segunda-feira, 30 de novembro de 2009

INTOLERÂNCIA MÁXIMA



Chama-se Manuela e devemos-lhe o sentido da curta e trágica vida que acaba de perder. A sua história é banal nisso de ser igual a milhares e milhares e milhares de outras: cumplicidade activa ou passiva das famílias, amigos e vizinhos com o agressor, continuação da convivência com o agressor, incapacidade de afastar o agressor.


Os homens que violentam as parceiras, podendo chegar ao assassinato, não decidem ter esse comportamento – eis o obrigatório começo da análise ao fenómeno. Eles também são vítimas, precisam de ajuda psicológica para lidarem com as suas profundas inseguranças e traumas afectivos. O facto da violência doméstica ocorrer em todos os estratos da sociedade, em todas as escolaridades, em todas as geografias, em todos os territórios ideológicos, implica aceitar a raiz antropológica, mais do que a cultural, como factor decisivo. A sexualidade é possessiva, o afecto (ou a falta dele) pode enlouquecer, os neurónios têm intenções que a própria intencionalidade desconhece.


Mas voltemos à Manuela. Não tinha de ser ela a ter a solução para o problema do Mário – isto admitindo que esse problema teria solução clínica ou terapêutica, o que não é certo. Nem tinha de ser ela a conseguir vencer o terror que a chantageava e mantinha como alvo indefeso. Não tinha de ser ela porque não foi a ela a criar a natureza humana. Teríamos de ter sido nós a protegê-la, porque são as comunidades que moldam a natureza, que nos civilizam. Uma comunidade é algo diferente da sociedade; nesta apenas temos de nos suportar, naquela cuidamos uns dos outros.


Nesse outros, a quem devemos o sentido da sua vida, estão o guarda morto, sua família e amigos. O aleatório infortúnio que os atingiu está aí à disposição para ser transformado num bem. Por exemplo, passando a esperar de quem agride as parceiras que, a qualquer momento, as possa matar. E mais: passando a esperar que quem mata uma mulher por ódio o fará a uma qualquer pessoa por loucura. Às forças policiais devia ser exigido que se vingassem, que fizessem pagar os injustos por aquele pecador. E essa vingança não tem de ser mais do que isto de tratar um agressor de mulheres como um potencial assassino de agentes da autoridade.


Em nome da Manuela, passemos a ter intolerância máxima para com o que ainda se aceita como natural na natureza humana.


Aspirina B

sábado, 28 de novembro de 2009

AS MINHAS DÚVIDAS






Um país em que os juizes permitem que o Primeiro-ministro seja escutado ilegalmente durante seis meses, será um estado de direito?

Um país onde todos os partidos da oposição acham normal que o Primeiro-ministro seja escutado ilegalmente durante seis meses sem saber, será uma democracia?




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

GANÂNCIA



9,7 mil milhões de euros foi a quantia desviada do BPN. Resta saber quanto deste dinheiro será devolvido, mesmo depois das acusações e eventuais condenações. A melhor forma de assaltar um banco é mesmo de colarinho branco...

sábado, 21 de novembro de 2009

HIPOCRISIA DOS PIPIS DA DIREITA...



Que me recorde nunca a direita no poder propôs a realização de qualquer referendo sobre oaborto, o casamento gay, a regionalização ou qualquer outra posposta de que discorde, quando tem a maioria absoluta no parlamento a direita usa-a e dá o assunto por encerrado. Quando não representa a maioria dos portugueses recorre tenta o recurso ao referendo na esperança de inverter a situação, sabendo que os referendos dão a vitória ao grupo mais militantes.



Nos últimos dias os ideólogos da direita desdobraram-se em artigos de opinião tentando impor um referendo ao casamento gay, o objectivo é queimar tempo e adiar qualquer decisão e apostar tudo num referendo que muito provavelmente não será representativo. Argumentar que o objectivo é promover uma discussão alargada é falso como se viu na qualidade de muitos dos argumentos utilizados contra o aborto.



Sempre fui contra referendos e não é desta que “mordo o isco” de uma direita que incapaz de argumentar opta por jogar tudo no voto da homofobia.



A mesma direita que quer o referendo há algum tempo veio a público opor-se à legislação aplicável às uniões de facto, tendo beneficiado do conservadorismo da família Silva cujo chefe acumula as funções com as de Presidente da República. A direita sugeriu que quem quisesse ter alguns dos direitos e obrigações decorrentes do casamento que se casasse.



