Este ano, a campanha para as legislativas vai ultrapassar tudo a que estávamos habituados.
Combates ideológicos pertencem ao passado – qual a diferença ideológica entre o PS e o PSD? O que distingue, ideologicamente, o PSD do CDS? O que separa, sob o ponto de vista ideológico, o PCP do Bloco de Esquerda? Que diferenças ideológicas importantes existem entre o PS e o PCP? E, se exceptuarmos a legislação sobre gays e eutanásia, o que separa o CDS do Bloco?
Eu sei que estou a ser exagerado mas todos sabemos que, por exemplo, o Manuel Alegre, que é do PS, fala como se fosse do PCP ou do Bloco; que o CDS, no que toca aos agricultores, quase que parece o PCP a defender a Reforma Agrária; que o PSD, em geral, parece qualquer partido e partido nenhum, conforme está no governo ou na oposição; que o PS, igualmente.
E, dos Verdes, nem é bom falar…
Portanto, a ideologia morreu – viva a má língua!
E nesta campanha eleitoral, vamos destilar muito veneno.
Vamos saber, por exemplo, que, afinal, Manuela Ferreira Leite não é assim tão boa avó como quer fazer parecer e que é capaz de deixar a neta, aos berros, enquanto está a preparar o Orçamento Geral do Estado.
Vamos descobrir que Paulo Portas, apesar de dizer que deseja ter um filho, não tem feito nada por isso.
Vamos ouvir dizer que Francisco Louçã, muito provavelmente, é um adepto da bigamia, embora isso nada tenha a ver com aquela calmeirona que andava sempre atrás do Miguel Portas.
Vamos ficar estupefactos com as cenas que Sócrates inventa para escapar ao controlo de Fernanda Câncio, chegando a mascarar-se de Paulo Rangel, para lhe fugir.
Vamos chorar a rir com Jerónimo de Sousa e as suas anedotas sobre Lenine.
Os jornais vão descobrir escândalos escondidos há anos, e só agora revelados, e que vão influenciar o voto dos portugueses, como esta história da PT querer comprar 30% da TVI, só para calar a Manuela Moura Guedes, para que ela não ataque mais o Sócrates.
Claro que o Zeinal Bava é primo do Sócrates, por parte daquele que está a aprender kung-fu na China, e está a fazer-lhe um frete.
Como a D. Manuela Ferreira Leite já explicou, o Sócrates queria obrigar o Bava a comprar a TVI, para silenciar a outra Manuela. Mas, como o Sócrates desistiu e diz que vai vetar o negócio, a D. Manuela diz que só faz para se auto-promover.
Estás lixado, ó Sócrates: és preso por quereres a Prisa e preso por não a quereres!
Mas a PT ia fazer um mau negócio.
Considerando a sua capacidade mobilizadora anti-governo (cem mil professores, cem mil trabalhadores da função pública, cem mil operários, cem mil polícias), a PT devia era comprar a CGTP, de Carvalho da Silva!
Bava – atira-te ao Carvalho!
O Coiso
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A TRANSPARÊNCIA...
A PT decidiu equacionar a hipótese de comprar a Media Capital e Manuela Ferreira Leite não perdeu tempo, insinuou a o envolvimento de Sócrates com o objectivo de se livrar da família Moniz que, como se sabe, tem sido o “abono de família” da líder do PSD. Compreende-se que os partidos da oposições levantem questões e nos últimos tempos deixaram de respeitar as empresas privadas, Jerónimo de Sousa meteu-se na Autoeuropa fazendo perigar o seu futuro e Manuela Ferreira Leite atacou a PT e a Media Capital. Num país onde deixou de haver princípios a direita aproveita-se do jornalismo rasca, a esquerda conservadora faz tudo para agravar a situação económica do país, os votos tudo justificam.
O Presidente da República poderia ter ficado de fora, fazendo de conta que respeita a sua promessa de cooperação estratégica, mas o petisco era tão apetitoso que não resistiu à tentação, mal os outros partidos alinharam com Ferreira Leite sentiu-se em condições para evitar a crítica do alinhamento com a líder do seu partido. Mas Cavaco não se limitou a pedir explicações, usou a necessidade de transparência nos negócios de que se tanto fala desde que deflagrou a crise financeira.
Ora, Cavaco nem é presidente da assembleia de accionistas da PT nem do regulador da concorrência e, como é óbvio, a referência a transparência pode ser interpretada e é entendida por muitos portugueses como uma insinuação em relação ao primeiro-ministro, uma insinuação de que o governo mandou a PT comprar a Media Capital para se livrar da família Moniz. O que Cavaco fez foi dar força institucional a uma insinuação de Manuela ferreira Leite, diria que a líder do PSD espirrou e Cavaco constipou-se.
Isto é grave, um Presidente da República que em vez de pedir explicações ao primeiro-ministro vem a público quebrar todos os laços de solidariedade institucional e lança insinuações sobre a gestão interna de uma empresa privada sabendo que essa insinuação vai ser interpretada como uma insinuação sobre a actuação do primeiro-ministro, é um Presidente da República que intervém no processo político não hesitando em provocar uma crise política num momento de grandes dificuldades para o país. É a irresponsabilidade levada ao mais alto nível.
Mas já que Cavaco Silva fala de transparência nos negócios é bom recordar que o seu negócio de acções da SLN é um péssimo exemplo de transparência nos negócios privados de um político, o argumento de que não estava no activo não pega, o célebre artigo em que designou Santana Lopes por “má moeda” é a prova de envolvimento activo na política. É também um péssimo exemplo de transparência nos negócios de um banco, Cavaco ganhou muito dinheiro ao confiar as suas poupanças a um banco gerido pelos seus antigos subordinados, poupanças que serviram para comprar e vender acções da empresa dona desse banco, acções que não estavam cotadas pela bolsa e cujo valor foi arbitrariamente fixadas por um burlão que está preso e sobre o qual recaem suspeitas de fraude de valor superior a mil milhões. Mas nesta república das bananas parece ter-se abandonado o mais elementar princípio republicano, o de que todos os cidadãos são igual perante a lei, tratamos o Presidente da República como se fosse um Rei-Sol.
Se tivesse sido Sócrates a fazer este negócio ficaria sob suspeita, seriam analisados os negócios com acções de todos os seus familiares, até ao quinto grau de parentesco. Mas como foi Cavaco Silva e a filha a fazerem um negócio de lucro fácil e altamente lucrativo (que bom seria se todos os portugueses tivessem podido duplicar as suas poupanças num ano) não mereceu grandes críticas, bastou a Presidente fazer um “choradinho” público para o assunto ficar encerrado. Nos Estados Unidos um presidente pode ser posto em causa, mas nesta democracia de pacotilha o Presidente está acima de tudo, não pode ser questionado, como se a democracia dependesse do seu bem-estar. Em qualquer país com uma democracia a sério em vez de estar a falar da transparência nos negócios da PT, Cavaco Silva estaria a enfrentar um processo de demissão compulsiva na sequência do seu negócio estranho e altamente lucrativo com acções da SLN.
