São já um study-case, e será uma perda enorme se algum dia, queira Deus que não!, venham a finar-se...
Enquanto compraram, ao longo de décadas, tranquilamente, biliões de dólares de petróleo, à Líbia, à Arábia Saudita e ao Irão, para não nomear Angola ou a outro baluarte do liberalismo e da democracia acrisolada , como a Nigéria ou a Libéria, aquela rapaziada das TVs e das rádios, achava a coisa muito bem.
Também não me recordo das missas que terão mandado rezar pela conversão de tanto mouro...
Recebíamos o petróleo e eles forravam-se de petrodólares com que, depois, compraram as armas e as consciências de fornecedores, também eles completamente virgens. Todos!
Até aqui nada a censurar, não era?
Pois era!
Enquanto foi a Alemanha. a Itália, a França, a Holanda ou a América a trocar petróleo por armas e por munições, por bombas de todos os tamanhos e outros excelentes artefactos, nada bulia na quieta tranquilidade dos espíritos daquela rapaziada.
No entretanto, o nosso Governo e o perigoso Sócrates, de que é que haviam de se lembrar:
- Tentar equilibrar a tal balança de pagamentos e a conta da dívida externa ( Lembram-se dos que, todos os dias, nos gritam aos ouvidos quanto estamos falidos e "trabalhados"?), propondo a venda de serviços, colaboração na agricultura, na educação e, sem vergonha!, até lhes venderam uns computadores para crianças. Um horror!
Sócrates chegou até ao ponto de melhorar a nossa balança comercial com esses países, à custa de ignóbeis exportações de técnicos, da colaboração na construção de estradas, de hospitais e de barragens...
É pois urgente acabar com estes "compromissos e com estes colaboracionismos" com aqueles países produtores de petróleo, nem que em Portugal fique tudo à míngua de pão, mas orgulhosamente sós, novos cruzados, quimicamente puros!
Pelo menos enquanto o PS estiver no Governo.
Depois, logo se verá como se dá a volta à coisa...
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