista sentido de responsabilidade de todos os partidos que são oposição, pois a conjuntura nacional e internacional assim o exige a bem do país, não se pode ceder a todos, como por exemplo: professores, enfermeiros, forças de segurança, magistrados e um sei lá de profissões da função pública. Que querem ser diferentes dos mais portugueses que trabalham e que vivem com muito menos regalias e sem tantas guerras...pois tomariam eles que lhes seja pago o salário ao fim do mês e que não fechem portas as empresas nas quais trabalham.
Tem razão num aspecto caro anónimo.
A razão é que o PS perdeu a maioria absoluta, devido às profissões e interesses corporativistas da função pública que não admitem que lhe tirem alguns direitos, quando quem trabalha no privado lida com tantos outros problemas bem mais graves, que é por vezes o não ter dinheiro no final do mês, ser trabalhador precário, ser mal tratado, mal pago, trabalhar mais horas e em certas empresas conviver sempre com a insegurança diária.
"Nalguns países em que não existem maiorias absolutas conseguem fazer reformas com grande sucesso."
É verdade, mas a nossa cultura política não é a desses países.
Países como a Espanha ou a Alemanha têm uma cultura política de confronto feroz ao qual se segue um consenso. Têm uma cultura política de debate de ideias. Portugal não tem essa cultura política. Em Portugal não se debate ideias, grita-se slogans. Em Portugal nunca há consenso nem nunca há argumentação racional.
Acompanhei, como jornalista, no Altis, as andanças do PS e, vejam lá, vim de tal forma convencido que SÓCRATES ganhou mesmo as eleições que escrevi um longo texto sobre o facto, ainda por cima, que vergonha, para um diário francês.
Ajudem-me lá a ver se ainda vou a tempo de emendar o tiro - o PS ganhou mesmo as eleições? Sócrates era aquele que discursou sobre a vitória e explicou que espera agora a indigitação do bronco de boliqueime para formar governo? E que, depois, vai ouvir os partidos?
Raios!...o homem era igualzinho e eu garanto-vos que não estava com os copos.
Depois, cuscando a imprensa europeia e não só, vi por lá esparramado que os socialistas portugueses são uma excepção entre os da mesma cor que se aguentaram no poder no meio da crise internacional.
Teremos ensandecido todos?
Help me, please....
help me too!
Estarei a delirar ou temos uma vergonha de Presidente laranja claramente assumido!? E ainda por cima tem um timing e umas saídas de quem é das duas uma: ou acéfalo, ou então mesmo, mas mesmo burro!
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