Para Cavaco Silva transparência é afirmar publicamente a inocência de Dias Loureiro, um dos ex-homens fortes do BP e, usando a mesma via, lançar insinuações sobre a PT e, pelo menos de forma indirecta , lançar insinuações sobre actuação do primeiro-ministro. Para Cavaco Silva a amizade pessoal parece ser mais importante para o país do que a lealdade institucional.
Jumento
Jumento
quarta-feira, 24 de junho de 2009
SERÁ EMPRESA FAMILIAR? OU UM HOSPITAL EM QUE A SAÚDE PÚBLICA NÃO É ACAUTELADA, POR INTERESSES ECONÓMICOS?
Uma Santa Casa da misericórdia devia, ou deve ser gerida em benefício da população, nunca em caso algum, para resolver os interesses particulares de emprego...
Este hospital tem potenciais, grandes potenciais, pois é uma obra nova bem equipada onde tinha até à data feito um bom serviço à comunidade mealhadense e não só, eu pessoalmente já tinha recorrido a este hospital e posso dizer que fiquei satisfeito, pois tinha bons profissionais, bons especialistas em todos os actos médicos, muitos deles oriundos dos HUC que nos davam uma segurança excepcional.
Penso que o director e outros especialistas ao demitirem-se, dão-nos o sinal de que algo não vai bem...mais, os médicos estavam para servir os utentes e não para se servirem, algo que o provedor não conhece! Antes pelo contrário sabe utilizar a coisa pública em benefício de uns afilhados, primos, filhos etc. algo que já não nos surpreende, mas, num hospital é algo de muito grave.
Espero que a inspecção-geral da saúde investigue, faça uma auditoria, até porque uma misericórdia é uma instituição de utilidade pública, não é do senhor Peres e família...
Os dinheiros que ali entram são da segurança social, ministério da saúde, e da educação visto que a santa casa tem várias valências não é só o hospital o que está em causa agora é saber se que o acontece no hospital, que fez com que fosse noticia até na televisão, não se passe noutras valências da instituição.
É Preciso desencadear um processo de averiguações a toda a instituição (misericórdia), até porque ela emprega muita gente, cuida de muitas crianças, idosos e saúde, entra muito dinheiro que é de todos nós contribuintes. E estes médicos que não tiveram medo e revelaram falhas graves, podem estar a dar-nos um sinal de que o mesmo se possa passar em outras valências da santa casa, portanto é urgente auditar. Sim, Auditar tudo o que é da santa casa da Mealhada, é que Peres, amigos e família movem muito dinheiro...
Já agora foram celebrados muitos acordos na área da saúde com ARS do centro, terá sido pelos olhos do Peres (e bons modos), ou sim pela qualidade da equipa médica? É uma pena que a Mealhada deixe estragar tudo o que tem de bom só porque alguns gostem de estar na linha da frente, algo que já é antigo, e por isso o povo diz e com razão são sempre os mesmos!... Porquê? Serão assim tão solidários? uhm, uhmmmmmmmmmmmmm
segunda-feira, 22 de junho de 2009
NAS CATACUMBAS!...
OS GRANDES MISTÉRIOS!...
Sempre que a Dr.ª Manuela aparece a concordar com alguma opinião, é certo e sabido que, lá no fundo, a questão só se resolve com a suspensão da democracia (por mais ou menos tempo). A propósito do manifesto dos sábios que querem confiar a outros sábios as decisões sobre os investimentos públicos, pergunta-se aqui: “quem, na opinião destes senhores, deve designar os especialistas que devem estudar os investimentos públicos?” Ou descascando a coisa, lá temos: “Não podem, até, propor a substituição da democracia por uma espécie de despotismo iluminado?”
sábado, 20 de junho de 2009
ENTÃO CARVALHO DA SILVA? E AGORA?! QUE FAZEMOS SEM AUTOEUROPA?
"Os trabalhadores da Autoreuropa são, seguramente, no seu conjunto, a entidade que melhor conhece a realidade da Autoeuropa e que melhor capta os sinais quanto ao futuro da empresa e, portanto, a sua posição não é uma posição do acaso".
Carvalho da Silva, secretário geral da Intersindical, aqui.
O Doutor Carvalho da Silva parece esquecer-se que a Autoeuropa é uma empresa privada, inserida num sector em crise, onde a capacidade instalada é muito superior às actuais necessidades de produção e que o grupo a que pertence pode ter benefícios globais em proceder ao encerramento desta unidade. O Secretário Geral da Intersindical diz que os salário representam "apenas cinco por cento" nos custos de produção. Esquece-se que a empresa tem custos fixos e variáveis e que estes devem ser considerados variáveis, ajustáveis, portanto, em função do volume de actividade. Se tivesse lido este post, teria dado valor, à importância dos custos unitários de produção e aos riscos de se negligenciarem os pequenos valores. Carvalho da Silva parece enfermar dos defeitos da maioria dos trabalhadores da Autoeuropa "confundindo propostas de maior flexibilidade laboral com perda de direitos adquiridos”.
Se a Autoeuropa fechar sempre queremos ouvir as explicações de Manuel Carvalho da Silva à questão dos trabalhadores: " Então Carvalho ?!".
Carvalho da Silva, secretário geral da Intersindical, aqui.
O Doutor Carvalho da Silva parece esquecer-se que a Autoeuropa é uma empresa privada, inserida num sector em crise, onde a capacidade instalada é muito superior às actuais necessidades de produção e que o grupo a que pertence pode ter benefícios globais em proceder ao encerramento desta unidade. O Secretário Geral da Intersindical diz que os salário representam "apenas cinco por cento" nos custos de produção. Esquece-se que a empresa tem custos fixos e variáveis e que estes devem ser considerados variáveis, ajustáveis, portanto, em função do volume de actividade. Se tivesse lido este post, teria dado valor, à importância dos custos unitários de produção e aos riscos de se negligenciarem os pequenos valores. Carvalho da Silva parece enfermar dos defeitos da maioria dos trabalhadores da Autoeuropa "confundindo propostas de maior flexibilidade laboral com perda de direitos adquiridos”.
Se a Autoeuropa fechar sempre queremos ouvir as explicações de Manuel Carvalho da Silva à questão dos trabalhadores: " Então Carvalho ?!".
quinta-feira, 18 de junho de 2009
THE END CARVALHEIRA!...
