terça-feira, 29 de abril de 2008

AS MINHAS FERIDAS, NÃO ESTÃO SALDADAS... FAZ ATENÇÃO!


Dizem que o tempo sara todas as feridas. Talvez seja verdade. Mas há feridas que parecem não sarar. Sangram, vertem pus, voltam a sangrar, surpreendem-nos a magoar a alma quando esta já devia estar habituada e imune a tanta dor, É certo que, às vezes, essas feridas acalmam, como as marés que recolhem a água e recuam para o alto mar; mas, tal como as marés, regressam depois, revigoradas, pujantes, invadindo de novo a praia e sentindo o fulgor da sua presença, o ímpeto do seu regresso.
Este desabafo serve para me aliviar as marcas deixadas, por pessoas ignóbeis, que se servem do poder para se servirem a seu belo prazer, construindo, com ele uma bela árvore genealógica de tachos e tachinhos como se os outros não vissem, "o pior cego é o que não quer ver", atenção, cuidado, o risco foi calcado...

Desabafo

Há já alguns anos, li um livro de que gostei tanto que me marcou para o resto da vida. Chama-se “Discurso sobre o filho-de-deus seguido do Discurso sobre o filho-da-puta” e o autor é Alberto Pimenta. Achei o livro genial pelas realidades que retrata.

Hoje foi mais um dia em que me lembrei dele.

É extraordinário o que pode sair das bocas que rezam várias vezes ao dia e andam de cruz ao peito (leia-se pescoço).

Nunca deixará de me chocar a arrogância e a soberba que sai das bocas destes "filhos-de-deus", talvez ainda mais do que a que sai das bocas dos "filhos-da-puta"…

Chocam-me os pretensos donos das verdades absolutas.

Choca-me e fico feliz por isso!

É sinal de que tenho conseguido resistir a fazer parte de um grupo, ou de outro…

Espero conseguir manter-me assim até ao fim dos meus dias (seja lá isso quando for)!

sábado, 26 de abril de 2008

VEM FORTE!


Vem forte, a luz

É o começo, a eternidade

Brilho intenso

Cega a visão

Ilusão de vida e vontade

Atinge o homem e o cão

Vem forte, a dor

É a derradeira oração

O acto final

Um mundo sem cor

Atinge o coração

E deixa destroços

Um baú de ossos

Vem forte, a adaga

É o fim, a despedida

Mera lembrança

Existência amarga

Uma vida perdida

Ceifada, despedaçada

Mas nunca esquecida

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A LIBERDADE!


Escolher é sacrificar. Que importa sacrificar algo grande em troca de algo ainda maior?
Não existe equilíbrio
Nesta balança pesada
Sê livre com um rio
Que corre na madrugada

Ser livre é ser feliz
Estar preso é ser frustrado
Como a canção que diz
Eu quero ser amado.

A CULTURA DA DENÚNCIA!!!!


A Inspecção-Geral da Administração Interna, abreviadamente designado por IGAI, tem por missão assegurar as funções de auditoria, inspecção e fiscalização de alto nível, relativamente a todas as entidades, serviços e organismos, dependentes, ou cuja actividade é legalmente tutelada ou regulada pelo membro do Governo responsável pela área da Administração Interna.
Atribuições da IGAI
Realizar inspecções utilizando métodos de auditoria e de verificação de legalidade, com vista a avaliar do cumprimento das missões, das normas legais e regulamentares e das instruções governamentais que impendem sobre a actividade dos serviços e entidades;
Exercer o controlo de segundo nível sobre a gestão e a execução dos projectos de financiamento participados por fundos externos, designadamente da União Europeia, no âmbito do MAI;
Averiguar todas as notícias de violação grave dos direitos fundamentais de cidadãos por parte dos serviços ou seus agentes, que cheguem ao seu conhecimento, e apreciar as demais queixas, reclamações e denúncias apresentadas por eventuais violações da legalidade e, em geral, as suspeitas de irregularidade ou deficiência no funcionamento dos serviços;
Efectuar inquéritos, sindicâncias e peritagens, bem como processos de averiguações e disciplinares superiormente determinados, e instruir ou cooperar na instrução dos processos instaurados no âmbito dos serviços, cuja colaboração seja solicitada e autorizada superiormente;
Realizar auditorias e estudos de organização e funcionamento, orientados para a eficiência e eficácia dos serviços, de acordo com plano de actividades ou mediante determinação superior, e propor ao ministro providências legislativas relativas à melhoria da qualidade e eficiência dos serviços e ao aperfeiçoamento das instituições de segurança e de protecção e socorro;
Participar aos órgãos competentes para a investigação criminal os factos com relevância jurídico-criminal e colaborar com aqueles órgãos na obtenção de provas, sempre que isso for solicitado

25 de Abril Dia de Liberdade!


