Cresce a dor. Falta crescer a indignação. A classe política não só se mediocratizou como se divorciou, quase em definitivo, da realidade do país, do país profundo, adormecido e conformista. E vive-se e sobrevive-se na mentira. No insustentável peso da mentira. Mente-se na abertura do ano escolar, mente-se na colocação dos professores, mente-se nas taxas moderadores, mente-se na retoma artificial. E o Presidente da República que fez crescer até à vastidão estes campos de esterilidade, em nome duma virtual estabilidade, recolhe-se ao silêncio, numa mágoa de água corrente a lavar as mãos. Quanto a nós, parece que estamos todos a cuspir para o ar. Antes que a chuva caia.
Só para acabar!
Não quero a liberdade para ouvir promessas futuras.
Já fui paciente. Estou apressado.
Estou no presente.
Mas trago o passado na mente.
O aprendizado.
Acumulado.
Só para acabar!
Não quero a liberdade para ouvir promessas futuras.
Já fui paciente. Estou apressado.
Estou no presente.
Mas trago o passado na mente.
O aprendizado.
Acumulado.
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