O caderno de encargos, ou cargo de trabalhos!...César num acto de desespero pede a cabeça de franco. Sem ter noção do que diz, tenta manchar o nome de um homem! É grave, é grave demais.
Isto só tem um sentido, a inveja, e esse é um sentimento muito feio, para quem deseja discutir a presidência de uma câmara municipal. Por uma ciclovia, uma ciclovia, a ciclovia do seu triste fim de carreira politica, César perdeu a noção do razoável e com isso mais uma vez se afundou no seu próprio pântano, triste é o fim de quem nunca teve início na vida politica e ainda por cima foi a reboque de um medíocre político do Canedo!
Só me resta deixar esta canção de Jim Morrison ( THE DOORS), THE END.
This is the end
Só me resta deixar esta canção de Jim Morrison ( THE DOORS), THE END.
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I'll never look into your eyes...again
Can you picture what will be
So limitless and free
Desperately in need...of some...stranger's hand
In a...desperate land ?
Lost in a Roman...wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah
There's danger on the edge of town
Ride the King's highway, baby
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway west, baby
Ride the snake, ride the snake
To the lake, the ancient lake, baby
The snake is long, seven miles
Ride the snake...he's old, and his skin is cold
The west is the best
The west is the best
Get here, and we'll do the rest
The blue bus is callin' us
The blue bus is callin' us
Driver, where you taken' us ?
The killer awoke before dawn, he put his boots on
The killer awoke before dawn, he put his boots on
He took a face from the ancient gallery
And he walked on down the hall
He went into the room where his sister lived, and...then he
Paid a visit to his brother, and then he
He walked on down the hall, and
And he came to a door...and he looked inside
"Father ?", "yes son",
"I want to kill you"
"Mother...I want to...fuck you"
C'mon baby, take a chance with us X3
C'mon baby, take a chance with us X3
And meet me at the back of the blue bus
Doin' a blue rock,
On a blue bus
Doin' a blue rock,
C'mon, yeahKill, kill, kill, kill, kill, kill
This is the end,
This is the end,
Beautiful friend
This is the end,
My only friend, the end
It hurts to set you free
But you'll never follow me
The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die
This is the end
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Que mal lhes fizeste, Sócrates?
Os jornalistas, em geral, não gostam de Sócrates – e o inverso também deve ser verdadeiro.
Esta história da maioria absoluta versus maioria parlamentar, é mais um exemplo.
Questionado à entrada para a reunião da comissão política do PS, Sócrates disse aos jornalistas que pretende uma maioria parlamentar nas próximas legislativas.
Parlamentar? – espantaram-se os jornalistas. Então tu não queres uma maioria absoluta, ó Sócras?!
E, à saída da reunião, voltaram ao ataque: afinal, queres uma maioria parlamentar ou uma maioria absoluta, pá?
E o pá respondeu: “A maioria parlamentar é uma maioria absoluta, que eu saiba, a não ser que haja outra maioria parlamentar que permita governar sozinho, só a maioria absoluta”.
Que confusão, na cabeça deste primeiro-ministro!
O que vale é que os jornalistas explicam tudo.
Diz a jornalista do Público, Maria José Oliveira: “Maioria absoluta e maioria parlamentar possuem diferentes definições. A primeira, uma maioria qualificada (50 por cento mais um), não implica necessariamente a maioria de um só partido político, bastando lembrar a aliança governamental entre o PSD e o CDS/PP, que assim detinham o maior número de votos no Parlamento. A maioria parlamentar, por seu lado, pode ser uma maioria absoluta, é certo, mas também uma maioria relativa, esta última habitualmente controlada por apenas uma força partidária (embora também existam coligações minoritárias).”
Perceberam?
É tão claro! Absoluta é a maioria que, embora podendo ser de um só partido, como a actual, do PS, também pode ser de uma coligação; maioria parlamentar é, digamos, quer dizer, enfim, também pode ser absoluta, mas se calhar é relativa, a menos que existam coligações… ou não.
Espantosos, estes jornalistas!
Se querem bater no Sócrates, façam o favor; mas, já agora, sejam um pouco mais inteligentes, caramba!
Esta história da maioria absoluta versus maioria parlamentar, é mais um exemplo.
Questionado à entrada para a reunião da comissão política do PS, Sócrates disse aos jornalistas que pretende uma maioria parlamentar nas próximas legislativas.
Parlamentar? – espantaram-se os jornalistas. Então tu não queres uma maioria absoluta, ó Sócras?!
E, à saída da reunião, voltaram ao ataque: afinal, queres uma maioria parlamentar ou uma maioria absoluta, pá?
E o pá respondeu: “A maioria parlamentar é uma maioria absoluta, que eu saiba, a não ser que haja outra maioria parlamentar que permita governar sozinho, só a maioria absoluta”.
Que confusão, na cabeça deste primeiro-ministro!
O que vale é que os jornalistas explicam tudo.
Diz a jornalista do Público, Maria José Oliveira: “Maioria absoluta e maioria parlamentar possuem diferentes definições. A primeira, uma maioria qualificada (50 por cento mais um), não implica necessariamente a maioria de um só partido político, bastando lembrar a aliança governamental entre o PSD e o CDS/PP, que assim detinham o maior número de votos no Parlamento. A maioria parlamentar, por seu lado, pode ser uma maioria absoluta, é certo, mas também uma maioria relativa, esta última habitualmente controlada por apenas uma força partidária (embora também existam coligações minoritárias).”
Perceberam?
É tão claro! Absoluta é a maioria que, embora podendo ser de um só partido, como a actual, do PS, também pode ser de uma coligação; maioria parlamentar é, digamos, quer dizer, enfim, também pode ser absoluta, mas se calhar é relativa, a menos que existam coligações… ou não.
Espantosos, estes jornalistas!
Se querem bater no Sócrates, façam o favor; mas, já agora, sejam um pouco mais inteligentes, caramba!
O Coiso
terça-feira, 16 de junho de 2009
ELES COMEM TUDO...
Muito se tem escrito sobre o escandaloso subsídio atribuído a Tiago Monteiro, mas poucas são as pessoas que se lembram de recordar que a atribuição foi da responsabilidade de Pedro Santana Lopes e Gomes da Silva - depois confirmada pelo actual governo.
Nada de espantar… Durão Barroso também “jurara” não pensar no TGV e no novo aeroporto de Lisboa enquanto houvesse uma criança com fome, mas rapidamente se esqueceu da “jura”, como é sabido.
Depois, ainda foi preciso o actual governo pedir a Bruxelas o adiamento do projecto.