Porque palavras bonitas todos as dirão...
Todos excepto aqueles que todos os dias
São vitimas de maus tratos, de desprezo e de Deixemo-nos de clichés e de palavras bonitas
ignóbies injustiças...

E se realmente todos nascemos livres,
Então que todos nós possamos ser felizes
Vivendo segundo os nossos ideais...

Que todos nós, seres humanos,
Possamos vaguear pelas ruas
Livres de pensamento e de condição,
Com nosso livre sorriso,
Como nossa livre atitude,
Com a nossa livre ambição...

Partilhando nosso livre novo Mundo,
Que todos nós vivamos livres,
Presos, unicamente, ao facto de todos nós
Sermos livremente humanos
E humanamente diferentes!

Tem um feliz dia da Liberdade.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

HOJE SÃO TACHOS, UM DIA HÃO-DE SER PANELAS...

Não faço ideia se já alguma vez disse aqui no blog o nome da empresa em que trabalho!Se não disse, não é hoje que vou dizer porque o assunto de que quero falar exige que não o faça. Há uns dias foi noticiado que metade das grandes empresas tem gestores que já foram políticos outros não são...são... Eu trabalho numa empresa e por isso também está incluída no rol. Depois de Luis Parreirão e Lobo Xavier, é agora a vez de Jorge Coelho entrar para a Mota-Engil. Se isto continua desta maneira, receio que com tantos tachos que a "minha" empresa tem dado, eu venha a ser obrigado a tirar um curso de hotelaria brevemente!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

CONFIA SEMPRE


Deus te abençoe o gesto de carinho,


alma da caridade, branda e pura,


pela migalha de ventura


aos tristes do caminho.


Deus te abençoe a refeição


sem nome que trazes,


cada dia aos cansados viajadores da agonia


que esmaecem de fome.


Deus te abençoe a roupa restaurada


com que vestes, contente,


a penosa nudez de tanta gente


que vagueia na estrada !!


Deus te abençoe a bolsa de esperança


que abres, a sós,


sem que ninguém te espreite para a gota


de leite destinada à criança...


Deus te abençoe o pano do lençol ,


com que envolves em doce cobertura ,


os enfermos que choram de amargura ,


à distancia do sol.


Deus te abençoe,


por onde fores,


e te conserve as luzes,


em que extingues,


removes ou reduzes,


os problemas,


as lágrimas, e as dores !!


Deus te abençoe a fala humilde e santa


com que aplacas a ira da calúnia,


do escárnio , da mentira


na frase que perdoa e que levanta.


Caridade, que teu nome ressoe ,


pleno de amor profundo,


e por tudo o que fazes neste mundo,


Deus te guarde e abençoe !!

domingo, 20 de abril de 2008

A MINHA INDIGNAÇÂO! MEALHADA!...


Cresce a dor. Falta crescer a indignação. A classe política não só se mediocratizou como se divorciou, quase em definitivo, da realidade do país, do país profundo, adormecido e conformista. E vive-se e sobrevive-se na mentira. No insustentável peso da mentira. Mente-se na abertura do ano escolar, mente-se na colocação dos professores, mente-se nas taxas moderadores, mente-se na retoma artificial. E o Presidente da República que fez crescer até à vastidão estes campos de esterilidade, em nome duma virtual estabilidade, recolhe-se ao silêncio, numa mágoa de água corrente a lavar as mãos. Quanto a nós, parece que estamos todos a cuspir para o ar. Antes que a chuva caia.

Só para acabar!
Não quero a liberdade para ouvir promessas futuras.
Já fui paciente. Estou apressado.
Estou no presente.
Mas trago o passado na mente.
O aprendizado.
Acumulado.

sábado, 19 de abril de 2008

A VERDADE! MEALHADA!


Para alcançar a liberdade interior é preciso vencer a ignorância e as diferentes manifestações de fraqueza. Assim a consciência vai descobrindo a verdade e pondo em ordem os bens e os deveres. Daí a importância de ter verdadeiro amor à verdade.
(Juan Luis Lorda)


Para que percebam que é preciso falar verdade, nesta terra onde o culto da verdade sempre existiu, mas que por agora parece, ou anda esquecida em muitos Mealhadenses, e em outros que nada são a esta terra, mas que se servem para destruir, a palavra da Mealhada, a honra de um povo, em benefícios próprios, porque de onde vêem nada tinham, nada, de nada.
A politica precisa, de gente com carácter, com perfil idiologico, livre de interesses pessoais, que não venham de paraquedas comandar o que não conhecem, ou que pouco se importam se conhecem, vivem sim seus caprichos, novelas e...!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