Agora que está em causa o casamento gay alguns sectores da direita já sugerem que se uma nova figura jurídica que se aplique aos gays reservando o casamento para os que casam a coisa com o coiso. Isto é, quando estava em causa as uniões de facto a direita limitou-se a defender que ou se casavam ou nada, agora que estão em causa os gays a direita sugere um contrato familiar dando-lhes mais direitos do que os que recusaram às uniões de facto.



Por este andar ainda vou ver a direita homofóbica perseguir as uniões de facto exibindo os gays como modelo, um não se casam, os outros acasalam-se juridicamente e só não o fazem porque pipi com pipi ou pila com pila não dá casal.



Mais hipocrisia é impossível.


Jumento

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PRESIDENTE DA JUNTA DA FREGUESIA DE VENTOSA DO BAIRRO MORREU!



terça-feira, 17 de novembro de 2009

A NOSSSA JUSTIÇA!...



A Justiça não funciona bem. Mas sem dúvida que é melhor para todos que haja regras e leis e que elas sejam respeitadas. Afinal pior que ter um Estado de direito imperfeito é não ter nenhum.

O segredo de justiça é uma dessas regras e funcionando como funciona, funciona mal. A quebra do segredo de justiça não é uma benesse dada ao "povo" pela livre comunicação social. O que se está a passar com a Face Oculta, como com o Freeport e outros casos, é em boa parte uma acção político/partidária que envolve políticos, magistrados e órgãos de comunicação social (e jornalistas) e que parasita o urgente, indispensável e intransigente combate à corrupção para, com fugas seleccionadas, de veracidade não escrutinável, tratar de outros "negócios" como é o de tentar ganhar na "secretaria" o que não se conseguiu ganhar em eleições. Isto é derrubar Sócrates. O que se tenta é minar a política não às claras e com as suas armas mas com uma tempestade de insidiosas e difusas acusações de carácter moral.

As "fugas das escutas" e as mortíferas campanhas de carácter têm um papel muito diferente da investigação jornalística séria que frequentemente leva a que se faça justiça e se descubram crimes que de outra forma ficariam sob o manto do segredo. Este tipo de campanhas negras à Fox News, salvo as devidas proporções, não são uma contribuição para a democracia. São a sua gangrena.

Sobre isto há leituras diferentes. A quem detesta Sócrates qualquer "fuga" de qualquer "escuta" lhe serve para o considerar um criminoso. Outros haverá que mesmo com provas provadas não as aceitariam. Prudente é esbracejar só depois de algo concreto. E até agora... nada.
Raimundo Narciso

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ANTÓNIO ALEIXO ONTEM E HOJE



António Aleixo, o mais célebre dos nossos poetas populares, morreu faz hoje 60 anos. Em homenagem ao seu talento aqui deixo quatro das suas quadras. Tão actuais hoje como no dia em que as escreveu:



Sem que discurso eu pedisse,


ele falou e eu escutei.


Gostei do que ele não disse;


do que disse não gostei.



P'ra mentira ser segura


e atingir profundidade


tem de trazer à mistura


qualquer coisa de verdade.



Mentiu com habilidade,


fez quantas mentiras quis,


agora fala verdade,


ninguém crê no que ele diz.



Julgando um dever cumprir,


sem descer no meu critério,


digo verdades a rir


aos que me mentem a sério!

domingo, 15 de novembro de 2009

CÂNDIDA ALMEIDA



Já se sabe que Cândida Almeida costuma fazer intervenções desastrosas, a actuação do Ministério Público suscita tantas dúvidas que dificilmente conseguiria ter uma intervenção coerente. Mas quando um jornalista lhe perguntou o que sucederia ao processo Freeport agora que os ingleses o arquivaram, a procuradora atrapalhou-se, ficou congestionada e lá disse que por cá o problema era outro. Pois, todos a entendemos o primeiro-ministro português é Sócrates e o inglês é Gordon Brown e até que se investigue até à quinta geração da família de José Sócrates o processo continuará a render proveitosas fugas ao segredo de justiça.


Mas justificar o nosso atraso dizendo que o "o sistema inglês é mais complicado que o que existe em Portugal" só pode merecer uma gargalhada. Os portugueses estão a ficar fartos de ver Cândida Almeida justificar esta pouca vergonha com o atraso dos ingleses. Toda a gente deste país já percebeu que enquanto Sócrates não for derrubado ou não aparecer um processo melhor o caso Freeport não será arquivado.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A CÂMARA DE MEALHADA DE SORRISO ANARQUICO COMO SEMPRE …



Não descartando a hipótese de avançar com um novo tipo de apoio, Filomena Pinheiro lembrou que pediu a relação das despesas que tiveram com as escolas “para analisar, porque o ano ainda não acabou e não decido sozinha”, disse, prometendo analisar o assunto para o próximo orçamento.
No seguimento das considerações do presidente da associação sobre a importância da associação que dirige e do evento, em particular, o presidente da Câmara afirmou estar
“farto dos argumentos que esta ou aquela associação é única ou faz eventos únicos e é melhor que as outras”. “Temos 53 associações e todas elas são únicas” e “para mim as Escolíadas não valem nada se a Escola da Mealhada não concorrer”.