Vale a pena começar a recordar estas coisas quando se aproximam as eleições legislativas e o PSD insiste que o actual governo não deve avançar com o TGV…Talvez percebamos tudo melhor se o PSD ganhar as legislativas e avançar com a concretização do TGV.
Há grupos de interesses que é preciso satisfazer.
E se olharemos por aqui na nossa terra (Mealhada), o caminho é o mesmo, muitos comem, comem muito!...
E assim será sempre até que o povo tenha coragem de dizer chega: Sempre os mesmos, será que uns são filhos da mãe outros da P.
Desculpem este meu desabafo mas...
sexta-feira, 12 de junho de 2009
A CRISE...A CRISE DE QUE POUCOS FALAM!
Todos vivemos tempos de crise, todos se movem como esquizofrénicos, falam do mesmo sempre que tem uma oportunidade, falam e falam, vivem no pior dos cenários, não têm, mas não têm o quê? Até porque o Algarve está cheio e maioria são portugueses. Então muitos perguntam, porquê? Falam da crise como de uma vaidade se tratasse! Falam em directo da praia, mas não de uma praia qualquer, é, queixam-se porque agora como houve estes feriados tiveram de tirar umas míni férias, como se tivessem contraído uma doença grave, e então lá rumaram até ao Algarve...Outros, esses sim, já pensam em como podem dar de comer aos filhos, até porque a cantina fecha nas férias escolares, e na cantina da escola é que eles (filhos) tinham uma refeição diária completa, já fazem contas de como vai ser no fim do verão para comprar os manuais escolares. Vivem a angustia de estarem desempregados, pensam que no outro dia não podem beber leite, porque a prioridade é os filhos, pensam que agora neste tempo de colheitas ainda tem umas batatas uns tomates, alfaces e mais alguns legumes que a terra lhes dá,isto para aqueles que ainda tem um quintal para cultivar, mas pensam que mesmo no verão, gostando-se de coisas mais frias, os seus filhos não vão gostar de comer sempre saladas.
Eles já estão a poupar os trocados para os livros e para mais umas outras poucas coisas que lhes vão fazer falta. Há uma coisa que eles não tem falta é de amor, pois as dificuldades une-os, amarra-os, fortalece-os.
Agora eu pergunto-me, porque é que os portugueses se queixam tanto? Quando os que tem razão para o fazer se reservam ao silêncio um silêncio por vezes doentio... Não é que não que todos nós não tenhamos razão, mas os que mais necessitam estão calados confinados a viver calados, porque a fome, a dor de não terem, os faz guardar as palavras para confortaram-se uns aos outros numa ânsia de que nada acabou tudo pode começar por aqui, vêem que tem no amor o elo mais forte, o elo da sobrevivência da esperança. Pois estão acostumados a a viver e a conviver com as dificuldades, essas que lhes tem dado o que a escola não ensina, Porque por muito que se estude por mais formações que obtenham, é nas dificuldades da vida sejam elas económicas, na saúde, são elas por pior que sejam nos unem fazem crescer. Uns não acreditaram, mas muitos dos que neste momento me estão a ler sabem do que falo e sabem que existe verdade no digo, porque já lá diz o povo só quem passa por elas sabe dar o devido valor às “coisas”. São estes que agora estão mal, que quando saírem desta fase da vida estão preparados para usufruir com “tudo” os pequenos prazeres da vida, dos locais, são eles que se fascinam com aquele pôr do sol junto ao mar, coisa que muitos já não sentem, porque o ter não quer dizer sentir!
Uma pátria de angústia
No lento anoitecer
Coroa o dia álgido
No verão de ardentes sóis.
Vão morrer os heróis.
A voz crepuscular
Dos campos e das ondas
Agoniza comigo.
E promete e promete
Imensas alquimias
Em braços de outros Dias.
Em bocas de outro Mar
Os deuses vão voltar.
Há quanto tempo eu estou
Marcada a fogo e ferro
Na paz do meu desterro
Na morte sem enterro.
Oiço-te,Mãe,na bruma
Tangendo às nossas filhas
Um instrumento de espuma
Forrado a sumaúma...
E ele,o meu ser de gelo,
O meu senhor de frio,
Amarra-me o cabelo
Aos flancos do navio.
Natérciaa Freire
No lento anoitecer
Coroa o dia álgido
No verão de ardentes sóis.
Vão morrer os heróis.
A voz crepuscular
Dos campos e das ondas
Agoniza comigo.
E promete e promete
Imensas alquimias
Em braços de outros Dias.
Em bocas de outro Mar
Os deuses vão voltar.
Há quanto tempo eu estou
Marcada a fogo e ferro
Na paz do meu desterro
Na morte sem enterro.
Oiço-te,Mãe,na bruma
Tangendo às nossas filhas
Um instrumento de espuma
Forrado a sumaúma...
E ele,o meu ser de gelo,
O meu senhor de frio,
Amarra-me o cabelo
Aos flancos do navio.
Natérciaa Freire
quinta-feira, 11 de junho de 2009
CAVACO: HOMENAGEM TARDIA!...
Todas as homenagens a Salgueiro Maia prestadas seja por quem for são merecidas, o capitão de Santarém é o símbolo dos melhores valores de Abril, a generosidade, o respeito pela democracia, a defesa das instituições democráticas. Mas a homenagem prestada por Cavaco Silva parece mais uma forma do ex-primeiro-ministro limpar uma nódoa do seu currículo político do que a homenagem de alguém que admira verdadeiramente o capitão Salgueiro Maia.
Se Cavaco Silva tivesse uma verdadeira admiração por Salgueiro Maia não lhe teria recusado a merecida pensão quando era primeiro-ministro, alinhando aos militares que aproveitaram as circunstâncias para se vingarem do maior símbolo de Abril. Salgueiro Maia foi um jovem capitão que arriscou tudo na vida ao mesmo tempo que o jovem Cavaco Silva iniciava a sua carreira de economista sem grandes laivos de coragem política, conformado com o regime e mais preocupado com o seu sucesso do que com a liberdade dos portugueses. O bem sucedido Cavaco Silva foi quem mais tarde decidiu que o capitão de Abril deveria pagar pela ousadia que demonstrou recusando-lhe a pensão a que tinha direito.
Qualquer homenagem que Cavaco agora preste pode ser simbolicamente importante e enquanto Presidente da República não faz senão o seu dever, só é pena que enquanto primeiro-ministro não o tenha feito.