AOS FALSOS MORALISTAS, AOS BANDALHOS, AOS FASCISTAS, AOS DITADORES... AOS SIMPLESMENTES DESPREZÍVEIS

Perdoa-me Egidio utilizar o teu Blogue e o teu nome para transmitir uma ideia que assalta esta minha cabeça conturbada pela podridão das pessoas que muitas vezes te vês forçado a partilhar o teu dia-a-dia.
Permite-me que te conte que também eu já convivi com essa "triste malta" oca e desenssaibida, com o pretensiosismo de quem se julga muito bom e inantingível! Tristes!! Ainda não perceberam que nada é garantido e que quanto mais alto se voa, maior será a queda!
Bem, se calhar devo identificar-me, porque eu não sou COVARDE! Chamo Teresa Henriques e sou a tua "sister in law". Acho engraçada esta expressão de cunhada em inglês. Embora me sinta tua irmã sem ser pela lei.
Porque te conheço tão bem, tenho o previlégio de ser tua amiga e de contar contigo nos bons e nos maus momentos e por isso tudo o que te afectar positiva ou negativamente, me afectará também a mim. Não posso permitir que tudo o que se passa à tua volta, seja apenas uma batalha tua! É minha também!
Sei que este teu Blogue tão visitado ultimamente, pela "PIDE" autoritária, fascista, ditadora e castradora daqueles a quem as tuas palavras atingem por que são honestas , e sabes que "ELES" não sabem lidar com isso, porque o não são! Porque têm telhados de vidro, muito fino, pronto a quebrar. E é tão fácil quebrá-lo! E "Eles" sabem-no!
Sabes, crescemos no seio de uma família que acredita nos valores mais nobres da vida, e e"ELES", na podridão do chegar mais longe sem olhar a meios para atingir o fim. "ELES" um dia foram nada e ao nada hão-de voltar e nós os dois vamos assistir a isso de camarote!.
E lembra-te de uma coisa: há um tempo atrás o país mudou (ainda que por pouco tempo), graças à vontade, força e coragem de alguns homens. Graças a eles, hoje ainda podemos falar o que pensamos, mesmo que nos tentem calar! "Eles" são os vampiros que o Zeca Afonso descreveu tão bem: "No céu cinzento sob o astro mudo, Batendo as asas pela noite calada, Vêm em bandos com pés veludo Chupar o sangue fresco da manada... São os mordomos do universo todo, Senhores à força mandadores sem lei, Enchem as tulhas bebem vinho novo, Dançam a ronda no pinhal do rei". UM DIA A DANÇA VAI TERMINAR! Como sempre terminam as danças dos senhores sem lei.
És uma referência para mim. Quem é que se pode dar ao previlégio de o ouvir? Só isto te faz ser diferente desses outros.
"ELES", como desprezivelmente os designo, espero que não tenham paz ... que todos os dias sofram na pele o que insensivelmente inflingem aos outros.

O Capitalismo, Devora-nos, Destroi-nos, Massacra, é Nojento e ...


Vivo na espera de um milagre

Trabalhando de sol a sol

Pensando que se constrói felicidade com dinheiro

Imaginando um dia ser um explorador

Passar de torturado a torturador

Acreditando que sendo mais uma peça de engrenagem, me vou tornar um motor

Pobre de mim, de minhas ilusões

Em acreditar que o capitalismo será meu parceiro

De sonhar com um banco cheio de dinheiro

Quem sabe, ser mais um tio Patinhas

Que palermice a minha!

Vou sofrer como um pobre boi no matadouro

Vão tirar-me o couro

Vender a minha carne

Tirar as minhas entranhas

Serei só mais um pobre animal indefeso

Treinado para caminhar até ao matadouro

Tapam-me olhos e dizem para acreditar no pastor que me vai conduzir

Deram-me até o direito de reproduzir

Fabricar crias para serem parafusos de engrenagem quem sabe um dia uma peça maior

Mais nunca um motor...

Posso comer

Não muito, senão vou-me acomodar

E um vagabundo me tornar.

Meu pai falava-me

Vai estuda que assim a tua vida vai mudar

E com certeza mudou

Hoje sou um pobre Homem

Sabendo que sou explorado

Que leu Marx e trabalha como antes

Acreditando em uma revolução que não sei quem a fará

Talvez eu até participarei

Mas o capital ainda me consome

Meu sangue pinga no pão do meu filho

Hoje não irei mais para um matadouro

Mas serei emboscado

E sobre porões de tortura ser esquartejado

Não por militares

Mas por grandes monstros tiranos do capital

E meu filho será servido como carne fresca, para a fornalha que aquece o sistema

Ainda sou um pobre inútil

Mas tenho uma arma que não me será retirada

E será a solução para todos

A minha UTOPIA.
Para todos os que tentam roubar o sonho ao Homem, não dando oportunidades, tapando entradas, criando lobies a seu belo prazer, num desprezo completo pelas regras da cidadania...

domingo, 13 de abril de 2008

Não Sou Nada.



Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.


Fernando Pessooa

Pensamento


A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável.

Jean Jacques Rousseau

Santo Agostinho - Pensamento


O dom da fala foi concedido aos homens não para que eles enganassem uns aos outros, mas sim para que expressassem seus pensamentos uns aos outros.

Santo Agostinho

Indignação


É direito inalienável de todo o cidadão se indignar com o que acontece no seu quotidiano

Com um PSD destes a Mealhada vai de Mal a Pior, que pena Mealhada!!


Parabéns, PSD venceu a lista da comunidade açambarcadora de interesses próprios e não concelhios.
Mais uma vez voltamos ao passado, à velha guarda de interesses pouco claros, de gente com arrais assentes em tudo o que pode ser proveitoso nos seus “dignos” interesses (Hospital, Lóbis de construções, ambições desmedidas), o Populismo voltou, na pior maneira.
César Carvalheira, João Peres, João Oliveira Pires, Carlos Pinheiro etc. já comandavam mas não chegava porque não ver se chegam à Câmara Municipal então, não há Munícipes à os interesses próprios, os seus anseios, os seus desejos, a destruição de um Município.
Tenham atenção Mealhadenses!
Não confiem em quem nunca se importou convosco, mas com só com o deita abaixo em troco do seu bem-estar social, o PSD Mealhada infelizmente neste momento é grupo de homens interesseiros, e…

sábado, 12 de abril de 2008

A Mediocridade

A mediocridade, possivelmente, consiste em se estar diante da grandeza e não se reparar nisso.(G. K. Chesterton)

Não enveredes por isso Mealhada!

