domingo, 26 de junho de 2011

NOVO GOVERNO VELHO GOVERNO!

O novo governo da direita representa o triunfo do radicalismo ideológico liberal. As finanças e a economia estão entregues a dois universitários teóricos e militantes do liberalismo económico mais radical.

A saúde ao melhor gestor dos interesses dos seguros médicos, a pessoa indicada para destruir com eficiência o Serviço Nacional de Saúde.

Dizem-se gente nova, mas não são.

São gente bem velha, apenas cópias daqueles Chicago boys que dirigiram o Chile durante a ditadura de Pinochet, e conduziram o Chile a uma miséria e a um sofrimento da esmagadora maioria da população nunca antes vistos, tudo isso a par de um enriquecimento escandaloso da clique económica e político-militar, levado a cabo pelo NORMAL FUNCIONAMENTO DO MERCADO e pela PILHAGEM.

O novo governo é a clique que irá impor a miséria e o sofrimento à maioria esmagadora da população através do mercado puro e duro ( isto é, do triunfo dos porcos, perdão, dos fortes) e da pilhagem.

Surpreende-me apenas a presença no meio deles de NUNO CRATO. Já não de Francisco José Viegas, um medíocre escritor menor, porque a política é o destino natural de um escritor falhado.

Cavaco diz que o governo merece respeito de todos.

Confesso que não tenho respeito por Cavaco, cuja mediocridade só tem paralelo na sua arrogância.

E os respeito que tenho por Cavaco é o mesmo que o novo governo velho me merece.

5 comentários:

Anónimo disse...

O Governo suspendeu o TGV Lisboa-Madrid. Fez bem.
O projecto precisa de ser repensado, sobretudo à luz das notícias que chegam de Espanha: ontem a Renfe suspendeu três trajectos do TGV, inaugurados em Dezembro de 2010. Por falta de passageiros: uma média de nove por viagem. Leu bem: nove!

A notícia, que no site do "Negócios" suscitou uma troca de galhardetes entre os adeptos do "sim" e do "não", devia ser motivo de reflexão em Portugal. Reflexão desapaixonada, coisa rara por estas paragens. Porque estamos perante um investimento pesadíssimo (mais de mil milhões só para a ligação Lisboa-Madrid), que não podemos pagar. Não apenas pelo custo do investimento, mas porque os défices de exploração seriam insustentáveis (uma CP multiplicada por dez…).

Mas voltemos aos troços suspensos. Bem podem os apoiantes do TGV dizer que a Renfe reforçou outro trajecto para Madrid. Isso não resolve nada: como se rentabiliza o investimento feito nas redes agora suspensas? E quem paga a sua manutenção para manter a linha utilizável?

O que se está a passar em Espanha, e o que se passa em Portugal (com algumas SCUT) confirma que houve muitos investimentos mal pensados nos últimos dez anos: os troços do TGV suspensos seriam deficitários mesmo que Espanha não estivesse em recessão; assim como algumas obras que construímos por cá… O que leva a colocar duas questões: porque as construíram? Foi só porque acreditaram na bondade dos projectos? Se calhar devia ser a Justiça a fazer estas perguntas…

pirandello disse...

Sou daqueles que faz visitas regulares pela bloguesfera local. Merecendo da minha parte a atenção que todos os blogues locais merecem, alguns, apesar de vincarem a sua matriz ideológica, a forma serena, elevada e o sentido ético como se exprimem são blogues de referência no panorama local.
Aceitará com certeza a constatação que o seu foge um pouco a este perfil. Dirá o senhor que é um homem livre, que é dono da sua opinião e que ninguém está vinculado a ela. É um facto, no entanto terá a noção que a forma radical como se exprime apenas terá eco em franjas muito pequenas.
Eu dou-lhe um exemplo: “Novo Governo, velho Governo”. Com sabe este Governo foi sufragado por mais de metade dos portugueses que votaram. Mais, este Governo está a cumprir um acordo assinado pelo partido com o qual o senhor se identifica. Não é verdade? Então? Porquê tanto azedume? A Democracia tem destas coisas, dá a liberdade de escolha e nem sempre a escolha é aquilo que nós queremos, paciência!
Para mim, na vida como na politica, glória para os vencedores, honra para os vencidos.
Com consideração.
Pirandello.

Anónimo disse...

Chegar ao trabalho e ter toda a informação do seu computador apagada. Foi isso que aconteceu aos funcionários dos gabinetes dos ministérios da Economia e Finanças na semana que antecedeu a tomada de posse do novo Governo, revela o jornal «i», na sua edição de quinta-feira.

Citando um funcionário do gabinete do ministério de Teixeira dos Santos, o jornal escreve que o Executivo de José Sócrates mandou fazer «delete» nos computadores. Os trabalhadores perderam o histórico dos emails profissionais, a lista de contactos foi limpa e os discos rígidos esvaziados.

A operação de limpeza foi executada pelo Ceger, entidade responsável pela gestão da rede informática do governo e depende da presidência do Conselho de Ministros.

A rede informática do governo reúne toda a informação interministerial, em circuito restrito. Segundo o jornal, toda a informação foi apagada, com excepção da agenda do Conselho de Ministros.

Nas Finanças, houve mesmo recolha física de computadores. Já na Economia, os computadores ficaram, mas os funcionários perderam o acesso à Internet durante dias.

Anónimo disse...

...A isto se chama SOLIDARIEDADE!
(à xuxialista, claro)

Anónimo disse...

...E criticaram tanto o Paulo Portas por alegadamente ter fotocopiado documentação do Ministério da defesa, antes de sair do ministério!
O Portas, esse, ao menos,não fez delete!