domingo, 26 de abril de 2009

POR UMA QUESTÃO DE COERÊNCIA




"Moniz perdeu a tramontana. Na última quarta-feira veio à antena da TVI lançar o mais violento e inusitado ataque ao primeiro-ministro de Portugal, sugerindo nas entrelinhas o seu envolvimento no caso Freeport, como faz, de resto, com frequência, o ‘Jornal Nacional de Sexta-feira’.
Poderia ter defendido a sua ‘equipa’ sem fazer insinuações torpes e soezes sobre uma pessoa que até prova em tribunal (nem sequer há acusação formulada) é inocente. Mas não. Moniz, do alto da sua arrogância, preferiu utilizar a estação que dirige, num puro acto de excesso de legítima defesa, comunicando aos portugueses que 'com ele ninguém brinca'.Moniz talvez percebesse melhor esta questão se algum dia começasse a circular uma onda de boatos, como já aconteceu, a respeito das suas ligações a Joaquim Oliveira e de uma eventual utilização da RTP, para fins comerciais ilícitos, o que, todos sabemos, é uma grande mentira. E se essa onda se agigantasse e aparecessem nos jornais, repetidamente, coisas inadmissíveis a respeito na sua honorabilidade como director-geral da estação pública e como cidadão, que não sendo verdadeiras, o ferissem como se fosse, aí, talvez Moniz compreendesse melhor princípios como a presunção da inocência, a importância da honra dos cidadãos, a necessidade indiscutível de o jornalismo não ser usado como campanha ‘ad hominem’ nem espaço de promoção de julgamentos na praça pública...
É intolerável que o director-geral de uma estação, 'último responsável pela informação', faça, ele próprio, considerações insidiosas sobre um primeiro-ministro, queixando-se, a seguir, de que 'querem condicionar o exercício do jornalismo'. Será que Moniz não vê o ‘Jornal Nacional de Sexta-feira’? Pode eventualmente haver o desejo de condicionar o livre exercício do jornalismo, mas se há, ironia das ironias, isso só pode ser propósito de um colaborador da TVI, o ministro Augusto Santos Silva. Mas que fique bem claro, o referido é um espaço onde, por regra, se desrespeitam os códigos profissionais do jornalismo: há um desprezo sistemático pelo exercício do contraditório, há ‘notícias plantadas’ que são infâmias embrulhadas como factos provados. Aquele espaço, em muitas circunstâncias, faz mais lembrar ‘O Cabaret da Coxa’, tantos são os atropelos jornalísticas que nele se praticam, ao tentar impor um modelo sensacionalista, tendencioso e de mau gosto."
(Emídio Rangel, no Correio da Manhã)
Será que a líder da oposição e o marido irão processar Emídio Rangel? Por uma questão de coerência, terão de o fazer, já que as palavras de Sócrates na entrevista desta semana foram menos graves.

2 comentários:

Anónimo disse...

Perante a algarviada vazia, incongruente e sem sentido deste post, só uma reacção é possível:
Nenhuma, zero, nickles, NADA – a única reacção compatível com a importância e a estatura do Egídio.

27 de Abril de 2009 0:01

Egídio Peixoto disse...

Está publicada uma das mensagens que este” corajoso”anónimo para mim encaminha, pois meu caro, esta é como um doce comparada com as que estão nas mãos das autoridades competentes.
A mim, podes dizer, chamar tudo o que vai na tua cabeça, uma das cabeças mais inteligentes do concelho da Mealhada.
Mal iria este concelho e região se todos fossem tão medíocres e hipócritas, que a seu belo prazer a única coisa que produzem é atoardas insultuosas. Mas podes brincar com o Egídio é sinal que te incomodo, ainda bem! Agora não ameaces a vida de terceiros, a minha até que podes ameaçar, embora a tua cobardia não te faz enfrentar-me. Os cobardes mostram agir sempre da mesma forma.
Agora faço-te uma pergunta, quem queres enfrentar no concelho nas próximas eleições autárquicas? Sim, se para mim um simples mortal, tu tentas intimidar-me com as mais diversas maneiras recorrendo inclusive à violência, não sei como será com os eleitores? Embora o teu nome mais depressa do que aquela que pensas será divulgado, mesmo que uses como se tem verificado os mais diversos IP’s, utilizando lugares públicos.
Podes continuar, eu não tenho medo, até porque tenho pena, mesmo muita pena do teu desequilíbrio psíquico.
Um abraço, deste que tu nomeaste como inimigo para abater , não mistures é a minha mulher nem meu filho no meio, cobardolas…