Frau Merkel, que se devia ter abstido de contar contas que não são do seu rosário, acaba por não dizer nada de nada, porque só lhe mostraram o final do desfile de um samba de enredo, cujo refrão é a promiscuidade partido-governo regional-empresas, cantado e dançado por meia dúzia de famílias que se deram bastante bem com os fundos estruturais e com a ausência de incompatibilidades no Governo e no Parlamento regional.
E depois há o atraso e o subdesenvolvimento e a ausência de infra-estruturas, tudo recuperado nestes 30 e tal anos. Está bem, nós vamos fazer de conta que não conhecíamos Portugal continental nestes também 30 e tal anos, e fazer de conta que não sabemos quais foram as prioridades por detrás do milagre jardinista da "recuperação". Basta recordar aliás quando, há coisa de um mês se acabou o dinheiro, a quem Alberto João Jardim pagou – às empresas municipais e aos empreiteiros das obras do regime, e quem é que deixou para segundo plano – a comparticipação dos medicamentos à população. Prioridades.
Delicioso é ver Alberto João Jardim perguntar por que cargas de água a senhora lá no fim do mundo foi puxar como exemplo uma ilha perdida nos cus de Judas, como se não soubesse, como se não soubéssemos todos, e como se todos não soubéssemos que ele sabe quem foi a mosca que zumbiu um segredo na orelha da senhora uber alles.
O destino está[va] traçado nas estrelas, e os cavaquistas já só são anónimos. Isto devagar vai lá.
E depois há o atraso e o subdesenvolvimento e a ausência de infra-estruturas, tudo recuperado nestes 30 e tal anos. Está bem, nós vamos fazer de conta que não conhecíamos Portugal continental nestes também 30 e tal anos, e fazer de conta que não sabemos quais foram as prioridades por detrás do milagre jardinista da "recuperação". Basta recordar aliás quando, há coisa de um mês se acabou o dinheiro, a quem Alberto João Jardim pagou – às empresas municipais e aos empreiteiros das obras do regime, e quem é que deixou para segundo plano – a comparticipação dos medicamentos à população. Prioridades.
Delicioso é ver Alberto João Jardim perguntar por que cargas de água a senhora lá no fim do mundo foi puxar como exemplo uma ilha perdida nos cus de Judas, como se não soubesse, como se não soubéssemos todos, e como se todos não soubéssemos que ele sabe quem foi a mosca que zumbiu um segredo na orelha da senhora uber alles.
O destino está[va] traçado nas estrelas, e os cavaquistas já só são anónimos. Isto devagar vai lá.
José Simões
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