Francisco Simões Ferreira Brandão, Homen da Mealhada

Francisco Simões Ferreira Brandão


Em Portugal 1896, a vida política tornara-se instável. O Poder Monárquico perdia crédito, enquanto o Partido Republicano aumentava sua contestação diante da ditadura que então dominava. Havia já passados cinco anos da primeira tentativa de golpe contra a monarquia, e novamente se alvoroçavam os republicanos com a possibilidade de degredo. (REIS, 1984)Foi no ano de 1896 que emigra para terras brasileiras o senhor Francisco Ferreira Simões Brandão, português de Mealhada, vindo de família aristocrática, então com seus 23 anos de idade e com um recente diploma de Farmácia pela Universidade de Coimbra. Era ele próprio um republicano, ou como diria sua neta Maria Eugénia: "um subversivo". Vem para o Brasil justamente para evitar uma deportação mais humilhante para terras africanas, onde Portugal conseguia ainda manter suas colónias, embora diminuídas perante a ganância imperialista inglesa.Chega ao Brasil com uma carta de recomendação para actuar como farmacêutico em Bragança Paulista, onde trabalha até surgir a oportunidade de emprego na Farmácia Popular, em Santo António da Cachoeira, hoje Piracaia, ao pé da serra da Mantiqueira, no Estado de São Paulo.
Santo António da Cachoeira surgiu do bairro de Cachoeira, situado à margem do rio de mesmo nome. Quando da chegada de Francisco Brandão contava com uma população inferior a 18 mil habitantes, em sua grande maioria rural, mas que movimentava o centro urbano nos finais de semana com a frequência à missa, aos encontros nas praças, para os negócios e feiras. Prosperou graças ao café, que lhe rendeu um período de prosperidade e que possibilitou a formação de uma pequena burguesia agrária na região.
Brandão casa-se então com Maria Eugénia de Carvalho, filha de Caetano de Carvalho, dono da Farmácia Popular, tornando-se sócio da mesma e posteriormente mudando seu nome para Farmácia Brandão. Tornou-se figura benquista na cidade, relacionando-se e obtendo o respeito tanto da elite quanto da população em geral. Irá exercer outras actividades além da farmácia, como ser o agente local do jornal O Estado de São Paulo. E, principalmente, irá fotografar, e fotografar muito. . capim.Encontramos no conjunto de sua obra alguns temas recorrentes, que acabam várias vezes por se inter-relacionar. Podemos identificar como tema principal o retrato, onde podemos incluir um outro grande tema, sua família. Usava da pose, apropriando-se de elementos tradicionais da fotografia de estúdio, mas demonstrava uma relação com seus modelos que se diferenciava da do fotógrafo profissional, uma relação de proximidade que a intimidade com os personagens de suas fotografias lhe proporcionava. Ao contrário de seu filho, não fazia fotografias com fins comerciais, mas retratava constantemente seus amigos, parentes e, muitas vezes, a si próprio. Essa é outra característica de Brandão: ele não se contentava em ser apenas o operador da câmera, mas apreciava aparecer em suas fotografias, seja em auto-retratos seja acompanhando seus amigos e familiares.Nas fotos de família podemos identificar também o uso recorrente da pose, Brandão retratava seus filhos em diversas fases de desenvolvimento, colocando-os normalmente em ordem etária, mas variando e brincando com este. Mas não é sempre que a pose se faz presente; ele consegue retratar o quotidiano de sua família, como quando do nascimento de um filho, ou mostrando sua esposa na relação diária com os filhos, ou ainda seus sogros, num impressionante momento de intimidade familiar.O quotidiano, por sinal, será a grande marca das imagens de Brandão. Ele irá registar o dia-a-dia da cidade e de seus personagens, como as reuniões de amigos em frente à sua farmácia. Este será um ponto privilegiado de observação para Francisco, servindo-lhe de referencial. A Farmácia Brandão localizava-se numa das principais ruas de Piracaia, e frente a ela e de suas imediações serão registadas diversas cenas da cidade e de seus personagens.Os encontros e festividades fotografados serão muitos. De reuniões com os amigos, a reuniões mais solenes da elite da cidade, da chegada do circo às procissões e festas populares como a congada. Brandão fará ainda imagens de alguns profissionais actuando em suas áreas e seus estabelecimentos comerciais, como um costureiro, um dentista ou uma prensa de jornal Além do quotidiano da cidade, Brandão debruçou-se sobre a própria cidade, tomando-a como referente fotográfico Suas fotografias cujo tema é centrado em Piracaia são várias, destacando-se dentre elas uma série em que Francisco cria um inventário urbano, retratando-a rua a rua.
Brandão avança também pelo campo do experimentalismo na produção fotográfica, executando montagens no próprio negativo, com múltiplas exposições de uma mesma chapa. Este tipo de trocarem fazia parte do repertório dos fotógrafos do período, e podemos encontrar diversos exemplos de sua aplicação ao longo da história da fotografia. E Brandão utiliza-o muito bem, contrapondo uma técnica não tão apurada a uma grande criatividade em suas montagens. Brandão fez uso ainda de máscaras em suas fotografias, como para colocar textos ou alegorias nas imagens.Outro recurso utilizado por Brandão foi a foto-montagem. A partir de fotografias variadas, e utilizando-se de ilustrações, ele cria cenas satíricas ou cómicas, fotografando-as novamente e transformando-as de novo em um objecto fotográfico, como no caso das duas montagens referentes ao carnaval de 1901.Ainda no campo da pose, Brandão irá criar narrativas com fotografias encenadas, e até sequências curtas com seus amigos e seus filhos, utilizando fantasias e montando cenários.Brandão passou ainda um longo período em Mealhada, Portugal, de 1936 a 1946.Seu interesse por fotografia, no entanto não se manteve com a idade, e quem continuou a fotografar com a mesma intensidade com que Francisco fotografava foi seu filho Caetano. Apenas em ocasiões especiais Francisco voltava a empunhar sua máquina fotográfica. O meu primeiro contacto com as fotografias de Francisco Brandão deu-se no Centro de Memória da Unicamp, para onde foram levados os negativos de vidro produzidos por Francisco Brandão e por seu filho Caetano Brandão, pelas mãos de André Boccato, fotógrafo que junto com o historiador Sandro Ferrari teve a sorte de conhecer pessoalmente Caetano, ou Seu Tetê, como era conhecido. A pesquisa realizada pelos dois serve-me agora como importante fonte primária. Ao iniciar minha pesquisa, fui a Piracaia, local de origem das imagens, e entrevistei Ailton Brandão, neto de Francisco e herdeiro das fotografias. Foi Ailton quem autorizou a doação do material que se encontra na Unicamp.

