sexta-feira, 1 de agosto de 2008

IGNORÂNCIA


Estranhos de saber nada, nunca ter a certeza

Do que é verdadeiro ou direita ou real,

Mas forçado a beneficiar ou assim que eu sinto,

Ou Bem, parece que faz isso:

Alguém tem de saber.

Estranhos de ser ignorantes de como as coisas funcionam:

A sua habilidade em encontrar o que precisam,

Seu sentimento de forma, e pontual disseminação de sementes,

E a vontade de mudança;

Sim, é estranho,

Até mesmo a usar esse conhecimento - para a nossa carne

Rodeia-nos com as suas próprias decisões --

E ainda gastar toda a nossa vida em imprecisões,

Que quando começar a morrer

Não tem nenhuma ideia porque.


(Philip Larkin, O Casamento Whisun, traduzido por Egídio Peixoto)

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