A direita mais ferozmente contra o tamanho do Estado vê-se a braços com um problema:
por um lado, quer manter o seu discurso do Estado mínimo, bonito, ideologicamente ancorado, apelativo;
por outro, anda a descobrir que diminuir o Estado chateia imensa gente que vota.
É um problema. Veja-se o último exemplo: "Pedro Passos Coelho insistiu hoje, em Braga, na necessidade de se fazer a reforma urgente do sector empresarial do Estado, mas evitou falar de despedimentos na função pública".
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