sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

HÁ LIMITES PARA TUDO... ASSIM É DIFÍCIL, É DESUMANO!...


Há limites para tudo, incluindo para a capacidade de um político suportar uma campanha suspeitas e acusações sem nenhuma prova, que põem em causa a sua honorabilidade política, ainda por cima quando não goza de igualdade de armas para as contraditar.Apesar da sua conhecida tenacidade e resistência aos ataques pessoais de que tem sido alvo, Sócrates não pode continuar a suportar indefinidamente o agravamento da infame campanha contra si, sem confrontar as instituições envolvidas com as suas responsabilidades, designadamente a PGR, que tem deixado crucificar diariamente o PM com base numa maciça exploração especulativa de alegados dados de uma investigação (aliás, em sistemática violação do segredo de justiça), bem como o Presidente da República, a quem cabe velar pelo regular funcionamento das instituições.E em última instância há o recurso para o voto dos eleitores...
Ainda por cima, há quem defenda a ideia de que basta que familiares do primeiro-ministro se tenham tentado aproveitar do seu nome, sem o seu conhecimento, para obterem vantagens ilícitas para que aquele deixe de ter condições para governar. Mas uma tal tese não é somente moralmente insustentável, mas também manifestamente antidemocrática.Um responsável político não pode ser politicamente penalizado, muito menos responsabilizado, pelas reais ou alegadas tropelias dos seus familiares, mesmo se próximos (o que nem sequer é o caso...) às quais seja alheio.

Hoje é dia de ver mais um episódio da má informação conduzida por Manuela Moura Guedes no Jornal das Sextas na TVI. Este pivot de informação presta um mau serviço à TVI, porque chega a ser ofensiva e nada pluralista.
Faz tudo isto, porque a coberto tem a cunha do marido que é director geral da TVI. Por isso deixa esta senhora fazer comentários e julgamentos durante todo o jornal, com toda a parcialidade que lhe é característica, e que detesta ser contrariada mesmo pelo seu comentador de serviço; Vasco Pulido Valente (que está muito bem enquadrado no tipo de jornal).
Esta senhora devia olhar-se ao espelho, e aí via que está por favor na TVI, com a lei da cunha, que se chama marido.
Onde está a sua conduta deontológica para comentar muitos assuntos da vida portuguesa e não só?
Quando ela não é exemplo de transparência, e chega a ser incómoda, irritante, faz com que a determinado momento tenhamos de mudar de canal.

2 comentários:

Anónimo disse...

E isso também abrange um primeiro-ministro socialista?
«Só os ministros socialistas é que se demitem por razões éticas»
José Sócrates, 5 de Outubro de 2005 ( No DN de 6 Out 2005 - http://dn.sapo.pt/2005/10/06/nacional/socrates_lembra_guterres_e_rejeita_r.html, durante a campanha eleitoral desse ano, dando os exemplos de Walter Rosa, António Vitorino e Jorge Coelho)
Nota: Depois de se ler isto, o que há mais para escrever sobre este assunto, do ponto de vista ético e político?
In: http://www.estragodanacao.blogspot.com/

Anónimo disse...

Ainda não se demitiu, o homem?
Arre, que é mesmo teimoso.
Eram bem menores as razões éticas de Walter Rosa, António Vitorino e Jorge Coelho!