Se Cavaco Silva tivesse uma verdadeira admiração por Salgueiro Maia não lhe teria recusado a merecida pensão quando era primeiro-ministro, alinhando aos militares que aproveitaram as circunstâncias para se vingarem do maior símbolo de Abril. Salgueiro Maia foi um jovem capitão que arriscou tudo na vida ao mesmo tempo que o jovem Cavaco Silva iniciava a sua carreira de economista sem grandes laivos de coragem política, conformado com o regime e mais preocupado com o seu sucesso do que com a liberdade dos portugueses. O bem sucedido Cavaco Silva foi quem mais tarde decidiu que o capitão de Abril deveria pagar pela ousadia que demonstrou recusando-lhe a pensão a que tinha direito.
Qualquer homenagem que Cavaco agora preste pode ser simbolicamente importante e enquanto Presidente da República não faz senão o seu dever, só é pena que enquanto primeiro-ministro não o tenha feito.
Jumento
terça-feira, 9 de junho de 2009
CAVES MESSIAS EM ALTA, PARABÉNS!
O Tinto das Caves Messias distinguido com ouro em França
O vinho da Bairrada «Quinta do Valdoeiro Syrah 2007», das Caves Messias, foi distinguido em França com uma medalha de ouro no concurso internacional Syrah du Monde 2009, foi hoje anunciado.
José Vigário, administrador das Caves Messias, disse à agência Lusa que esta distinção «é um reconhecimento importante para a empresa, mas também para a região» da Bairrada.
O vinho premiado, da variedade «syrah», originária de França e actualmente cultivada em países de vários continentes, é produzido com uvas de uma parcela de vinha com quatro hectares.
Nos últimos 15 anos, a empresa da Mealhada apostou na reconversão das suas vinhas da Quinta do Valdoeiro, optando pela «diversificação das castas tintas».
A «syrah», segundo José Vigário, «é uma casta que se adapta muito bem aos terrenos da região».
Esta foi uma das variedades estrangeiras introduzidas, «sem nunca deixar as castas tradicionais e nacionais», sublinhou.
«Uma distinção brilhante, que comprova que os vinhos da Mealhada, neste caso concreto os vinhos das Caves Messias, são reconhecidos internacionalmente como sendo dos melhores vinhos do mundo», congratula-se hoje a Câmara Municipal da Mealhada.
Numa nota à imprensa, a autarquia salienta que esta distinção «prestigia a região» da Bairrada e o projecto «Água, Pão, Vinho e Leitão - 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada», que visa promover e proteger a qualidade dos produtos locais mais apreciados.
O vinho Quinta do Valdoeiro Syrah 2007, que integra a marca gastronómica «Água, Pão, Vinho e Leitão - 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada», recebeu a única medalha de ouro portuguesa no concurso Syrah du Monde 2009, que decorreu em fins de Maio, em Ampuis, França.
A empresa Caves Messias foi fundada em 1926, por Messias Baptista, que manteve a administração da empresa até 1973, sendo hoje a administração assegurada por descendentes da família.
O volume de negócios anual ronda os 10 milhões de euros, segundo José Vigário. A empresa comercializa quase cinco milhões de garrafas de vinho por ano.
Além dos vinhos da Bairrada, onde está a sede da companhia, tem produzido e comercializado vinhos de mesa das principais regiões demarcadas do país (Dão, Bairrada, Douro, Beiras e Vinho Verde), além de vinhos do Porto.
Sessenta e cinco por cento da produção da empresa é dirigida à exportação.
Diário Digital / Lusa
Sessenta e cinco por cento da produção da empresa é dirigida à exportação.
Diário Digital / Lusa
FREPORT,BPN; SAMPAIO, QUE JUSTIÇA?
Antes que os dois casos desapareçam das primeiras páginas dos jornais vale a pena fazer uma breve comparação:
Fugas ao segredo de justiça: enquanto as peças do caso Freeport parece terem sido afixadas num jornal de parede afixado na porta do Ministério Público as peças processuais.
Posição do sindicato dos magistrados do Ministério Público: enquanto no caso Freeport, um pouco à semelhança do que já tinha sucedido em relação ao caso Casa Pia, o sindicato dos magistrados do MP se tem desdobrado em declarações e insinuações em relação ao caso BPN ainda não se ouviu uma única intervenção. Enquanto no caso Freeport vieram a público exigir meios, no caso BPN que é bem mais complexo ninguém se queixou em público dessa falta de meios.
Pressões sobre a justiça: enquanto no caso BPN um magistrado foi acusado de ter feito pressões aos magistrados responsáveis pela investigação, só porque num almoço com esses amigos disse umas baboseiras inconsequentes, no caso BPN o Presidente da República veio a público afirmar que não tinha elementos para duvidar da inocência de Dias Loureiro, o homem que com o suspeito Oliveira e Costa partilhou a gestão do banco durante vários anos.
Provas: enquanto as acusações no caso Freeport são alimentadas por um DVD produzido por gente interessada no processo e que na ocasião procurava obter lucros à custa dos ingleses, no caso BPN as provas são sustentadas por um buraco financeiro de mais de dois mil milhões de euros. Enquanto no caso Freeport há suspeitas, no caso BPN ninguém tem dúvidas da existência de fraudes.
Montantes: enquanto no caso Freeport poderão estar em causa centenas de milhares de euros no caso BPN estão em causa milhares de milhões de euros.
Arguidos: enquanto no caso Freepot já há vários arguidos, alguns por meras suspeitas, no caso BPN e apesar dos muitos que colaboraram com a gestão de Oliveira e Costa há um único arguido.
Orientação das investigações: enquanto no caso Freeport a investigação tem sido orientada em todos os sentidos procurando culpar ou ilibar Sócrates, no caso BPN a investigação (a crer nas declarações dos responsáveis) se concentra nos actos de gestão de Oliveira e Costa (que deverão dar para entreter os dois investigadores atém à prescrição dos crimes).
Visitas de Pinto Monteiro a Belém: enquanto o caso Freeport já levou Pinto Monteiro a Belém por mais de uma ocasião, o caso BPN ou não motivou nenhuma visita ou se tal sucedeu ninguém disse nada à comunicação social.
Interesses económicos: enquanto o Freeport foi comprado pela Carlyle, uma empresa representada em Portugal por gente do PSD, tendo o famoso DVD aparecido via Londres depois dessa compra, o BPN foi fundado igualmente por gente do PSD.
Testemunhas: enquanto as testemunhas do caso Freeport, desde advogados a tios e primos, foram ouvidas, no caso BPN a investigação parece só querer ouvir Oliveira e Costa, não parece haver qualquer pressa em ouvir outros administradores do banco, incluindo os parceiros do próprio Oliveira e Costa.
