segunda-feira, 1 de junho de 2009

A ÉPOCA BALNEAR...


Hoje começa a época balnear, algo que é muito importante para o país.

Pois neste país à beira mar plantado, cada vez mais temos de olhar para o Turismo como uma fonte de rendimento muito importante para o país, tanto a nível da entrada de divisas bem como a nível de formação, vistos que se quisermos ser mesmo um destino turístico a nível mundial terá de se apostar cada vez mais na formação a vários níveis, hotelaria, guias turísticos , artesanato , jardinagem, ecologia e um sei lá de profissões ligadas ao turismo, se quisermos que ele seja de qualidade. e poderemos nos aperfeiçoar nas outras industrias como a tecnologias, bem como as tradicionais, como a cortiça o vinho.

a crise que nos afecta aqui como em todo o mundo pode nos fazer aumentar as nossas potencialidades, porque por vezes é nas dificuldades, que se olha para o futuro com outros olhos. e então temos de olhar para o turismo como uma fonte de rendimento muito importante para o país.


Então temos de dar formação,mas fazer uso dela. E teremos de olhar esta actividade económica

como uma de riqueza futura.

por isso hoje fala-se nos nadadores salvadores, algo muito importante para a segurança de quem faz praia e como sabemos são muitos os turistas que o fazem tanto nacionais como estrangeiros. por isso aqui nesta área não basta a formação é preciso dar-lhes mais. condições de trabalho na dita época balnear bem como pensar no que vão fazer ou sobreviver o resto do ano até porque não são muito bem remunerados por dez horas de trabalho diário (30€).


E depois as entidades patronais admiram-se que, quando chega a época balnear , não conseguem encontrar nadadores-salvadores. para além do desperdício anual de recursos na formação de centenas nadadores-salvadores que, na sua grande maioria, apenas o serão durante um ou dois anos, há a somar-lhe o desperdício de vidas em potência que constitui uma redução nos dias de vigilância em 36 concelhos durante a época balnear que hoje se inicia. As justificações oficiais escudam-se na crónica falta de nadadores-salvadores e afastam a contenção de custos que se lhes possa apontar. E, em vez da solução duradoura da criação de uma carreira que garanta o sustento durante o ano inteiro a quem queira ser nadador-salvador, a solução para o “problema de mercado” passa por um protocolo que prevê trazer "guarda-vidas" militares do Brasil. Está visto. Quando se trata de melhorar a remuneração e as condições de trabalho de uma profissão onde existe escassez de mão-de-obra, manda-se o tal jogo da oferta e da procura às urtigas. Ou tomar banho.

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