Quinta do Valdoeiro - Mealhada





Mais uma viagem vinícola que fazemos por terras lusitanas, ao encontro de uma quinta numa região que tem vindo a reconquistar os enófilos. A região da Bairrada é conhecida por ter vinhos difíceis de agradar aos enófilos pois são vinhos que eram elaborados para serem bebidos não jovens, mas com alguma idade, particularmente os vinhos da casta BAGA. A Quinta do Valdoeiro, foi adquirida pelas Caves Messias, nos anos 40. A partir dessa data foi crecendo estando neste momento com 130 hectares de vinha. Os solos da Quinta do Valdoeiro, são de baixa fertilidade, pobres, constituídos por uma primeira camada franco-arenosa e uma outra mais profunda, de consistência argilosa, compacta, onde as raízes das videiras penetram com dificuldade em busca dos nutrientes essenciais à nutrição da planta.A ligeira ondulação do relevo, as encostas soalheiras voltadas a sul e a nascente e a implantação das castas, separadas por talhões, tendo em conta a melhor exposição para as castas tintas, são também factores que contribuem para a qualidade das uvas aí produzidas.A vinha é uma cultura que gosta das adversidades que a terra oferece e neste caso faz com que o resultado final seja no sentido de criar bons vinhos para o mercado.As castas existentes são ARINTO, BICAL, CERCIAL, CASTELÃO, BAGA, CHARDONNAY, TOURIGA NACIONAL E SIRAH, bem como a casta mais internacional a CABERNET SAUVIGNON, dão um cunho próprio a estes vinho e cruzam-se muito bem com o difícil TERROIR da região..Os vinhos desta região encontram-se mais visíveis ao consumidor, devido ao cuidado e a um melhor conhecimento por parte dos enólogos da quinta do Valdoeiro, que conseguem juntar a sua sabedoria e tecnologia para retirar o que de melhor a região oferece.Provem se for possível o espumante baga&chardonnay ou o vinho branco chardonnay.Nos tintos porque não experimentar um bom tinto a partir da casta touriga nacional ou até mesmo saborear um bom vinho da casta baga, para sentir toda a sua vivacidade e complexidade fornecida pelos taninos.

Afinal tinha Razão o Cabral é Sério, não é Marqueiro?...


Messias Candal do PSD Mealhada diz: Quem manda no PS é João Peres, Manuel Jacinto, procura lugar no hospital da Misericórdia, Breda Marques, é Aldrabão, Marqueiro, é jogador de interesses com o PSD, mais propriamente com João Peres, não falou de outros nomes mas entende-se, que seja João de Oliveira Pires, quando fala ambição desmedida. E parece, pelo menos afirma que Carlos Cabral, o actual Presidente da Câmara é o mais honesto, dizendo "Cabral é mole, mas ao menos é sério" e fez questão de o frisar.Que duvidas houvesse, há vem pouco tempo escrevi neste meu blog o que pensava destas ligações perigosas entre Marqueiro e Peres mas agora se confirmam, com as palavras dos Sociais-democratas da Mealhada. Algo está errado nesta Terra. Por isso cuidado meu povo, andam uns tantos que se dizem defensores da verdade a ludibriarmos com mentiras. PSD ficou indignado, irritado pois, a verdade veio ao de cima, é como o azeite vem sempre ao de cima, que pena Marqueiro...a mim não me enganaste mas a quem enganaste pede desculpa por favor a bem do teu Partido e da moralidade. Não vale tudo, vale sim a honestidade e trabalho. E é disso que precisamos muito trabalho, e não de gente que se queira sentar na cadeira do poder só por se sentar para se servir dela a seu belo prazer!

SOMBRA...


Haverá sempre uma sombra sobre nós... fiel companheira em dias de sol ... dependendo da posição do sol vai caminhando matreira em nosso redor... mas depois quando não há sol julgamos não tê-la, que erro tão grande! Se a vejo no reflexo é bom, sabes que a tenho sempre presente mesmo que não estejam dias solarengos... Não me deixo intimidar... se é uma sombra que vejo no reflexo é uma companhia também, um auxílio, um alento...

Sonho

Sonho.
Não sei quem sou neste momento.

Durmo sentindo-me.

Na hora calma

Meu pensamento esquece o pensamento,

Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber.

Se acordo

Parece que erro.

Sinto que não sei.

Nada quero nem tenho nem recordo.

Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,

Fantasmas me limitam e me contêm.

Dorme insciente de alheios corações,

Coração de ninguém.


Fernando Pessoa

Tenho medo...
Medo que alguém me roube o que tenho.
Medo que alguém me roube o que amo.
Medo que alguém sem medo me consiga tirar aquilo que o meu medo permitir.
Medo que alguém melhor do que eu consiga dar aquilo que as minhas fracas capacidades não permitem que dê.
Medo que alguém me deixe vazio, não sem algo, mas sem alguém alguém.
Medo que eu não faça falta.
Medo de continuar com medo.
Medo que este medo deite tudo a perder.
Medo de perder.

A Ideologia de César Carvalheia, por favor, páre, é a pouca vergonha para Mealhada e para o PSD, na Federação já não há lugar pa si? OU ... Futebol...


