domingo, 16 de maio de 2010

LORPAS!...



“Amizade” com “gente importante” está longe de constituir um valor seguro. Esses “amigos” utilizam-se mutuamente com o mero propósito de cada um atingir metas previamente delineadas. Ser «amigo» dos poderosos, mesmo que momentaneamente, outorga benesses e o atestado da importância de que se carece para conquistar novos patamares.


Soa bem invocar o nome do “poderoso”, como “amigo”. Abre portas. Os “poderosos”, que não são idiotas, servem-se dessas “amizades”, enquanto elas têm alguma utilidade, mesmo residual.


Também sabem o que os espera no dia em que a manivela da sua roda da sorte andar para trás: um general dar à sola. À velocidade da luz, perdem-se todos os “amigos”. Espanta é haver ainda quem se vergue à dor de ser “traído”, “abandonado” ou “usado” por “amigos”, poderosos ou falsos amigos, em vez de, quando se vê livre deles, gritar a plenos pulmões: “Ar puro!”.


Salta à vista: salvo raras excepções, a “amizade” é barcaça capaz de levar duas ou mais pessoas em período de bonança e apenas uma em momentos de borrasca. No momento dos apertos, recurso à amnésia e à moral da fábula “Os animais doentes da peste”, onde o status determina o futuro - se “poderoso”, adulado; se miserável, abandonado. Chateia ter “amigos” nas lonas que já nada nos podem dar. Incomoda. A vida é assim – novas escaladas, novos degraus, novos quedas, novos “amigos”. Só uma cambada de lorpas é que ainda acredita nos “amigos”. Do alheio, da onça ou de Peniche.


2 comentários:

Anónimo disse...

Lorpa és tu, porque, entre outras coisas, defendes a Inês Medeiros!

http://www.petitiononline.com/medeiros/petition.html
To: Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Deputada Inês de Medeiros
Considerando que:

1. A eleição dos/as deputados/as por círculos eleitorais não deve ser apenas nominal, mas pode e deve revestir-se de alguma forma de representatividade dos eleitores de cada um dos distritos portugueses;

2. A deputada Inês de Medeiros foi eleita pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, o mesmo onde se localiza a Assembleia da República, mas onde, pelos vistos, a mesma senhora não reside parte do seu tempo, deslocando-se com frequência a Paris por motivos meramente pessoais;

3. Os dinheiros públicos devem ser usados responsavelmente, de preferência para o benefício da generalidade dos portugueses e não para o usufruto particular de alguns que se tomam por privilegiados;

4. O Estado pode subsidiar as deslocações dos/as deputado/as, mas apenas e só quando estas disserem respeito ao exercício das suas funções parlamentares;

5. É imoral que uma senhora como a deputada Inês de Medeiros, que certamente não passará as mesmas dificuldades financeiras que muitos portugueses, queira esbanjar dinheiro pago pelos (muitos) impostos dos contribuintes nas suas viagens pessoais a Paris;

6. É imoral que, numa altura em que se pedem sacrifícios aos cidadãos portugueses, a senhora deputada Inês de Medeiros não seja capaz de pagar os seus desejos cosmopolitas do seu próprio bolso e espere que sejam os contribuintes a fazê-lo;

7. É imoral que, na actual conjuntura ou em qualquer outra, alguém integre listas de candidatos à Assembleia da República na condição de viagens pessoais ao estrangeiro serem pagas com o dinheiro dos impostos de todos os portugueses.

Nós, abaixo-assinados, cidadãos da República Portuguesa, vimos, por este meio, exigir que a senhora Inês de Medeiros renuncie ao cargo de deputada o mais depressa possível!

Estamos fartos de representantes parlamentares que se comportam como se não tivessem que prestar contas! Estamos cansados de deputados/as que se tomam por privilegiados acima dos sacrifícios a que condenam o país! E estamos fartos, mas mesmo muito fartos de políticos que dão os piores exemplos sem que isso tenha qualquer consequência de maior. Basta! Não queremos pedidos de desculpas nem remendos como passar a senhora Inês de Medeiros para o círculo da emigração para travestir as suas viagens pessoais de trabalho parlamentar.

A irresponsabilidade dos detentores de cargos públicos tem que ter consequências! Queremos que a senhora Inês de Medeiros renuncie o quanto antes ao cargo de deputada da Assembleia da República Portuguesa!
Sincerely,
The Undersigned

Desafio-te a assinar a petição, em nome do bom senso, que é coisa de que tu és totalmente destituído!

Egídio Peixoto disse...

Não aceito desafios de anónimos.
Mais, gosto mesmo que mal tratado por gente que saiba dar a cara, coisa que não acontece consigo...