In MM


É triste que um presidente de câmara reaja assim perante este evento. Ainda mais desprezível é ver a vice uma pessoa ainda jovem tratar do mesmo assunto com o mesmo sentido de oportunidade e sensatez.


Agora há coisas que me fazem espécie, muita até, é que os assuntos pedidos a esta câmara, seja ao senhor presidente, bem como à vice-presidente tem sempre uma resposta: foram tratados, estão a ser tratados.


Quando nos damos conta tudo não passa de uma mentira porque um esquece-se outro esqueceu-se. Isto não se passa com assuntos de âmbito cultural passa-se em tudo, ou quase tudo, não haja uma cunha ou uma ameaça de publicação em órgãos de comunicação social e não se passa do jogo do empurra, em que “não sei, não tive conhecimento, não foi comigo…” até que se faz cara feia e se mostra documentos com datas que não foram respondidos nem analisados e tudo muda de figura.


Falo do que sei, por isso tem de se ter muito cuidado com estes dois senhores da política caseira. Há casos mesmo que são gravíssimos que nem são culturais tratam da vida de pessoas e as respostas são sempre as mesmas – não sei, não vi, não tive conhecimento, mas quando nos revoltamos e vamos confronta-los com as provas (ofícios) tudo muda de figura e tentam sempre comprar as pessoas envolvidas, para que nada transpire para a rua, vergonhoso!...


Neste aspecto cultural e de visibilidade do concelho só se dá se a escola da Mealhada estiver envolvida… coisa mais feia como diz a minha avó! Então se não entras não há nada para ninguém …será porque o director da escola SECUNDÁRIA DA MEALHADA FAZIA PARTE DA COMISSÃO DE HONRA PARA A ELEIÇÃO DE CARLOS CABRAL?


ESPERO QUE OS CIDADÃOS DA MEALHADA E EVENTOS QUE NESTE CONCELHO EXISTAM OU VENHAM A EXISTIR SXEJAM APOIADOS DE IGUAL MODO PELA AUTARQUIA E NÃO PELA COR DE QUEM REPRESENTA ESSE EVENTO.


DEIXEM DE MIMADOS E TRATEM OS ASSUNTOS COM SERIEDADE É DE UM POVA QUE SE TRATA E NÃO DO VOSSO QUINTAL.


A SI ARMINDA ESPERO QUE COM O PENETRA TENTEM MUDAR OS HÁBITOS JÁ HÁ MUITO ADQUIRIDOS POR ESTES DOIS PROTAGONISTAS DA AUTARQUIA MEALHADENSE….





segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CÉSAR, O PERDEDOR ACOVARDADO, O SENHOR DO MEDO DE FAZER POLITICA, MELHOR, NÃO SABE FAZE-LA…






A autarquia da Mealhada neste momento é gerida pelo PS, algo que já acontece há largos anos, nada de estranho até aqui.

Mas, neste momento a autarquia mealhadense depara-se com um grave problema de oposição, ou melhor com a falta de oposição!...


Sim, é que o PSD de Carvalheira que confrontou o PS de (Cabral) nas últimas eleições autárquicas, perdeu e perdeu por muitos, se calhar até perdeu bem! Embora tenha sido a maior derrota das últimas décadas do PSD local. Mas o importante de tudo isto é que a pesada derrota do PSD local tem um rosto, esse rosto é carvalheira e seus colaboradores, por isso não assumiram os seus lugares como vereadores, o que torna mais vergonhosa esta derrota.


Isto porque em eleições há sempre vencedores e vencidos e todos tem de assumirem as suas responsabilidades, como foi o caso de Santana Lopes em Lisboa, que apesar da sua grande coligação para derrubar o PS na câmara ele assumiu o seu lugar de vereador e assim que o povo quer, quem vota num projecto mesmo que não ganhe gosta de que quem deu a cara por ele assuma e lidere esse mesmo projecto na oposição pois assim tem a certeza de que as pessoas vão a votos não por dinheiro mas sim por convicções.


Aqui na Mealhada o senhor Carvalheira entendeu ou julgou que estava que estava acima de todos os mealhadenses, ou qualquer outro português que por este país fora concorreu e perdeu, fosse em que partido fosse, mas assumiram as suas responsabilidades e lugares para os quais se candidataram e o povo ditou com seu voto.