Beneficiados: enquanto no caso Freeport todos estão interessados em provar que Sócrates é beneficiado, no caso do BPN ninguém está interessado em identificar os beneficiados como se os mais de dois mil milhões de euros se tivessem esfumado, ninguém parece querer saber quem ganhou dinheiro fácil em negócios no, com, ou através do BPN.
Comecei por justificar esta comparação manifestando o receio de que ambos os casos desapareçam dos jornais o que começa a ser evidente, o caso BPN começa a ser esquecido e o BPN vai beneficiar de uma imensa cortina de fumo o que, aliás, tem sucedido a começar pelo inquérito parlamentar que parece estar mais preocupado em acusar quem devia ter cuidado do galinheiro do que em apanhar os ladrões das galinhas.
Se no caso Freeport não há interesse em chegar a conclusões no caso BPN há muita gente que começa a sentir medo das conclusões, dois mil milhões de euros não poderão ter desaparecido sem deixar rasto e sem que ninguém tivesse ganho com a fraude. É evidente que não foi só Oliveira e Costa a fazer desaparecer tal montante, o buraco do BPN é o resultado de dezenas ou milhares de negócios ruinosos de que muita gente beneficiou.
Aposto com quem quiser que os dois casos vão acabar por desaparecer, o caso Freeport porque há gente que agora já não quer que se saiba a verdade e o caso BPN porque há muita gente com medo dessa mesma verdade.
Agora que o caso BPN foi suscitado, aposto que jornais como o SOL e o Público ou estações de televisão como a TVI vão deixar de abordar o caso Freeport, não vá haver alguma fuga vingativa de informação no caso BPN. Até porque com os resultados das europeias o trabalho está feito e a hora é de esquecer estes assuntos para que tudo pareça normal, depois das legislativas alguém virá dizer que Sócrates era inocente e que foi Oliveira e Costa a fazer desaparecer dois mil milhões de euros sem que mais ninguém tenha beneficiado do negócio.
E já que estamos a falar de abafos judiciais deixo aqui uma pergunta: o que é feito da famosa Operação Furacão? Aparentemente passou a brisa suave sem ninguém se ter constipado com correntes de ar…
Não se esqueçam de Sampaio: Já não é a primeira vez que o ministério público se engana contra Sampaio, escutou-lhe o telefone enquanto presidente e entregou as escutas aos jornalistas, lançou acusações falsas contra Sampaio e tornou-as públicas. Será que o ministério público é assim tão incompetente ou será que sabe o que anda a fazer, tanto sabe que do BPN nem uma escuta no jornal, nem à Manela da TVI...
Estamos bem servidos! Dois sectores essenciais para o desenvolvimento e preservação do estado social e de direito - A Justiça e o Ensino - estão dominados por umas centenas de calões e ineptos. A única coisa que eu gostava de ler, acerca deste caso, era o sr. magistrado presidente do sindicato, vir defender a escumalha de investigadores que tem, e que não foram pressionados para (atribuir de forma errada)ao dr Jorge Sampaio. Será que são Palhaços e sindicalistas de um circo pobre, ou melhor se fazem pobres só para não perderem direitos adquiridos.
Portugal assim não tem futuro e de novo fica AMORDAÇADO!
Parece sistémico, a uns muda-se a vida o futuro a outros para se mudar algo... mudam eles os poderes do cidadão, estamos sempre na mão deles, porque a sua magistratura que devia ser independente, mais não é um condicionante da vida de muitos. O medo impera, porque a qualquer momento podemos ser acusados, depois se der nas vistas pedem-nos desculpa, tão só -desculpa lá pá não foi com intenção... mas, isto é um aviso tens de ter muito cuidado nós somos autónomos, sim autónomos!?...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A SANTA FILOMENA, A MILAGREIRA, A ROMEIRA...
Santa Filomena só foi encontrada nas pesquisas RFM (Rede Filomena Maquiavel) da Mealhada, no século XXI sem dia certo, talvez porque neste momento não sei precisar. O seu gabinete está intacto, facto realmente raríssimo, e foi aberto na presença de autoridades civis, religiosas e peritos leigos. Durante as diligências, encontraram: três placas de terracota, com as seguintes inscrições: "a família e as cunhas são a escolha mais acertada" a placa de Filomena tinha os entalhes de uma palma, três salvas, uma âncora, um chicote e um lírio, indicando a forma da sua vida como autarca.
Dentro dele (gabinete) estavam as relíquias do corpo de um homem e um pequeno frasco com um líquido vermelho ressequido. Os peritos verificaram que o corpo era de um homem de meia-idade, que tinha o crânio fracturado e que teria vivido no século XX e XXI. Assim, finalmente, foram encontradas as relíquias da jovem santa Filomena, que ficaram sob os cuidados da "Ordem da Arrogância" embora várias ordens a quisessem ao seu cuidado, então, seitas de falsas feitorias eram muitas, e um líder de um país hispânico, tentou a todo o custo ser o fiel depositário de todo o seu espolio, pois considerava que só assim se eternizaria para toda a vida, pois a família era também numerosa e o afortunado, não tinha o mesmo discernimento que a santa, precisava de der abençoado por ela, para que nesse país reinasse para sempre. Fosse dono de tudo, embora o seu discurso é que tudo que é do povo, é do povo. Mas ele é quem mais ordena e manda na fortuna do país, mas é mais um subornador de um povo, não irei divulgar o nome deste homem devido ao respeito que tenho pela sua beatificação, única pois será a única feita em vida, visto que segundo consta a santa Sé, será pela primeira vez dona de um poço de petróleo...
Voltando a santa Filomena o caso raro na nossa Mealhada as relíquias foram transferidas para o museu da casa quinhentista, visto que a capela de Sant'ana propriedade do Provedor Peres não aceitou. Mas graças a tal acto a Pampilhosa tornou-se a capital da real confraria da cunha, e então os milagres que foram alcançado por intercessão da santa Filomena. Então sem que ninguém pensasse, ocorreram em muitas outras partes do mundo bairradino o inesperado. A casa museu tornou-se um santuário e um centro de intensa e frequentes peregrinações.
O papa Bento XVI em 2015, foi à casa Museu de Santa Filomena, na Pampilhosa, e celebrou uma missa na casa em agradecimento à graça e intercessão da santa, que o curou de uma doença "grave". Outros padres e não só declararam-se fiéis devotos de santa Filomena, entre eles Carvalheira, que a proclamou "a grande milagrosa do século XXI".
