Este ano, a campanha para as legislativas vai ultrapassar tudo a que estávamos habituados.
Combates ideológicos pertencem ao passado – qual a diferença ideológica entre o PS e o PSD? O que distingue, ideologicamente, o PSD do CDS? O que separa, sob o ponto de vista ideológico, o PCP do Bloco de Esquerda? Que diferenças ideológicas importantes existem entre o PS e o PCP? E, se exceptuarmos a legislação sobre gays e eutanásia, o que separa o CDS do Bloco?
Eu sei que estou a ser exagerado mas todos sabemos que, por exemplo, o Manuel Alegre, que é do PS, fala como se fosse do PCP ou do Bloco; que o CDS, no que toca aos agricultores, quase que parece o PCP a defender a Reforma Agrária; que o PSD, em geral, parece qualquer partido e partido nenhum, conforme está no governo ou na oposição; que o PS, igualmente.
E, dos Verdes, nem é bom falar…
Portanto, a ideologia morreu – viva a má língua!
E nesta campanha eleitoral, vamos destilar muito veneno.
Vamos saber, por exemplo, que, afinal, Manuela Ferreira Leite não é assim tão boa avó como quer fazer parecer e que é capaz de deixar a neta, aos berros, enquanto está a preparar o Orçamento Geral do Estado.
Vamos descobrir que Paulo Portas, apesar de dizer que deseja ter um filho, não tem feito nada por isso.
Vamos ouvir dizer que Francisco Louçã, muito provavelmente, é um adepto da bigamia, embora isso nada tenha a ver com aquela calmeirona que andava sempre atrás do Miguel Portas.
Vamos ficar estupefactos com as cenas que Sócrates inventa para escapar ao controlo de Fernanda Câncio, chegando a mascarar-se de Paulo Rangel, para lhe fugir.
Vamos chorar a rir com Jerónimo de Sousa e as suas anedotas sobre Lenine.
Os jornais vão descobrir escândalos escondidos há anos, e só agora revelados, e que vão influenciar o voto dos portugueses, como esta história da PT querer comprar 30% da TVI, só para calar a Manuela Moura Guedes, para que ela não ataque mais o Sócrates.
Claro que o Zeinal Bava é primo do Sócrates, por parte daquele que está a aprender kung-fu na China, e está a fazer-lhe um frete.
Como a D. Manuela Ferreira Leite já explicou, o Sócrates queria obrigar o Bava a comprar a TVI, para silenciar a outra Manuela. Mas, como o Sócrates desistiu e diz que vai vetar o negócio, a D. Manuela diz que só faz para se auto-promover.
Estás lixado, ó Sócrates: és preso por quereres a Prisa e preso por não a quereres!
Mas a PT ia fazer um mau negócio.
Considerando a sua capacidade mobilizadora anti-governo (cem mil professores, cem mil trabalhadores da função pública, cem mil operários, cem mil polícias), a PT devia era comprar a CGTP, de Carvalho da Silva!
Bava – atira-te ao Carvalho!
O Coiso
13 comentários:
Será ético ou legitimo colocar o filho como responsável pelas contas da Santa Casa? Porquê?
Será ético ou legitimo colocar a afilhada e madrinha do neto como adminstradora?
Mesmo que ambos fossem os melhores seria ético? Será o caso? Serem bons? Claro que não, a unica coisa que têm é ligação familiar. Os restantes da Mesa tmbém não se queixam porque também lá têm interesses. É fácil dizer que não recebem nada, quando meteram lá os filhos a trabalhar
E depois se fossem despedidos como pagariam os empréstimos para pagar os apartamentos ao padrinho?
Toma lá o emprego, compras aqui um apartamento e contrais um empréstimo aqui. São três em um.
dixit pedro costa
O Hospital da Mealhada nasceu há cerca de 100 anos, numa época em que não havia Serviço Nacional de Saúde, nem Penicilina. A Medicina, mesmo para os poucos que a podiam pagar, pouco pouco mais era do que papas de linhaça, sangrias e sanguessugas. De forma que o inicial Hospital era como que um Centro de Caridade, onde, com os parcos meios existentes, os doentes poderiam minorar um pouco a sua má sorte e, os mais azarentos, morrer em paz.
O actual Hospital da Mealhada, inserido num contexto completamente diferente, nasceu com a mania das grandezas.
Num país que tem um Serviço Nacional de Saúde com uma excelente rede de Hospitais e Centros de Saúde estatais, a que todos têm acesso e onde, teoricamente, todos têm o direito a ser tratados de modo tendencialmente gratuito e de acordo com as mais modernas e eficazes práticas, é, no mínimo questionável a criação de um Hospital privado, como o Hospital da Misericórdia da Mealhada, num pequeno concelho, como o da Mealhada.
Neste contexto, um Hospital privado, a 15 km dos HUC, do CHC, do Pediátrico, das duas Maternidades, do IPO, e ainda por cima mesmo ao lado do Centro de Saúde da Mealhada, serve para quê? Será rentável? Será que alguém tentou já responder a esta pergunta?
E para quê um Hospital tão grande?
Justifica-se a intenção de fazer dele um Hospital de ponta, onde se praticariam cirurgias que por prudência só deveriam ser executados em Hospitais Centrais?