Na Mealhada os vereadores a ocuparem os lugares na vereação foram: os números três e seis, o três é um senhor bem conhecido por todos nós como um maldizente, que mais não fez nem faz mais que levantar insinuações nos seus rabiscos de blogue e artigos de jornais locais claro, onde faz fumaças sem fogo. Já dai bem a derrota do PSD que por falta de alternativas ao poder instalado simplesmente se dignaram a insinuar e a denegrir a imagem das pessoas que servem o concelho e o curioso é que os dois mal dizentes eram da Pampilhosa carlinhos e Miguel ferreira o ultimo agora vereador o outro antigo vereador. Assim vai este PSD, que assim nunca será uma alternativa credível ao PS, porque faz politica de pijama, de carnaval e as pessoas já sabem quem são e como brincam.


O que é uma pena porque a Mealhada precisa de uma oposição séria que saiba fazer oposição ao actual executivo camarário, porque só assim é que um executivo camarário pode corresponder às expectativas do povo, senão, adormece e por vezes comete erros de palmatória e de favorecimentos, porque as oposições servem para isso mesmo fiscalizar e quebrar a tendência para a inércia e unanimismo. Coisa que com estes dois vereadores será difícil, mesmo conhecendo mal a senhora vereadora da oposição, pois qualquer que seja o órgão de soberania tem de ter uma oposição forte, eficaz, dedicado à causa pública e, não pensar em seus anseios pessoais, algo que infelizmente o PSD neste momento vive, ou melhor os seus representantes, por isso os únicos a ficar com os cargos a que se candidataram nas listas do PSD tenha sido o número três e seis, porquê? Porque não dá dinheiro? Porque não correspondia às suas expectativas? Porque para eles, a vontade do povo não interessa?


Eu digo uma coisa e penso que não me engano, o povo que votou PSD depois do que está assistir, hoje não votaria igual, preferiria votar PCP, talvez aí tivesse quem os representa-se com o nível que este povo da Mealhada merece…


Posso ter sido repetitivo mas isto tem me incomodado muito nestes últimos tempos. Ver um concelho que é o meu tão mal representado politicamente sem podres alternativos com gente na oposição sem escrúpulos, pelo menos o senhor Miguel Ferreira, que vive da ironia, futilidade e sem ideias para mudanças, alternativas políticas, só espero que a senhora, aquela que era a nº 6 na lista do PSD seja ela a esperança de uma oposição digna de um grande partido como é o PSD.


Mais, que César fuja para bem longe, pois quem não é capaz de assumir as suas responsabilidades políticas não é capaz de nada na politica bem como na vida…



domingo, 8 de novembro de 2009

O2: A SUCTA E OS OFÍCIOS GERADOS...



A sucata sempre foi um negócio sujo.


Godinho, o empresário de Ovar que se revelou uma espécie de Soprano à portuguesa, introduziu algum humor no negócio da recolha de lixo, chamando à empresa O2.


No entanto, em vez de oxigénio, Godinho oferecia Mercedes topo de gama.


E os gestores públicos ajudavam-no a gamar nos concursos públicos.


E agora, os arguidos mantêm-se calados que nem Penedos (que são dois, pai e filho – daí, o plural).


Mas isto cheira-me a história mal contada.


Então não é que um dos arguidos se chama Chocolate Contradanças?


Alguém acredita que exista uma pessoa com um nome destes?


Faz lembrar o famoso militante do CDS, Jacinto Leite Capelo Rego, envolvido no negócio dos submarinos.


This is not good – it’s Godinho…

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MAÇONARIA NA MEALHADA



A maçonaria é uma associação de carácter universal, cujos membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade, é assim uma associação iniciática, filosófica, filantrópica e educativa. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliês ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."


Vai abrir nos próximos meses, na Mealhada, uma loja maçónica pertencente à Grande Loja Nacional Portuguesa – a obediência regular e tradicional masculina reconhecida pela Maçonaria Regular Continental. A loja mealhadense começará por incluir maçons naturais ou residentes no concelho da Mealhada ou na zona centro, que, no momento, se encontram associados a outras lojas espalhadas pelo país.
O maçon responsável pela criação de condições para abertura da loja, e o objectivo da abertura desta estrutura no concelho da Mealhada passa pelo facto de haver um número de maçons que o justifica e e esses manifestam vontade de a Mealhada o concelho escolhido na zona centro.