“(…) Não gostaria de falar muito nisso…mas quando saí do PS era a pessoa indicada pelo partido para ser candidato à Câmara e se nessa altura tive o maior resultado de sempre no concelho da Mealhada pelo PSD, pelo partido Socialista tinha ganho por uma maioria absoluta. Os interesses do meu concelho falaram mais alto nessa altura. Entendia que se fosse candidato pelo Partido Socialista não conseguia fazer aquilo que queria. Queria fazer obras …e como na altura era o PSD que estava no governo, era o PSD que eu pensava ter o dinheiro para fazer as obras. Não pensei em mim, pensei no meu concelho. Pensei vou optar pelo PSD, porque é o partido que tem dinheiro para fazer obras. É claro que nem sequer pensei se isso me traria consequências políticas ou não.” in Mealhada Moderna
Nesta altura era César empreiteiro de obras publicas…a ideologia não interessava sim os interesses, lindo, é preciso ter um pouco de seriedade, vai de mal a pior o PSD Mealhada, ou não? Será que esteja enganado? Ou foram enganados os sociais-democratas, dinheiro sim, faz bem na minha conta já choruda, porque o resto são cantigas. Cada qual vê o mundo da perspectiva que mais lhe dá jeito, mas isto é de mais, por favor Mealhada mais não, estamos fartos do mesmo, não estamos em Itália, onde existe na Secila a máfia.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Fado - José Malhoa


José Malhoa, pintor do povo a quem retratou nas suas alegrias e sofrimentos, na sua labuta e na sua espiritualidade, nasceu a 28 de Abril de 1854. Pintor de luz por excelência tem nas obras Promessas, Os Bêbados e O Fado as telas de maior agrado do público. De todas, O Fado foi a mais polémica, mas seria aquela que tornar-se-ia na obra emblemática do pintor.

Política



«O poder é, em grande medida, uma ilusão. O pior de tudo é quando as pessoas pensam que têm o Poder todo. Não têm. Tenho a convicção, ou, se quiser, a esperança de não estar na política por causa do Poder, mas sim por uma vontade muito grande de contribuir para que a sociedade portuguesa seja mais justa. Tive um choque quando, em jovem, verifiquei a manifestação gritante dessa injustiça. Ainda era estudante universitário, quando trabalhei, em acções sociais, nos bairros de lata de Lisboa. Isso deixou-me marca. De tal modo que me levou a mudar de vocação, a não seguir a profissão desejada e a envolver-me na actividade política.»
António Guterres, in Visão, 01.02.2001
Outros não pensam assim, pensam em si...mais em si, os outros que se danem!

Ambicioso

A boca do ambicioso só fica cheia com a terra da sepultura.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Desprezo


Despreza tudo, mas de modo que o desprezar te não incomode. Não te julgues superior ao desprezares. A arte do desprezo nobre está nisso

Fonte: "Livro do Desassossego"

Autor: Fernando Pessoa

terça-feira, 8 de abril de 2008

Homem estrangulado no espaço do tempo


Não me é dado prever o futuro
Nem alterar o passado
Verso e reverso do mesmo processo
Sou espírito estrangulado
Pelo tempo
No espaço
Feito no universo

Tempo que passa a passado
A cada instante presente
E é futuro temporão
Vertigem
Lapso relapso
Ilusão

Falo do passado profundo
Do futuro distante
Da instante sensação

Só fora de mim existe tempo

Tento descobrir-me por mim a dentro
Aonde não há espaço
Nem tempo
Nem movimento
Nem passado
Nem futuro
Apenas o presente lamento

Ao ver os outros vejo-me a mim
Ao olhar as coisas é a mim que me olho
Tudo em redor se reflecte em mim
Paro o tempo
Fujo do espaço
Liberto-me assim

Por mim a dentro
Por dentro da verdade
Aonde reside o absoluto
Irresoluto movimento
Sem referência nem impaciência
Sem tempo demarcado
Não é movimento
Nem espaço-tempo
É eternidade

Este o nexo de por reflexo
Desejar permanecer no prazer
Simulacro do amor
Enquanto da dor
Sempre procuro fugir

A dor é outra medida do tempo
Tem passado
Tem presente e futuro
É inferno

O amor não tem tempo
É eterno

Homem estrangulado no espaço
Pelo tempo
No presente imaginário
Que é passado e futuro
A cada instante angustia e fadário
Apenas no amor fujo da dor
Encontro a bonança
A esperança de assim
Me libertar de mim.

Para Mealhadenses virados, no incumprimento das suas obrigações como pessoas de bem, pelo menos foi para isso que se confiou.... sabem não é...

Carácter


Não caias nessa doença do carácter que tem por sintomas a falta de firmeza para tudo, a leviandade no agir e no dizer, o atordoamento,...: a frivolidade, numa palavra.Essa frivolidade, que - não o esqueças - torna os teus planos de cada dia tão vazios ("tão cheios de vazio"), que se não reages a tempo - não amanhã; agora! - fará da tua vida um boneco morto e inútil.

Josemaría Escriva

domingo, 6 de abril de 2008

Coragem de Ser


A felicidade é uma conquista interna.

Tenho a indescritível sensação de poder!

Todas as possibilidades eu tenho.

Amo e assim tenho,

e não,

tenho e assim amo.