Voltando a santa Filomena o caso raro na nossa Mealhada as relíquias foram transferidas para o museu da casa quinhentista, visto que a capela de Sant'ana propriedade do Provedor Peres não aceitou. Mas graças a tal acto a Pampilhosa tornou-se a capital da real confraria da cunha, e então os milagres que foram alcançado por intercessão da santa Filomena. Então sem que ninguém pensasse, ocorreram em muitas outras partes do mundo bairradino o inesperado. A casa museu tornou-se um santuário e um centro de intensa e frequentes peregrinações.
O papa Bento XVI em 2015, foi à casa Museu de Santa Filomena, na Pampilhosa, e celebrou uma missa na casa em agradecimento à graça e intercessão da santa, que o curou de uma doença "grave". Outros padres e não só declararam-se fiéis devotos de santa Filomena, entre eles Carvalheira, que a proclamou "a grande milagrosa do século XXI".
Foi o Bento XVI que a nomeou "Padroeira do Calvário mealhadense" e escolheu o dia 07 de Junho para a sua festa.
Entretanto as sequências de estudos e descobertas posteriores mostraram que a santa Filomena havia sido utilizada, ao longo e anos, para dar guarida a muitos, e tornar muita gente em mártires.
Entretanto as sequências de estudos e descobertas posteriores mostraram que a santa Filomena havia sido utilizada, ao longo e anos, para dar guarida a muitos, e tornar muita gente em mártires.
Que usou e abusou da cidadania de um povo em proveito próprio!
O estudo é ficção, mas geralmente a ficção torna sempre as lendas vivas e algumas que como esta lenda irão ser bem premiadas bem...
Qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.
Louvada seja a santíssima, que Deus nos mostre um caminho, o caminho da verdade!
sábado, 6 de junho de 2009
NÃO PROCURES...
Não procures o eterno,
O eterno sol,
Mas procura reter asa e momento.
Não o que volve em pulsação cansada,
Mas o que é nunca em vastidão e nada.
Não procures reter a mão estendida
Mas a que esconde a incógnita penumbra.
Chama as Irmãs da Morte
Como chamasses por Irmãs na Vida.
Tu sabes do Aviso que te envolve.
Tu sabes - ou não sabes? - dessa Grécia
Onde te deram a beber cicuta?
Tu sabes - ou não sabes? - da permuta
Entre o preço das auras e do pó?
Tu sabes o que viste e o que escolheste?
Tu sabes. E andas tonta,como a pomba
No altar do sacrifício a querer voar.
Tu sabes o que queres saber de mais
E conheces a próxima Estação.
Tu sabes tudo. E finges
Como a Esfinge
Que dormes o mistério do Deserto
E a dormir viverás.
Tu sabes o que viste e o que escolheste.
Tu te sabes. E sabes que morreste
E morrias em paz.
Natércia Freire
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Menina dos meus Olhos - José Mario Branco
Vá podem , podem tirar esse ar sisudo do rosto... e riam, porque é para sermos felizes que cá andamos...
quinta-feira, 4 de junho de 2009
HÁ SEGREDO!...
Na Mealhada para alguns aplica-se...
Pedro Homem de Mello
Não há ciência: há segredo.
E a eternidade é um minuto
Não há silêncios: há medo.
Não há lágrimas: há luto.
Triste, triste, triste, triste
Tristeza de entristecer!
Dança meu bem! Que o prazer
Só ele e mais nada existe.
Olha os palácios escuros
Em que as salas são cavernas!
Olha os jardins! Troncos, muros,
Raízes fundas, eternas…
Olha tanta vida bela!
Olha tanta mocidade
Que nunca foi à janela
Ver se o dia era verdade!
Ó ruas negras sem luz!
Ó noites sem maresia!
Ó terra áspera e fria
Que tudo a cinzas reduz!
E aquela pena apressada
Pior que a treva e que a neve
Que antes que a morte a leve
Escreve e não conta nada?
Que disse a bruxa a teu pai?
Ao longe cantam… Então,
Ergue flâmulas e vai
Atrás daquela canção!
Apenas não me enganaram
As vozes dos meus sentidos
Todos os mapas ficaram
Com nomes desconhecidos.
Mar de Java? Mar Egeu?
Alcácer? Damão e Diu?
Irmãos! Quem sois? Quem sou eu?
Tive uma filha e morreu.
Tive um amigo e mentiu.
As estrelas são estrelas
Não porque assim o quiseste.
As estrelas são estrelas
Como o cipreste é cipreste.
Quantas contaste? – Nenhuma.
Quem tas apontou? – Ninguém.
Dança! Dança! Enquanto a bruma
Te esquecer… Dança meu bem!
E a eternidade é um minuto
Não há silêncios: há medo.
Não há lágrimas: há luto.
Triste, triste, triste, triste
Tristeza de entristecer!
Dança meu bem! Que o prazer
Só ele e mais nada existe.
Olha os palácios escuros
Em que as salas são cavernas!
Olha os jardins! Troncos, muros,
Raízes fundas, eternas…
Olha tanta vida bela!
Olha tanta mocidade
Que nunca foi à janela
Ver se o dia era verdade!
Ó ruas negras sem luz!
Ó noites sem maresia!
Ó terra áspera e fria
Que tudo a cinzas reduz!
E aquela pena apressada
Pior que a treva e que a neve
Que antes que a morte a leve
Escreve e não conta nada?
Que disse a bruxa a teu pai?
Ao longe cantam… Então,
Ergue flâmulas e vai
Atrás daquela canção!
Apenas não me enganaram
As vozes dos meus sentidos
Todos os mapas ficaram
Com nomes desconhecidos.
Mar de Java? Mar Egeu?
Alcácer? Damão e Diu?
Irmãos! Quem sois? Quem sou eu?
Tive uma filha e morreu.
Tive um amigo e mentiu.
As estrelas são estrelas
Não porque assim o quiseste.
As estrelas são estrelas
Como o cipreste é cipreste.
Quantas contaste? – Nenhuma.
Quem tas apontou? – Ninguém.
Dança! Dança! Enquanto a bruma
Te esquecer… Dança meu bem!
Pedro Homem de Mello
quarta-feira, 3 de junho de 2009
AS EUROPEIAS DO PSD...
PSD: O REFERENDO DEBAIXO DO TAPETE
Li o programa do Partido Social Democrata às eleições europeias.
Principais propostas:
- Incentivo às pequenas e médias empresas
- Definição de políticas comuns, na UE, em matéria de asilo, vistos e imigração
- Investimento nas energias alternativas
- Combate à corrupção
- Combate à incompetência e ao desperdício dos fundos estruturais
- Simplificação dos procedimentos nos programas europeus, com a criação da Rede Autarquias Europa
- Criação do Erasmus-Emprego, para incentivar a mobilidade no primeiro emprego
- Apoio à recondução de Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia
- Defesa intransigente do Tratado de Lisboa
Comentários:
- Demasiadas generalidades e vacuidades.