Não teria sido mais avisado ter construído um Hospital mais pequeno, que teria uma função meramente supletiva do Serviço Nacional de Saúde, funcionando com profissionais de saúde competentes, mas com os pés bem assentes na terra, bem cientes daquilo que se pode e deve fazer num pequeno Hospital? Não faltaria, mesmo assim, o que fazer no Hospital da Mealhada.
Mas como nunca esta reflexão foi feita pelos Mealhadenses, nem por ninguém, veio ao de cimo a velha mania das grandezas. Vai daí, tanto a concepção, como a construção, como os primeiros tempos de funcionamento do hospital, decorreram, atabalhoadamente, sob a pecha da mania das grandezas.
Todos tiveram mais olhos do que barriga.
É chegada a altura de parar para pensar.
É a continuação do comentário de cima!
Um Hospital não pode ser um Centro de Emprego discricionário. Não pode ser administrado a martelo. Mas o Director Clínico de um hospital também não pode dar uma conferência de imprensa às 22 horas declarando que se vai demitir e deixar de exercer todas as suas actividades clínicas à meia-noite desse dia, arrastando consigo cerca de 80% do corpo clínico do hospital. Sem uma palavra, sequer, em relação aos doentes. Falou muito acerca do seu umbigo, da sua importância, da sua competência, da sua capacidade científica e de trabalho. Também falou das falhas da gestão e da manutenção do hospital, das falhas na contabilidade e das dificuldades financeiras. Sobre os doentes, nada disse.
Os doentes são a verdadeira razão de ser de um Hospital. São as personagens mais importantes. Não são os administradores, nem os gestores, nem os médicos. Curiosa e estranhamente, ninguém, até agora, falou nos doentes. Nem na imprensa. Nem nos Blogs. Tem-se falado muito do Administrador, dos gestores, do ex-director Clínico, dos médicos. Dos doentes, nada, nickles, zero. Curioso. E estranho. Por que será?
Este comentário é um bocado da história do hospital e da Santa Casa da Mealhada, com toda a verdade.
Agora prevalece a vaidade e a mentira a par com arrogaância. Deixaram de servir para se servirem, pouca vergonha, façam uma auditoria e depois logo vêem que quem a pede tem razão.
A mesa Administrativa da Santa Casa não pense que não tem culpas, porque as tem, os irmãos como são conhecidos, servem para orientarem e deliberarem o que deve ou não se feito, procurarem o melhor caminho rumo ao futuro, com o princípio na solidariedade.
A auditoria pedida pelos blogues "Conta Corrente" e "Thoughts on Mealhada", fazem todo o sentido porque para que não existam dúvidas, joga-se limpo e limpo é mesmo faze-la e assim todos ficamos esclarecidos, sem dúvidas só com as certezas que há uma família e amigos que saem beneficiados!...
A PT podia comprar o Hospital da Mealhada e correr com aquela "tralha" que está na frente dos destinos do mesmo. pouca vergonha, uma casa que nasceu à mais de Cem anos com o intuito de servir, o povo vê gentinha a servir-se...
Será que o pedro tem lá algum familiar a tabalhar? o gaius nós já sabemos quem ele é está amarrado, preso ao que os outros lhe dizem mas o Pedro muito me admira ou não?
De facto, os doentes são a causa e a razão de ser da construção dos hospitais. E os hospitais devem funcionar para servir os doentes, não para servir o pessoal que lá trabalha.
Parece que ninguém está a ver o problema desta perspectiva...
uma quêê!!! auditoria?!! vocês não sabem o que dizem! é claro que a Santa Casa tem as auditorias todas feitas!! é óbvio! Mas alguem aqui duvida da honestidade ou seriedade do provedor da misericórdia?! Quem são voces para questionar o facto desta instituição não ter as contas todas auditadas??! Pela empresa do filho, é claro, mas estão...
Vocês têm que se decidir acerca da minha pessoa.
Afinal eu digo bem ou digo mal?
Tenho pena do Carvalheira. O António Miguel agora obriga-o a andar de gravata e a fingir que é ele que fala para o Jornal da Mealhada.
João Peres por lapso esqueceu-se de dizer numa entrevista de 3 páginas que quem tratava das contas do Hospital era o filho. Com tanta pergunta à medida e nunca se lembraram de lhe perguntar pelo filho e pela afilhada. Se fosse o Cabral a meter o filho na Câmara gostava de ver o que diriam.
Isso é verdade...mas os jornais mealhadenses são da família politica do PSD, então nada se pode dizer de muito grave tudo é feito como no alfaiate...
Aí Cabral se fosse contigo, ou com a Filomena, ou então com o António Franco.
É lamentável que Peres saía "ilibado" e o médico é que tinha um míssil, Peres uma coisa tem, muita imaginação, e é bem assessorado pelo advogadozinho António Miguel ferreira (o boca de farelos), por isso carvalheira tem uma foto de gravata e é um lírico quando fala nos jornais claro porque ao vivo teria de decorar o texto, coisa que seria impossível, porque se fosse possível estava nos "Morangos com açúcar" da TVI, a fazer de "Peixoto" na guarda do teatro...
Enviar um comentário