Uma entrevista vazia. Um candidato do PSD à câmara da Mealhada sem conteúdo. Um "Vira Casacas" como quase todo povo concelhio o apelida.
Um Homem sem propostas, que qualquer homem simples e com horizontes faria melhor nesta infeliz entrevista...mas, que diz quem teríamos para comandar os destinos do Concelho da Mealhada.
Felizmente temos um povo que conhece bem os seus
conterrâneos e não cai em armadilhas eleitorais e César terá que se contentar com uma pesada derrota, uma daquelas que
dificilmente, ele e os seus acompanhantes se esquecerão.
Só pergunto o PSD perdeu o tino? É que atacar Breda!...
“Tudo fiz para encontrar um candidato mais abrangente e menos polémico”, diz César Carvalheira, candidato do PSD à presidência da Câmara, numa entrevista ao nosso jornal, realizada antes de serem conhecidos os resultados das Legislativas. César Carvalheira diz ainda que Gonçalo
Breda Marques “tem prestado um péssimo serviço ao PSD”, que o partido não cumpriu a lei da paridade por “falta de mulheres com experiência política” e recusa-se a revelar se vai ou não assumir o cargo de vereador caso perca as eleições.
Mealhada Moderna (MM): Qual é o seu estado de espírito neste momento e o que é para si um bom resultado no próximo dia 11 de Outubro?
César Carvalheira (CC): Ganhar as eleições e é isso que vai acontecer no dia 11 de Outubro.
MM: Está portanto confiante na vitória?
CC: Tenho confiança absoluta, porque sinto que o concelho quer a mudança. Se vir declarações dos meus opositores, verifica que demonstram algum receio da minha candidatura. Miguel Felgueiras, candidato à Assembleia Municipal do PS, disse a determinada altura que a vitória do PS não eram favas contadas, aconselhando os socialistas a não me subestimarem.Repare que a partir do momento em que são conhecidos os candidatos começou a “campanha” dos almoços, dos jantares, dos transportes e dos apoios para aqui e acolá, à custa do povo do concelho. As pessoas hoje sabem bem o que querem e conhecem-me bem. E embora reconheça que uns gostam de mim e outros não, sei que a grande maioria vai votar em mim.
MM: A pergunta não é nova, mas não resisto a fazer-lha novamente… Esta é a oportunidade que esperava para fazer o ajuste de contas com o passado e vingar as derrotas de 1989 e de 1993?
CC: Não me candidato para me vingar de nada nem de ninguém. Todos conhecem as
circunstâncias em que perdi as eleições em 1993. Estavam todos contra mim e ainda assim tive a maior vitória de sempre do PSD na Mealhada.Hoje sinto que sou o melhor candidato, embora quando assumi a liderança do PSD nunca tenha pensado em encabeçar a lista. Tudo fiz para encontrar um candidato mais abrangente e menos polémico.
MM: Considera-se uma pessoa polémica?
CC: Considero. Só não é polémico quem não faz nada.
MM: Um vereador do seu partido, a quem retirou a confiança política, dizia que este acto eleitoral constituía também uma espécie de referendo à sua governação…
CC: Não queria falar desse vereador… Se esse vereador se olhasse ao espelho - como eu faço muitas vezes - estaria calado. Ele disse num plenário que aceitava e respeitava a minha candidatura e que não ia falar mais. Mas, como sabe, ao longo dos tempos quer nos jornais do concelho quer em jornais de fora, faz e diz aquilo que lhe apetece. E na Câmara não consegue ter nenhum vereador ao lado dele. Nestes últimos até já parece mais do PS do que do PSD…
MM: Gonçalo
Breda Marques tem prestado um mau serviço ao PSD?
CC: Um péssimo trabalho. Um homem que votou sempre contra o PS, que dizia que eram os piores e de um momento para o outro fica sozinho, a votar ao lado do Partido Socialista e a dizer que está tudo bem, alguma coisa se passa… que eu sei, mas não quero dizer.
MM: Como é que explica então que o partido o tenha convidado para integrar as listas à Assembleia Municipal?
CC: Convidei um vereador do PSD para fazer parte da lista à Assembleia Municipal, que foi o Dr. Carlos Marques, porque tenho que reconhecer que ele tem defendido o nome do PSD. Quanto ao vereador
Breda Marques não foi convidado por mim pessoalmente. Aceito que tenha sido convidado por outra pessoa. Essa pessoa se quiser na altura e no local próprio que conte a abordagem que lhe fez e o que ele respondeu…
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