- Nem uma palavra sobre a actividade exercida pelos eurodeputados sociais-democratas na legislatura cessante, aliás quase todos afastados desta lista eleitoral. Isto legitima a interrogação dos eleitores: o que andaram a fazer por lá?
- Nem uma palavra sobre o referendo europeu, como aliás já se previa. O PSD deixa assim cair uma das suas bandeiras programáticas de referência, que desde os tempos fundadores, de Francisco Sá Carneiro, distinguiam este partido do PS.
- Nem uma palavra sobre a possível adesão da Turquia à UE, outro tema incómodo varrido para debaixo do tapete. Significativamente.
- Registe-se o apoio sem reservas ao Tratado de Lisboa, coincidindo com a posição oficial dos socialistas.
- Apenas uma boa proposta: a criação do Erasmus-Emprego. Insuficiente para um partido com a vocação 'reformista' e o protagonismo do PSD.
- Detesto a expressão 'capital humano'. E, por maioria de razão, a frase "Apostamos no investimento no capital humano", usada pelo PSD neste programa tão vazio de ideias. As pessoas não são 'capital humano'. Nenhum social-democrata digno desta herança política devia pronunciar-se assim.
Principais propostas:
- Incentivo às pequenas e médias empresas
- Definição de políticas comuns, na UE, em matéria de asilo, vistos e imigração
- Investimento nas energias alternativas
- Combate à corrupção
- Combate à incompetência e ao desperdício dos fundos estruturais
- Simplificação dos procedimentos nos programas europeus, com a criação da Rede Autarquias Europa
- Criação do Erasmus-Emprego, para incentivar a mobilidade no primeiro emprego
- Apoio à recondução de Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia
- Defesa intransigente do Tratado de Lisboa
Comentários:
- Demasiadas generalidades e vacuidades.
- Nem uma palavra sobre a actividade exercida pelos eurodeputados sociais-democratas na legislatura cessante, aliás quase todos afastados desta lista eleitoral. Isto legitima a interrogação dos eleitores: o que andaram a fazer por lá?
- Nem uma palavra sobre o referendo europeu, como aliás já se previa. O PSD deixa assim cair uma das suas bandeiras programáticas de referência, que desde os tempos fundadores, de Francisco Sá Carneiro, distinguiam este partido do PS.
- Nem uma palavra sobre a possível adesão da Turquia à UE, outro tema incómodo varrido para debaixo do tapete. Significativamente.
- Registe-se o apoio sem reservas ao Tratado de Lisboa, coincidindo com a posição oficial dos socialistas.
- Apenas uma boa proposta: a criação do Erasmus-Emprego. Insuficiente para um partido com a vocação 'reformista' e o protagonismo do PSD.
- Detesto a expressão 'capital humano'. E, por maioria de razão, a frase "Apostamos no investimento no capital humano", usada pelo PSD neste programa tão vazio de ideias. As pessoas não são 'capital humano'. Nenhum social-democrata digno desta herança política devia pronunciar-se assim.
Pedro correia
segunda-feira, 1 de junho de 2009
OS COMUNICADOS INCAUTOS.
A JUVENTUDE SOCIALISTA DE ANADIA VAI MAL...
É só dar uma olhadela nos candeeiros de iluminação pública de Anadia e ver que o comunicado da JS de Anadia anda de Candeia às avessas.
Um apelo à participação no acto eleitoral de 07/0672009 não se faz desta maneira. Eu com todo o respeito que tenho pelo PS como partido europeu assuste-me, pensei que fosse mais uma desgraça em Anadia.
Anadia merece mais, o PS é o partido mais votado a seguir ao PSD, por isso os Anadiensses merecem mais, merecem ser esclarecidos sobre a importância da Europa.
Melhor figura tem feito o CDS -PP, porque o PSD é o que se SABE, não tem jeito esta nova, velha. líder.
Um conselho pensem bem antes de gastar recursos do partido e da natureza, sim da natureza porque o papel é árvores que se deitam no chão, que morrem e a JS parece andar moribunda...
Vejam o Exemplo de panfletos:
A ÉPOCA BALNEAR...
Hoje começa a época balnear, algo que é muito importante para o país.
Pois neste país à beira mar plantado, cada vez mais temos de olhar para o Turismo como uma fonte de rendimento muito importante para o país, tanto a nível da entrada de divisas bem como a nível de formação, vistos que se quisermos ser mesmo um destino turístico a nível mundial terá de se apostar cada vez mais na formação a vários níveis, hotelaria, guias turísticos , artesanato , jardinagem, ecologia e um sei lá de profissões ligadas ao turismo, se quisermos que ele seja de qualidade. e poderemos nos aperfeiçoar nas outras industrias como a tecnologias, bem como as tradicionais, como a cortiça o vinho.
a crise que nos afecta aqui como em todo o mundo pode nos fazer aumentar as nossas potencialidades, porque por vezes é nas dificuldades, que se olha para o futuro com outros olhos. e então temos de olhar para o turismo como uma fonte de rendimento muito importante para o país.
Então temos de dar formação,mas fazer uso dela. E teremos de olhar esta actividade económica
como uma de riqueza futura.
por isso hoje fala-se nos nadadores salvadores, algo muito importante para a segurança de quem faz praia e como sabemos são muitos os turistas que o fazem tanto nacionais como estrangeiros. por isso aqui nesta área não basta a formação é preciso dar-lhes mais. condições de trabalho na dita época balnear bem como pensar no que vão fazer ou sobreviver o resto do ano até porque não são muito bem remunerados por dez horas de trabalho diário (30€).
E depois as entidades patronais admiram-se que, quando chega a época balnear , não conseguem encontrar nadadores-salvadores. para além do desperdício anual de recursos na formação de centenas nadadores-salvadores que, na sua grande maioria, apenas o serão durante um ou dois anos, há a somar-lhe o desperdício de vidas em potência que constitui uma redução nos dias de vigilância em 36 concelhos durante a época balnear que hoje se inicia. As justificações oficiais escudam-se na crónica falta de nadadores-salvadores e afastam a contenção de custos que se lhes possa apontar. E, em vez da solução duradoura da criação de uma carreira que garanta o sustento durante o ano inteiro a quem queira ser nadador-salvador, a solução para o “problema de mercado” passa por um protocolo que prevê trazer "guarda-vidas" militares do Brasil. Está visto. Quando se trata de melhorar a remuneração e as condições de trabalho de uma profissão onde existe escassez de mão-de-obra, manda-se o tal jogo da oferta e da procura às urtigas. Ou tomar banho.
Subscrever:
Mensagens (Atom)