Haverá na Mealhada entre sete a quinze maçons estando, alguns deles, adormecidos – temporariamente sem actividade em nenhuma loja. A Maçonaria quer expandir a prossecução dos ideais e acolher mais pessoas da zona centro do país.

Ao que parece o interesse é acima de tudo, que a zona centro possa usufruir, também, da acção maçónica enquanto possibilidade de crescimento espiritual dos indivíduos.
Apesar de as actividades maçónicas serem normalmente reservadas, desta vez há um interesse na divulgação da informação da abertura da loja através da comunicação social e não só, isto porque há uma necessidade de desmitificar o que de errado se diz da Maçonaria e combater essa ignorância com o esclarecimento das pessoas.

Se podesse tambem seria Maçon...

Fonte : JM

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As Introspecções de Marcelo



Marcelo Rebelo de Sousa respondeu ontem à noite aos apelos para se candidatar à presidência do PSD reafirmando o que dissera antes - não é candidato porque não há condições para a unidade do partido - aproveitando para criticar a luta de facções.



No seu programa semanal na RTP1, Marcelo considera que não há condições para haver uma aproximação entre a facção próxima da actual líder, Manuela Ferreira Leite, que, para o professor, apenas pretende substituir uma cara por outra (Ferreira Leite pelo antigo líder), e a facção de Pedro Passos Coelho, candidato assumido à liderança, que, para Marcelo, desde que perdeu as directas para Ferreira Leite se têm comportado sempre como oposição à líder.


Marcelo deu a entender que só se candidatará se houver condições para a unidade. E isso passará pelo recuo de ambas as facções e da candidatura de Passos Coelho.



Marcelo agora vai para o seu programa fazer sessões de introspecção, é como se deitasse no divã do psicanalista e aí fizesse uma terapia diante dos portugueses que ainda têm a paciência de o ver e ouvir. É a sua nova versão de consulta no psiquiatra à borla. A pachorra dos portugueses que pague. Marcelo não quer ser candidato a PM, ele quer sim ser candidato a Belém, mas como Cavaco pretende fazer um segundo mandato o caminho de Marcelo é vedado. Enfim, este é o Marcelo visto por ele próprio na sua primorosa radiografia, com isso revela o carácter fragmentário e miserável do actual PSD, denuncia a sua fraqueza e incapacidade para meter na ordem duas facções do partido.


Perante tanta inconsistência política como poderá o analista ser candidato a um cargo de relevo no vértice do Estado?!


A Mealhada neste momento parece que precisa do mesmo, porque para arranjar um líder credível para o PSD Local, está e vai ser algo muito difícil...

domingo, 1 de novembro de 2009

PUBLICO...






Há quem se dedique à fraude e ao peculato enquanto outros brincam às conspirações.

Por entre muitos cidadãos impolutos, há quem troque a honra por euros ou comprometa a dignidade a troco de sinecuras. Não admira que no terreno pantanoso medrem os que, a troco de migalhas, percam a honra em atitudes dúbias ou conluios indecorosos.

Perante a deliquescência da honra não admira que um assessor de Belém se preste a ser estafeta para um recado, ou autor de uma cabala, apresentando-se em nome do PR para encomendar uma notícia ao director de um jornal. O primeiro chama-se Fernando Lima e o segundo José Manuel Fernandes, até ontem director do Público, onde fez a apologia de Bush, de Barroso e da invasão do Iraque, até se precipitar numa inventona que tinha em vista interferir nos últimos actos eleitorais e desacreditar o PS.

Enquanto o Fernando (Lima) passou de assessor principal para tarefas menores, à espera de que os portugueses se esqueçam da insinuação das escutas a Belém, que sabia serem falsas, o Fernandes foi continuando a destruir a credibilidade do Público até ao dia de ontem, quando escreveu um editorial heróico a seu respeito.

Fernando e Fernandes protagonizaram uma farsa que pôs em causa o prestígio da PR e a confiança na comunicação social. Fernandes disse que Fernando não era a única fonte em Belém, mostrando que há mais quem se preste a exonerar a honra das funções que ocupa.

O desprestígio que atingiu o primeiro dos órgãos da soberania só pode ser recuperado com outro inquilino e a confiança que mereceu o Público com Vicente Jorge Silva e Jorge Wemans não é compatível com a permanência do Fernandes no jornal. Mas, por enquanto, a ida para Bruxelas fica adiada e é ao serviço da Sonae que o Fernandes se vai manter. O Fernando continua na sombra enquanto o País espera que Cavaco esclareça a trapalhada em que se deixou envolver.

Somos obrigados a respeitar o PR mas não há Constituição que nos obrigue a confiar nele. Fernando e Fernandes contribuíram para o descrédito das instituições.