O mundo é meu,

basta lançar-me,

a despeito do medo.

É impossível não se contagiar

com quem tem coragem,

quem vai,quem ousa,

quem faz.

É como se tudo estivesse dentro de mim

e quer agir, criar, eclodir.

É como o amor,

como a paixão,

não dá pra conter,

reter ou atar.

Tem que se viver!

Também é triste,

muito triste,

não poder levar comigo todos que amo!

O caminho é certo e aberto,

mas só vai quem viu,

quem achou,

quem sorriu,

quem possuiu!

Quem aprendeu a amar,

a desejar,

a sonhar,

e assim,

poder conquistar!

Grito de Revolta


Pobre criança crescida Nesta vida de ilusões Sua alma ficou ferida Por não esperar á partida Ter tantas desilusões.

Criança, linda criança

Veio um dia a este Mundo

E foi crescendo na esperança

Com enorme confiança

De haver Paz e Amor profundo


Já homem parou um dia

E olhando á sua volta

Por tudo quanto via

Esqueceu o que sentia

E então veio a revolta


Miséria, ódio, inveja

Corrupção e vigarice

Mundo de grande peleja

Onde a maldade esbraceja

Em forma de imundice


E bem de raiva chorou

Por esta realidade

Não foi isto que sonhou

Quando p´ra vida despertou

Ainda de tenra idade


Pobre criança crescida

Nesta vida de ilusões

Sua alma ficou ferida

Por não esperar á partida

Ter tantas desilusões.
Almart

Vazio!


"Tortura do pensar! Triste lamento!
Quem nos dera calar a sua voz!
Quem nos dera cá dentro, muito a sós,
Estrangular a hidra num momento!

E não se quer pensar!...e o pensamento
Sempre a morder-nos bem dentro de nós…

E não se apaga, não…nada se apaga!
Vem sempre rastejando como a vaga…
Vem sempre perguntando: «O que te resta?...»"
Florbela Espanca

Tudo se modifica à minha volta e por vezes tenho a sensação de que não consigo acompanhar tudo isso…mantenho-me imóvel e por instantes apenas observo…sinto-me vazio e na verdade nem consigo explicar isto, mas também nem sempre tudo tem de ter uma explicação…
Sinto tanta coisa dentro de mim…mas não consigo transformar tudo isso em palavras, hoje não…hoje não sou capaz, por mais que tente parece que teimam em fugir-me e sinceramente não me esforço para que isso não aconteça…desisto disso, como de tantas outras coisas…

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Consciência


Não é a montanha que nos faz desanimar, mas a pedrinha que trazemos no sapato.

Por isso tens a consciência pesada...

A consciência é como um dom e só alguns a possuem!

É pena mas, a triste realidade com que nos deparamos mais a falta de consciência cívica, honestidade...precisamos de mais respeito, e esse vem de cima, chefias e do poder instalado, aí sim poderemos ser minimamente dignos.

Palavra


Apenas pelas palavras o ser humano alcança a compreensão mútua. Por isso, aquele que quebra sua palavra atraiçoa toda a sociedade humana.

(Michel de Montaigne)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O Povo...


Os povos, como os indivíduos, necessitam de sentir auto-estima para continuar a construir o futuro e vencer as dificuldades inerentes à transitoriedade da existência.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Mealhada Minha terra!

Que cada homem resolva assumir-se como um ser realmente pacífico, de facto igual em essência aos outros seres, a quem respeite as diferenças, e com quem se assuma solidário. Até que cada um, em vez de exigir, faça. Até que cada um, em vez de pedir, dê. Até que cada um, em vez de prometer, cumpra. Até que cada um, em vez de apregoar, se assuma. Se assuma como real partícula do todo ou, para aqueles que assim preferirem, de Deus.
Nesta minha terra, onde muitos me viram nascer, crescer, me viram ir trabalhar.
O trabalho sempre foi fora da minha terra, mas não importa, até ao ponto em que olham para mim com um olhar estranho, o olhar da descriminação, ó pior o olhar vinha dos que auto designam bem feitores, amigos da igualdade de oportunidades.
Mas tudo se ultrapassa, mas há sempre o dia em que nós precisamos de apoio, de muito apoio. Então, todos estão prontos, falamos tudo, é fácil, ou parece fácil, mas quando voltamos para falar dos problemas ninguém se lembra, tudo se esqueceu.
São as falsas moralidades,é como se dissessem o problema é teu, resolve-o…sim é verdade o problema é meu mas não iludam, não enganem, quem já está sofrer, sejam verdadeiros, ajudem só quem vos interessa, sim, é isso quem vos interessa, porque é assim que fazem, e conquistam o poder. É pena que não dêem oportunidades ás pessoas.
Para mostrar as suas capacidades de trabalho...