sábado, 20 de junho de 2009

ENTÃO CARVALHO DA SILVA? E AGORA?! QUE FAZEMOS SEM AUTOEUROPA?


"Os trabalhadores da Autoreuropa são, seguramente, no seu conjunto, a entidade que melhor conhece a realidade da Autoeuropa e que melhor capta os sinais quanto ao futuro da empresa e, portanto, a sua posição não é uma posição do acaso".
Carvalho da Silva, secretário geral da Intersindical, aqui.
O Doutor Carvalho da Silva parece esquecer-se que a Autoeuropa é uma empresa privada, inserida num sector em crise, onde a capacidade instalada é muito superior às actuais necessidades de produção e que o grupo a que pertence pode ter benefícios globais em proceder ao encerramento desta unidade. O Secretário Geral da Intersindical diz que os salário representam "apenas cinco por cento" nos custos de produção. Esquece-se que a empresa tem custos fixos e variáveis e que estes devem ser considerados variáveis, ajustáveis, portanto, em função do volume de actividade. Se tivesse lido este post, teria dado valor, à importância dos custos unitários de produção e aos riscos de se negligenciarem os pequenos valores. Carvalho da Silva parece enfermar dos defeitos da maioria dos trabalhadores da Autoeuropa "confundindo propostas de maior flexibilidade laboral com perda de direitos adquiridos”.
Se a Autoeuropa fechar sempre queremos ouvir as explicações de Manuel Carvalho da Silva à questão dos trabalhadores: " Então Carvalho ?!".

5 comentários:

Anónimo disse...

A Autoeuropa não é o estado português...
Não penses nas tuas lutas em que utilizas os professores e outros funcionários públicos em que tudo se pode pedir e brincar à política, aqui é diferente eles simplesmente podem ir embora e acaba-se o nosso maior exportador de momento, (já não temos praticamente a Kimonda).
Não brinquemos tantos sem emprego, outros deixam-se levar por politiquices, e depois ficam sem saber o que fazer e culpa será de quem?

Anónimo disse...

É impressão minha (oxalá esteja enganada) ou o PCP decidiu medir forças com o BE na Auto-Europa?

Afinal, por causa da decisão dos trabalhadores(?) os 250 trabalhadores temporários que porventura perderão o emprego nem devem ser sindicalizados...

Grave, muito grave.

Anónimo disse...

Depois de tantos esforços justificados em favor do cluster automóvel, esta decisão dos Trabalhadores pode ter consequências desagradáveis na Empresa, mas também em muitas PMEs que trabalham num sector tão concorrencial a nível global. Os Dirigentes Sindicais estão entalados entre as bases e o Management, também este sob pressão crescente de mercados globais.

Anónimo disse...

O grande problema de Portugal é a vida económica estar prisioneira de maus patrões e piores sindicatos. No caso da Auto Europa é nitido que o B.E. foi ultrapassado pelos leninistas da terra quimada do PCP, que almejaram penetrar naquele sector que um tal Chora dominava. O maquiavélico Carvalho da Silva, com ar de santarrão, está na sombra a manipular um grupo que levará a empresa a deixar-nos. E é mais uma luta "ganha" pelos trabalhadores... que serão desta forma conduzidos à sítuação de "vítimas da fome" que os levarão à revolta rumo ao paraíso terreal... segundo a cantiga dessa canalha. O PARTIDO COMUNISTA LABORA SEMPRE NO SENTIDO DE CRIAR DESCONTENTAMENTO, MAL ESTAR E MISÉRIA. Como as moscas reproduzem-se melhor onde há miséria. Onde a miséria não existe procuram promove-la. Trinta anos de experiência deu bem para constatar isso e conhecer o seu modo de actuar. Está na sua génese, na sua natureza. Quem tiver dois dedos de testa que analise friamente o comportamento dessa diabólica organização anti-democrática, sem deixar escapar os pormenores. E têm muito apoio na comunic.social, onde têm os seu agentes alapados.

Lázaro Reis disse...

O Carvalho da Silva se pudesse ainda fechava a Autoeuropa hoje antes do pôr-do-Sol. E se mais pudesse fazia a revolução no dia seguinte. E tomava o lugar dos capitalistas, punha os trabalhadores a ração e criava as lojas bem apetrechadas da nomenclatura dirigente comunista. Era uma alegria! É assim onde houve e há comunismo. O quadro pode ser axagerado mas não muito.